Distribuição

Energia injetada pelas distribuidoras da Neoenergia encolhe 1,2% em 2022

As distribuidoras da Neoenergia (NEOE3) registraram uma retração de 1,8% na energia injetada no quarto trimestre do ano passado na comparação com o mesmo período de 2021, em 19.350 GWh. Segundo a companhia, o desempenho foi reflexo das menores temperaturas e maiores chuvas no período, além do crescimento das instalações de geração distribuída.

Energia injetada pelas distribuidoras da Neoenergia encolhe 1,2% em 2022

As distribuidoras da Neoenergia (NEOE3) registraram uma retração de 1,8% na energia injetada no quarto trimestre do ano passado na comparação com o mesmo período de 2021, em 19.350 GWh. Segundo a companhia, o desempenho foi reflexo das menores temperaturas e maiores chuvas no período, além do crescimento das instalações de geração distribuída.

Em 2022, a energia total injetada, que considera os mercados cativo e livre, mais perdas, encolheu 1,2%, a 76.107 GWh.

No ano, o pior desempenho foi da Cosern (queda de 4,79%), seguida pela Neoenergia Pernambuco (-2,8%), pela Neoenergia Brasília (-2,73%) e pela Elektro (-0,22%). Houve aumento no consumo da Coelba, de 0,53%.

A geração renovável da Neoenergia caiu 10,7% no trimestre, a 2.757 GWh, e aumentou 23,47% no ano, a 14.737 GWh. A retração nos últimos meses do ano foi devido à queda da geração hidrelétrica. Já a geração das eólicas do grupo avançou 32,85% no trimestre e 66,15% em 2022.

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Segundo a companhia, isso aconteceu devido a entrada em operação comercial parcial do Complexo Eólico de Oitis no terceiro trimestre do ano passado. A geração hídrica no fim de 2022, por sua vez, foi pontualmente afetada negativamente pela menor afluência.

Em relatório enviado a clientes, os analistas Carolina Carneiro e Rafael Nagano, do Credit Suisse, afirmaram esperar que os resultados financeiros da companhia no último trimestre de 2022 sejam afetados negativamente pela performance fraca das distribuidoras.

Os números, porém, devem ser parcialmente compensados pela forte geração eólica.

“Em qualquer cenário, esperamos a continuação do ‘turnaround’ das unidades Celpe, Coelba e Brasília, cujos resultados podem melhorar se a companhia conseguir entregar custos gerenciáveis menores e reduzir os níveis de perdas, assim como as provisões para inadimplência”, escreveram os analistas.