A AES Brasil e Ferbasa assinaram um memorando de entendimento para estudar a viabilidade de negócio envolvendo o parque eólico BW Guirapá, de propriedade da empresa baiana fabricante de ferroligas. Localizado entre os municípios de Pindaí e Caetité, no sudoeste da Bahia, o complexo conta com 170 MW de capacidade instalada.
O comunicado da Ferbasa não explica qual seria o “negócio”, mas afirma que os estudos estão dentro de sua estratégia de buscar competitividade por meio de diálogos e tratativas comerciais com players do setor de energia, “recebendo propostas para parcerias de diversas naturezas.”
O potencial negócio foi antecipado pelo TC Mover, que informou em reportagem que a Ferbasa decidiu colocar o parque eólico à venda, devido à complexidade da gestão operacional da geração renovável, que não faz parte dos seus negócios principais e não tem mostrado bons resultados. Após a publicação da reportagem, a Ferbasa informou que assinou o memorando de entendimento com a AES Brasil. A geradora de energia, por sua vez, enviou comunicado ao mercado afirmando que “está constantemente avaliando oportunidades no mercado que estejam alinhadas à estratégia de crescimento em energia renovável.”
No resultado do terceiro trimestre deste ano, a Ferbasa reportou retração de 0,9% na geração líquida de energia na comparação anual, para 84,4 MW médios, abaixo dos 90,2 MW médios contratados para o trimestre.