Economia e Política

BNDES desembolsa R$ 2,4 bilhões para obras da termelétrica GNA II

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) desembolsou R$ 2,4 bilhões à UTE GNA II como parte do contrato de financiamento assinado com o banco em 2021, no valor total de R$ 4 bilhões. A usina, que terá capacidade instalada de 1,673 GW quando concluída, vai operar a partir do gás natural. O projeto é controlado pelas empresas BP, Siemens Energy e Spic Brasil.

BNDES desembolsa R$ 2,4 bilhões para obras da termelétrica GNA II

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) desembolsou R$ 2,4 bilhões à UTE GNA II como parte do contrato de financiamento assinado com o banco em 2021, no valor total de R$ 4 bilhões. A usina, que terá capacidade instalada de 1,673 GW quando concluída, vai operar a partir do gás natural. O projeto é controlado pelas empresas BP, Siemens Energy e Spic Brasil.

Segundo comunicado oficial das empresas, os recursos recebidos serão utilizados para financiar o andamento das obras da usina, localizada no Porto do Açu e com previsão de início de operação comercial em janeiro de 2025. A UTE GNA I (1,338 GW), primeira usina do complexo termelétrico, também contou com financiamento do BNDES e iniciou sua operação comercial em setembro de 2021.

“Os dois projetos apoiados pelo BNDES (as UTEs GNA I e GNA II) são investimentos-âncora que possibilitarão a transformação do Porto do Açu num hub de gás, capaz de atrair novos investimentos em diversos outros segmentos que utilizam gás ou algum subproduto, como insumo energético. Nesse sentido, estão plenamente alinhados com a missão do Banco em prover financiamento para projetos estruturantes e com grande impacto para a sociedade como um todo”, explicou a diretora de Crédito a Infraestrutura do BNDES, Solange Vieira.

A implantação do projeto custará cerca de R$ 7 bilhões no total, compreendendo a construção da usina, composta por três turbinas a gás e uma a vapor, de uma subestação e de uma linha de transmissão de 500 kV para escoar a energia ao Sistema Interligado Nacional (SIN).

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Ainda segundo as empresas, cerca de 572 MW da usina serão gerados sem consumo adicional de gás, por meio da turbina a vapor. A usina também contará com uma unidade de dessalinização, que deve possibilitar que a operação da planta se baseie na utilização de água do mar. Além disso, estão previstos por volta de 10 mil novos empregos durante o período de obras.

“A GNA II será a maior e mais eficiente usina a gás do país, um empreendimento estruturante que vai gerar milhares de empregos e trará mais segurança e resiliência ao sistema. Sem dúvidas, a nossa estrutura acionária robusta, somada à já comprovada capacidade de execução de grandes projetos do time GNA, sem deixar de lado o compromisso com o desenvolvimento sustentável, foram fatores determinantes para a obtenção destes recursos”, disse Bernardo Perseke, CEO da GNA.

 Para abastecer as usinas, está em operação um Terminal de Regaseificação de GNL, onde está atracada a FSRU BW Magna, embarcação com capacidade para armazenar e regaseificar até 28 milhões de m3 de gás por dia.