Eficiência energética

ONS prevê investimentos de R$ 60,7 bi para escoamento de energia no SIN

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) divulgou nesta segunda-feira, 2 de janeiro, os resultados do estudo do planejamento da operação para o setor elétrico para o ciclo de 2023 a 2027, projetando R$ 60,7 bilhões em investimentos associados a obras nesse período, alta de 254% ante o previsto para o intervalo de 2022 a 2026, de 24 bilhões.

ONS prevê investimentos de R$ 60,7 bi para escoamento de energia no SIN

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) divulgou nesta segunda-feira, 2 de janeiro, os resultados do estudo do planejamento da operação para o setor elétrico para o ciclo de 2023 a 2027, projetando R$ 60,7 bilhões em investimentos associados a obras nesse período, alta de 254% ante o previsto para o intervalo de 2022 a 2026, de 24 bilhões.

Cinco estados brasileiros representam 80% desses investimentos futuros, são eles: Bahia (R$ 13,6 bilhões), Minas Gerais (R$ 13,1 bilhões), Maranhão (R$ 10,3 bilhões), Goiás (R$ 8,5 bilhões) e Piauí (R$ 4 bilhões). 

Segundo o Plano de Ampliações e Reforços de Transmissão do Sistema Interligado Nacional (PAR) e do Plano de Operação Elétrica (PEL) de 2022, do montante total, R$ 55,7 bilhões são referentes a novas obras, sobretudo à ampliação da capacidade de escoamento. Enquanto R$ 3,5 bilhões foram objeto do leilão de transmissão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), realizado em dezembro.   

O conjunto de novas edificações indicados no ciclo do PAR/PEL 2022 inclui a construção de cerca de 16 mil quilômetros de novas linhas de transmissão e 34 mil MVA de acréscimo de capacidade de transformação em subestações novas e existentes, aumentando em 10% as extensões das linhas de transmissão e de 9% na potência nominal instalada em transformadores da rede básica e da rede básica de fronteira, em relação à rede já presente, informa o ONS. 

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O capital aplicado na rede de transmissão deve colaborar para a expansão da geração eólica e solar fotovoltaica na região Nordeste e em Minas Gerais, que requer a adequação da infraestrutura para o escoamento dos excedentes energéticos para os demais subsistemas do Sistema Interligado Nacional (SIN).  

“Com a maior penetração de renováveis na matriz de energia elétrica brasileira é fundamental a coordenação da entrada em operação dessas novas fontes com o sistema de transmissão”, diz o operador, no sumário executivo do PAR/PEL

A previsão de capacidade instalada do SIN no ciclo deve totalizar 208,4 GW com um incremento de aproximadamente 5,2 GW nas usinas termelétricas convencionais e nucleares, passando a 30,5 GW, e de cerca de 15,8 GW nas usinas a biomassa, eólica e solares, totalizando 60,4 GW. 

Já a estimativa de carga máxima do Sistema Interligado Nacional para o horizonte de 2027 está prevista em 111.032 MW, crescimento previsto na ordem de 18% quando comparado a carga verificada em 2022, de 94.126 MW.   

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