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Tolmasquim será diretor de transição energética e descarbonização da Petrobras, dizem fontes – Edição da Manhã

Mauricio Tolmasquim, coordenador executivo do grupo técnico de Minas e Energia na transição do governo, no fim do ano passado, foi indicado pelo futuro presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, para ocupar a diretoria executiva de transição energética e descarbonização da estatal, segundo fontes do Valor Econômico. De acordo com a reportagem, a diretoria ainda não existe e será criada no novo governo, dentro da estratégia de expandir a atuação da companhia na transição para uma economia de baixo carbono.

Tolmasquim foi presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) de 2006 a 2015 e, recentemente, atuava como professor da escola de engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ). O executivo contribuiu nas discussões sobre o modelo de leilões de energia elétrica no país e nos estudos que definiram as contribuições nacionalmente determinadas (NDCs) submetidas pelo Brasil ao Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima, no contexto das discussões sobre as metas climáticas para o cumprimento do Acordo de Paris.

Ainda de acordo com a reportagem do Valor, ele deve passar a integrar a diretoria da Petrobras depois que Prates assumir a presidência, o que ainda não tem data para ocorrer. O nome do futuro presidente ainda passa por análises internas de adequação na estatal, procedimento previsto para todos os executivos que queiram assumir vagas no alto escalão da empresa. A expectativa é que também ocorram mudanças nas outras diretorias da Petrobras, hoje ocupadas por executivos indicados no governo Jair Bolsonaro (PL).

Celesc elege Vitor Lopes como diretor-presidente da companhia

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O conselho de administração das Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc) aprovou por maioria, ontem (20/1), a indicação de Vitor Lopes Guimarães para ocupar o cargo interinamente de diretor-presidente da companhia. Também foi eleito, por unanimidade, Glauco José Côrte como novo presidente do conselho. Côrte assume o cargo após João Eduardo Noal Berbigier renunciar à posição no último dia 12, quando a indicação de Lopes para a presidência da companhia não alcançou a maioria qualificada dos votos. As informações são do Valor Econômico.

Sun Mobi levanta R$ 23 milhões para construção de nova usina solar em São Paulo

A Sun Mobi, que atua no segmento de serviço de assinatura de energia solar no país a partir de usinas de geração remota, acaba de viabilizar um investimento de R$ 23 milhões para a construção de uma nova usina fotovoltaica na cidade de Taubaté, interior de São Paulo, com aporte feito pela GET Energy Trading, sócia investidora da empresa.

Com inauguração prevista para o segundo semestre de 2023, o empreendimento, de 5 megawatts (MW), integra o plano estratégico da Sun Mobi de democratizar ainda mais o acesso à tecnologia fotovoltaica para consumidores de 28 municípios do estado paulista dentro da área de concessão da EDP São Paulo, incluindo Taubaté, Guarulhos e Mogi das Cruzes.

Com duas usinas fotovoltaicas em operação nas cidades de Porto Feliz (SP) e Araçoiaba da Serra (SP), que estão conectadas no sistema de distribuição da CPFL Piratininga e possuem 5,4 MW no total, a Sun Mobi já atende 27 cidades do Interior de São Paulo e Baixada Santista e fornece energia solar por assinatura para quase 400 unidades consumidoras do estado paulista. (blog Canal Executivo)

PANORAMA DA MÍDIA

A reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com comandantes das Forças Armadas, ontem (20/1), é o principal destaque da edição deste sábado da mídia impressa.

O jornal O Globo informa que o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, afirmou que os militares estão cientes que o governo poderá adotar punição a integrantes das tropas que eventualmente tenham a participação comprovada nos atos golpistas. O ministro, contudo, disse que o assunto não foi tratado no encontro de ontem.

Múcio destacou que, com o encontro, Lula buscava recuperar a confiança das Forças Armadas. Por isso, antecipou uma conversa que planejava fazer em fevereiro e sabe ser de interesse direto dos militares: recursos para projetos estratégicos. (O Estado de S. Paulo)

No encontro, foi feita a avaliação de que o orçamento disponível para a Defesa não é suficiente para o que a cúpula militar quer e precisaria para desenvolver projetos. Nesse sentido, ficou acordado que, na próxima terça-feira (24/1), Múcio e o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSD), que é também ministro da Indústria e Comércio, vão criar um grupo para acolher propostas que possam gerar recursos extraordinários para a área. Falou-se ainda na reunião sobre a necessidade de investir em estaleiros e produzir navios. (Folha de S. Paulo)