
Uma usina solar com cerca de 8,6 mil painéis solares fotovoltaicos foi instalada no antigo aterro sanitário de Curitiba, desativado desde 2010. O projeto, liderado pela prefeitura da capital do Paraná, contou com um aporte de R$ 28 milhões do Cities Finance Facility (CFF), entidade que apoia cidades em países em desenvolvimento em projetos ligados à transição energética. Com capacidade instalada de 4,55 MWp, a usina Pirâmide Solar do Caximba é enquadrada como geração distribuída, e já entrou em operação.
Segundo previsão do governo do Paraná, a usina solar deve gerar uma economia de R$ 2,65 milhões por ano aos cofres de Curitiba, podendo impactar em uma redução de 30% nos gastos com energia de todos os prédios públicos municipais.
“Com a economia gerada na conta de luz, o projeto se paga em cerca de 10 anos, com um retorno financeiro que pode ser aplicado nas outras necessidades do município. Mas o mais importante é estarmos no caminho da chamada transição energética, que é tão necessária para diminuir a dependência dos combustíveis fósseis, reduzir a emissão dos gases de efeito estufa e diminuir os efeitos das mudanças climáticas”, afirma a secretária municipal do Meio Ambiente, Mariuza Dias.
Selecionado pela rede de cidades C40 e contemplado com recursos do Cities Finance Facility (CFF) do C40 para elaboração, o projeto da Pirâmide Solar do Caximba segue as regras de Geração Distribuída da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Além do aporte do CFF, a usina solar Pirâmide Solar do Caximba contou com a colaboração do grupo C40 de grandes cidades para a liderança climática e da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH.
Outros projetos
No momento, o governo do Paraná contabiliza 111 projetos envolvendo sistemas solares em andamento, que devem ser implementados em telhados de hospitais, universidades, prédios públicos, indústrias, cooperativas agropecuárias e condomínios residenciais.