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Maurício Tolmasquim assume área responsável por plano estratégico da Petrobras – Edição do dia

O portal EPBR informa que Maurício Tolmasquim assumiu como gerente executivo de Estratégia da Petrobras, área responsável por elaborar os planos plurianuais de investimento e planejamento de longo prazo da companhia. Trata-se de uma gerência executiva ligada à presidência da Petrobras. Ele vai substituir Eduardo Bordieri, que comandou a gerência desde o fim de 2021 e se aposentou da companhia, em março.

Mestre em engenharia de planejamento energético pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Maurício Tolmasquim é professor titular da COPPE/UFRJ. Ele foi presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), estatal de planejamento vinculada ao Ministério de Minas e Energia (MME), de 2004 a 2016, nos governos Lula e Dilma Rousseff. Também foi secretário executivo de Minas e Energia.

Tolmasquim tem participado ativamente dos debates sobre transição energética, estratégia em que o novo comando da Petrobras tem indicado a necessidade de reposicionamento da companhia.

Eletrobras firma acordo com Alupar para assumir controle acionário do Linhão de Roraima

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O Valor Econômico informa que a Eletrobras e a Alupar firmaram acordo que prevê compra da participação da ex-estatal de energia no chamado Linhão de Roraima. As empresas firmaram acordo de acionistas na Sociedade de Propósito Específico (SPE) Transnorte Energia, que detém a concessão da linha de transmissão 500 kV, Circuito Duplo, Manaus-Boa Vista.

Segundo a Eletrobras, o acordo prevê o aumento progressivo da participação da Eletronorte (subsidiária da ex-estatal) na SPE nos próximos anos, “observadas as anuências que se fizerem necessárias, com uma opção de compra do empreendimento após sua entrada em operação”. Atualmente, a Eletronorte possui 49% de participação na SPE e a Alupar, 51%.

A reportagem explica que o Linhão de Roraima foi leiloado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em 2011, mas a implantação ficou travada por muitos anos por causa de restrições ambientais. Parte da linha atravessaria terras indígenas. Em outubro do ano passado, foi firmado acordo judicial para viabilizar a construção da linha, que possui 715 quilômetros de extensão.

Fartura de água reativa usinas de Paulo Afonso

Reportagem do portal Energia Hoje ressalta que a hidrologia favorável dos períodos úmidos 2021/2022 e 2022/2023, além de trazer conforto ao abastecimento de energia elétrica feito pelo Sistema Integrado Nacional (SIN), independentemente de controvérsias geradas pelas sobreposições de fontes em relação à rede de transmissão existente, fez despertar de um longo sono quatro das cinco usinas hidrelétricas do rio São Francisco que compõem o Complexo Paulo Afonso.

Com capacidade de geração total de 4.279,6 MW, o complexo é formado pelas usinas Paulo Afonso I, ou PA-I (180,01 MW), PA-II (443 MW), PA-III (794,2 MW), PA-IV (2.462,4 MW) e Apolônio Sales (ex-Moxotó, 400 MW). Durante sete anos, de 2013 a 2019, conforme informação da própria Eletrobras Chesf, titular das concessões, somente Paulo Afonso IV gerou energia, exceto em momentos pontuais das demais. Das cinco, quatro ficam na Bahia e Moxotó, em Pernambuco, mas dentro do mesmo conjunto.

De acordo com a Eletrobras, a paralisação prolongada de quatro das cinco usinas do complexo foi forçada pela crise hídrica que assolou a Bacia do São Francisco, principalmente de 2013 a 2019, com redução progressiva da vazão mínima do reservatório de Sobradinho (BA), regulador da cascata do médio e baixo São Francisco. Ainda de acordo com a reportagem, ao longo do período mais crítico, a vazão mínima do reservatório, que era de 1.300 m3/s, foi sendo progressivamente reduzida, até chegar a 550 m3/s, inviabilizando o aproveitamento adequado da cascata de usinas.

A Eletrobras Chesf ressaltou que durante o período em que as quatro usinas ficaram paralisadas, suas unidades geradoras estiveram permanentemente disponíveis para gerar energia, segundo as diretrizes do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). 

