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Com alta nos lucros, estatais batem recorde na distribuição de dividendos em 2022 – Edição da Manhã

O jornal O Globo informa que os lucros das estatais brasileiras dispararam em 2022, levando as empresas de capital aberto controladas pelo governo a distribuir um montante recorde de dividendos no ano passado.

Um levantamento feito pelo head comercial da TradeMap, Einar Rivero, mostra que, somente nos três primeiros trimestres de 2022, as cifras superaram as marcas dos anos anteriores, com destaque para a Petrobras. Até setembro, foram pagos R$ 188,6 bilhões em dividendos da Petrobras, Banco do Brasil, BB Seguridade, Caixa Seguridade, Banco da Amazônia e Banco Nord Brasil.

Caso o montante pago pela Eletrobras — privatizada por meio de uma capitalização no ano passado — fosse considerado, o total subiria para R$ 189,5 bilhões.

Em 2021, todas essas empresas pagaram juntas menos da metade disso: R$ 87,9 bilhões. Em 2020, a quantia foi ainda menor, somente R$ 22,9 bilhões pagos a acionistas, entre eles o governo federal. A expectativa é que, com a divulgação dos balanços do quarto trimestre de 2022, os dividendos pagos no exercício do ano passado superem R$ 200 bilhões.

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Décio Oddone, presidente da Enauta, assume núcleo de energia do Cebri

O presidente da Enauta, Décio Oddone, ex-diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), assume a partir deste mês o núcleo de energia do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri).

Segundo a entidade, Oddone vai supervisionar as atividades do núcleo de trabalho da instituição, com foco em inserção energética e protagonismo do Brasil em um momento de transformação e ampliação do papel do setor, globalmente. Também integram o núcleo de energia do Cebri a pesquisadora sênior Rafaela Guedes, que é gerente-executiva de responsabilidade social da Petrobras, e Gregório Araújo, pesquisador sênior do Cebri e gerente de reflorestamento e projetos ambientais da Petrobras. (Valor Econômico)

Ibram e mineradoras vão doar R$ 1 milhão para reparação de patrimônio danificado

O Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) informou que a entidade, juntamente com empresas associadas, irão doar R$ 1 milhão para ajudar na reparação do patrimônio público dos Três Poderes (Congresso Nacional, Palácio do Planalto e Supremo Tribunal Federal), depredados no domingo (8/1) durante a invasão de terroristas bolsonaristas.

Em comunicado, o instituto destacou que “o setor mineral e as empresas que o compõem querem, com essa doação, demonstrar à sociedade que a democracia deve ter o apoio de todos”. “Trata-se de um gesto simbólico para reafirmar nosso compromisso com a Democracia”, destacou a nota, assinada por Raul Jungmann, presidente-executivo da entidade. (Valor Econômico)

PANIORAMA DA MÍDIA

Balanço e desdobramentos do atos violentos e depredações ocorridos em Brasília no domingo (8/1) seguem como principal destaque da mídia nesta terça-feira (10/1).

O jornal O Globo informa que a Polícia Federal prendeu 1.500 pessoas em Brasília que serão indiciadas sob acusação de terrorismo e outros crimes. Os financiadores dos atos são investigados.

Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo ressalta que acampamentos de extremistas na frente de instalações militares por todo o país começaram a ser desmontados.

Valor Econômico: Em uma reação coordenada em defesa da democracia, integrantes das cúpulas dos três Poderes reuniram-se na manhã de segunda-feira (9/1) para repudiar os ataques terroristas contra o Palácio do Planalto, o Supremo Tribunal Federal e o Congresso Nacional, no domingo, por apoiadores radicais do ex-presidente Jair Bolsonaro. “Estamos unidos para que as providências institucionais sejam tomadas, nos termos das leis brasileiras”, diz a nota assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pela presidente do STF, Rosa Weber, pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) e pelo presidente em exercício do Senado, Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB).

Folha de S. Paulo: Legalidade reage com retirada de acampados e detenções.