O BNDES aprovou o financiamento de R$ 140 milhões para ampliação da eficiência energética-ambiental e certificação dos processos produtivos de duas plantas de biocombustíveis no Mato Grosso do Sul e em São Paulo.
Do montante, R$ 100 milhões serão destinados para fábrica mato-grossense de etanol de milho da FS Bioenergia, e os outros R$ 40 milhões serão aplicados na unidade sucroenergética da Alcoeste, localizada no município paulistano de Fernandópolis.
“O desenvolvimento do programa RenovaBio tem o mérito de reconhecer e remunerar a eficiência energética, além de reduzir emissões de gases de efeito estufa durante todo o processo de produção, comercialização e utilização, dos biocombustíveis, gerando maior sustentabilidade ao mercado dos combustíveis verdes e renováveis, aprimorando resultados”, disse Luis Antonio Arakaki, diretor-presidente da Alcoeste.
Os financiamentos aprovados estão enquadrados no novo formato do Programa BNDES RenovaBio, que reduziu as taxas de juros em dezembro do ano passado e passou a adotar metas de redução de emissões de carbono de acordo com o estágio de eficiência de cada empresa.
A expectativa do banco é que, com esse conjunto de operações, as empresas alcancem a emissão de CBIOs correspondentes a 3,4 milhões de toneladas de carbono evitados por ano, equivalente ao plantio anual de 23,8 milhões de árvores.
Desde 2021, a iniciativa do BNDES conta com 12 operações e mais de R$ 1 bilhão em financiamentos. Os apoios financeiros estão inseridos na Política Nacional de Biocombustíveis (RenovaBio), do Ministério de Minas e Energia (MME).
“O estímulo ao aumento da eficiência energético-ambiental na produção de biocombustíveis alinha-se ao compromisso do governo atual com uma efetiva agenda ambiental, retomando o RenovaBio como instrumento fundamental para a descarbonização da nossa matriz de combustíveis, gerando incentivos para quem oferta e garantindo maior previsibilidade para quem compra”, afirmou Pietro Mendes, secretário de Petróleo, Gás natural e Biocombustíveis do MME.