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CCEE está pronta para certificar possíveis vencedores brasileiros do primeiro leilão global de hidrogênio renovável – Edição da Manhã

Em 2023, a Alemanha sediará o primeiro leilão global de Hidrogênio Verde (H2V). Organizado pela H2Global, o certame negociará os produtos derivados do processo de produção do gás hidrogênio, como a amônia verde, metanol verde e combustível de aviação sustentável baseado na eletricidade (na sigla em inglês e-SAF).

A expectativa é que esse primeiro certame movimente interessados em todo o mundo e, como certificadora de Hidrogênio, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) lançou uma carta aberta aos possíveis interessados do mercado brasileiro em participar da operação. A organização atuará como apoiadora estratégica das empresas interessadas em participar do leilão e certificadora no caso dos possíveis vencedores.

Para participação no leilão, os proponentes devem apresentar um conjunto de documentos para que sejam qualificados na primeira etapa do processo. De acordo com as orientações do edital do leilão, todos os documentos precisam ser apresentados em alemão. As versões da carta aberta divulgada pela CCEE em português, inglês e alemão podem ser acessados pelos agentes por meio de link disponível no site da Câmara de Comercialização.

Produção de petróleo estimulará o desenvolvimento da Margem Equatorial

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A Petrobras está próxima de iniciar suas atividades exploratórias na Margem Equatorial, que vai do Amapá ao Rio Grande do Norte, e seus técnicos avaliam que a produção de petróleo estimulará o desenvolvimento econômico de todos os estados compreendidos nessa faixa. Para a Bacia Pará-Maranhão há a previsão de perfuração de dois poços, a partir de 2026.

Essas informações foram apresentadas pelos gestores da Petrobras em palestras na Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA), na última quarta-feira (1º/2), e na Associação Comercial do Pará (ACP), no dia seguinte.

A Petrobras investirá US$ 2,9 bilhões nos próximos 5 anos, para a perfuração de 16 poços na Margem Equatorial, com início a partir do 1º. trimestre de 2023, conforme o seu Plano Estratégico 2023-2027. (Fonte: Agência Petrobras)

Deputados articulam proposta que tira autonomia de agências reguladoras

O jornal O Globo informa que os deputados querem aproveitar as discussões do Congresso Nacional sobre a proposta do atual governo que reestruturou os ministérios e retirar a autonomia das agências reguladoras. Uma emenda do deputado Danilo Forte (União-CE) à medida provisória (MP) 1.154 transfere o poder decisório das diretorias colegiadas dos órgãos reguladores para os ministérios.

A MP criou e reestruturou os ministérios e precisa ser votada pelos parlamentares em até seis meses. Na visão de especialistas ouvidos pela reportagem, a mudança pode afetar investimentos em áreas como a infraestrutura, um dos setores mais sensíveis da economia, onde há necessidade de aportes, mas que depende de segurança regulatória para obter recursos.

A reportagem explica que a emenda mexe nas leis das agências e transfere o poder normativo dos diretores para conselhos e secretarias ligadas aos ministérios setoriais, compostos por representantes do governo, das empresas, dos consumidores e universidades. Os conflitos seriam submetidos a um órgão administrativo “independente”.

Ainda de acordo com a reportagem, o papel das agências ficaria restrito à fiscalização dos serviços prestados aos usuários e punição das empresas que descumprirem as regras. Danilo Forte disse que ainda não discutiu o teor da emenda com líderes dos partidos. Mas que há um mal-estar generalizado com as decisões de algumas agências, como da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), no caso da cobrança pelo despacho da bagagem e que o Congresso tentou derrubar várias vezes. E, também, no caso da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Houve embate no ano passado sobre tarifas de transmissão de energia no Nordeste.

A emenda de Danilo Forte tem o respaldo da Frente Parlamentar de Empreendedorismo (FPE), que integra cerca de 200 deputados. O parlamentar foi presidente do grupo no ano passado

Aumentar oferta de gás nacional é fundamental para a reindustrialização do Brasil

Esse é o tema de artigo assinado por Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de infraestrutura (CBIE), para a edição de hoje (4/2) do jornal O Estado de S. Paulo. Em seu artigo, Adriano Pires aborda a possibilidade do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) financiar o trecho Buenos Aires-Santa Fé do gasoduto Nestor Kirchner, trazendo gás natural do campo de Vaca Muerta, na região de Neuquén, na Argentina, para o Sul do Brasil.

O articulista analisa aspectos econômicos, políticos e ambientais envolvendo o gasoduto argentino e pondera que aumentar a oferta de gás nos próximos anos é fundamental para promover a reindustrialização do Brasil. E como aumentar no curto prazo? A essa pergunta, ele responde: “Com o crescimento da produção onshore e a redução da reinjeção de gás na Bacia do Amazonas e no pré-sal”.

Para o presidente do CBIE, o aumento da oferta nacional de gás, incluindo o biogás, como prioridade, mais o argentino, o boliviano e o gás natural liquefeito (GNL), permitirá o crescimento do mercado com a construção de térmicas e o atendimento do setor químico, siderúrgico, cerâmico, vidreiro, possibilitando, também, a construção de plantas de fertilizantes.

PANORAMA DA MÍDIA

O Estado de S. Paulo: Americanas afasta diretoria em tentativa de blindar investigação. A Americanas decidiu afastar seis executivos e diretores da área financeira e contábil da companhia e de suas controladas nesta sexta-feira (3/2), para evitar que eles “contaminem” as investigações sobre o rombo bilionário que levou a varejista a pedir recuperação judicial. O

Estadão apurou que todos foram convocados para uma reunião às 17 horas em que foram comunicados da dispensa. O período em que ficarão fora da companhia ou mesmo o retorno deles está condicionado à apuração das investigações.

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O Globo: Governo cede para aprovar primeira proposta de Haddad. Ainda incerto de qual será o tamanho de sua base aliada, o governo negocia suavizar a medida provisória que trata dos julgamentos no Carf, o tribunal da Receita que analisa recursos contra cobranças de dívidas com o Fisco. A pauta é a primeira votação econômica importante do governo Lula no Congresso.

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Folha de S. Paulo: Governo Lula negocia cargos com centrão e acena com emendas. Auxiliares do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já deram início às negociações com os principais partidos que foram aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Líderes de Republicanos, PP e até PL abriram o canal com a articulação política do governo petista, apresentaram pedidos de cargos de segundo e terceiro escalões, e, em troca, prometeram ao Palácio do Planalto votos de parte de cada bancada.