Número de parques eólicos no país deve ser recorde neste ano, segundo Abeeólica

Reportagem da Agência Brasil destaca que o Brasil registra, até fevereiro deste ano, 890 parques eólicos instalados em 12 estados brasileiros. Eles somam 25,04 gigawatts (GW) de capacidade instalada em operação comercial, que beneficiam 108,7 milhões de habitantes.

Desse total, 85% estão na região Nordeste. De acordo com a Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), até 2028 o Brasil terá 44,78 GW de capacidade instalada desse tipo de energia, cuja participação na matriz nacional atinge, atualmente, 13,2%. De acordo com a associação, a eólica já responde hoje por 20% da geração de energia que o país precisa.

No ano passado, o setor bateu recorde de 4 GW instalados e, para este ano, a presidente executiva da Abeeólica, Elbia Gannoum, espera atingir novo recorde, superando esse marco. “Encerrando 2023, estaremos com 29 GW de capacidade instalada. Essa é a nossa previsão em termos de potência.”

Transmissão: Taesa assina contratos de concessão dos lotes 3 e 5

A Taesa divulgou na sexta-feira (31/3) que assinou contratos de concessão dos lotes 3 e 5 referentes ao leilão de transmissão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Como parte do valor do investimento do lote 5, a companhia realizou o pagamento da indenização de R$ 870,6 milhões à concessionária anterior, passando a realizar toda a operação e manutenção do lote 5.

“Como subsidiária integral da Taesa, este empreendimento garante o recebimento de 72,2% da sua Receita Anual Permitida (RAP) total, equivalente a R$ 121,1 milhões. Uma vez concluídas as obras de revitalização, cujo prazo regulatório para conclusão é de 60 meses, serão acrescentados os 27,8% remanescentes da sua RAP total para a companhia”, explicou o comunicado.

O lote 5 é chamado de Saíra e fica situado entre Rio Grande do Sul e Santa Catarina, com extensão já construída de 743 km de linha e três subestações, sendo a SE Garabi uma conversora denominada de back-to-back que possibilita a exportação e importação de energia elétrica para Argentina. O lote 3 é chamado de Tangará e fica situado nos estados do Maranhão e Pará, com 279 km de extensão sendo 72 km de circuito duplo. (Agência CMA)

Preço do petróleo dispara e fecha com alta acima de 6% após corte surpresa na produção da Opep+

Os preços do petróleo subiram ontem (3/4), registrando o maior aumento diário em quase um ano, depois que um anúncio surpresa da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (Opep+) para cortar mais produção sacudiu os mercados. A Opep+, incluindo a Rússia, abalaram os mercados ao anunciar cortes extras na produção de cerca de 1,16 milhão de bpd (barris por dia) no domingo (3/4). (Folha de S. Paulo)

Os preços dos contratos futuros do petróleo subiram mais de 6%. O preço para o contrato para junho do petróleo tipo Brent subiu 6,31%, negociado a US$ 84,93, o barril. Já o preço do contrato para maio do tipo WTI avançou 6,28%, cotado a US$ 80,42, o barril. A decisão da Arábia Saudita, Iraque, Emirados Árabes Unidos, Kuwait, Argélia, Omã e Rússia valerá a partir do próximo mês até o fim do ano. (O Globo)

Alta do petróleo no exterior joga pressão em nova diretoria da Petrobras

Reportagem da Folha de S. Paulo destaca que a escalada das cotações do petróleo após anúncio de corte na produção por países exportadores eleva a pressão sobre a diretoria da Petrobras, que tomou posse na última sexta-feira (31/3) tendo como uma de suas missões alterar a política de preços da companhia.

De acordo com a reportagem, diante do risco de novos aumentos, sindicatos e aliados do governo reforçaram o pleito por mudanças nessa política, que é baseada no conceito de paridade de importação, que simula quanto custaria para importar os produtos.

Mantido o modelo atual, a expectativa do mercado é que a estatal se veja forçada a repassar a alta nas cotações em um momento já de pressão nos preços pela alta dos impostos estaduais. Ontem (3/4), as ações da empresa subiram nas bolsas, diante da perspectiva de ganhos com o petróleo mais caro.

Petrobras reduz preço do combustível de aviação em 5,71% em dia de alta internacional

Em um dia em que o preço do petróleo registrou o maior aumento diário em quase um ano, refletindo o anúncio repentino da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) de cortar a produção em 1 milhão de barris por dia, no Brasil as companhias aéreas ganharam um certo alívio. A Petrobras anunciou uma redução de 5,71% no querosene de aviação (QAV).

Ainda assim, o combustível usado para abastecer aviões acumula alta de 153% em relação a abril de 2020, início da pandemia — o que tem se refletido no preço das passagens. (O Globo – coluna ‘Capital’)

Brasil não pode mais ficar refém de decisões arbitrárias da Opep, diz ministro de Minas e Energia

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, escreveu, em publicação no Twitter, ontem (3/4), que o Brasil não pode mais ficar “refém” de decisões arbitrárias da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). Silveira defendeu que o Brasil ocupe seu papel estratégico para reduzir o poder de influência de grandes produtores no mercado internacional.

A declaração aconteceu logo após a Opep+ confirmar que alguns de seus integrantes reduzirão sua oferta em 1,16 milhão de barris por dia a partir de maio e até o fim de 2023. (O Estado de S. Paulo)

Petrobras vai ampliar produção de gás na região Nordeste

A Petrobras vai ampliar a produção de gás nacional na região Nordeste, com o início do processo de contratação para afretamento de dois navios-plataforma, destinados ao projeto Sergipe Águas Profundas, na Bacia de Sergipe-Alagoas, a cerca de 100 km da costa.

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, disse que o projeto Sergipe Águas Profundas se destaca pelas reservas expressivas, com potencial de impulsionar a oferta de gás natural no país e reduzir nossa dependência à importação desse insumo.

Do tipo FPSO (sistema flutuante de produção, armazenamento e transferência de petróleo), as unidades serão estratégicas para ampliar a produção de gás natural. Cada plataforma terá capacidade de processar, até 120 mil barris de petróleo por dia (bpd). O óleo da região é leve, considerado de boa qualidade, entre 38 e 41 graus API (que mede a densidade dos líquidos derivados do petroleo) e de maior valor comercial. Juntas, as duas unidades terão potencial de ofertar até 18 milhões de m3 de gás por dia. (Agência Petrobras / Agência Brasil)

PANORAMA DA MÍDIA

Valor Econômico: O corte na produção de petróleo em mais de 1 milhão de barris a partir de maio, decidido pela Opep+, colocou mais pressão sobre a Petrobras e os bancos centrais, que tentam combater a inflação. A dúvida entre analistas é se a alta levará a estatal a aumentar os preços dos combustíveis, o que será um teste para a atual gestão sob o governo do PT, crítico da paridade internacional de preços.

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O governo federal vai suspender a implementação do novo ensino médio. Uma portaria deve ser publicada nos próximos dias com a alteração do cronograma para as mudanças. O tema é o principal destaque na edição desta terça-feira (4/4) dos jornais Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo e O Globo.

O texto (da portaria a ser publicada) também vai sustar a reforma do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) prevista para 2024, que adequaria o exame ao novo formato da etapa final da educação básica. O Enem é a principal porta de entrada para o ensino superior público no país. Essa suspensão ocorrerá, inicialmente, no período previsto para a consulta pública sobre o tema. Iniciada em março, a consulta tem 90 dias de duração, com possibilidade de prorrogação, e mais 30 dias para o Ministério da Educação elaborar um relatório que vai definir o futuro da política. (Folha de S. Paulo)

A decisão (anunciada ontem (3/4) pelo governo federal) ocorre após pressão de entidades estudantis e parte das associações educacionais ligadas a segmentos de esquerda que pedem revogação da reforma do ensino médio aprovada durante o governo do ex-presidente Michel Temer. (O Estado de S. Paulo)

A reforma aprovada durante o governo Michel Temer, em 2017, prevê aumento gradual no número de horas cursadas no ensino médio, além de reorganizar o currículo. A reforma estabelece que os estudantes façam uma formação básica geral e depois optem por um itinerário formativo, para aprofundar conteúdos. Os itinerários devem ser relacionados a uma de cinco áreas: Matemática, Linguagens, Ciências da Natureza, Ciências Humanas e formação profissional. (O Globo)