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Brasil terá papel ativo na transição energética mundial; país tem maior fatia em renováveis que na população global

O Brasil responde por quase 7% da produção de energia renovável mundial – ultrapassando sua participação de 3% na população global e 2% do PIB global – além de ser líder em biocombustíveis e tecnologia hidrelétrica. Agora, a busca do país é na expansão de novas tecnologias, tendo o Programa Nacional de Hidrogênio e do Combustível do Futuro entre seus principais pilares.

Brasil terá papel ativo na transição energética mundial; país tem maior fatia em renováveis que na população global

O Brasil responde por quase 7% da produção de energia renovável mundial – ultrapassando sua participação de 3% na população global e 2% do PIB global – além de ser líder em biocombustíveis e tecnologia hidrelétrica. Agora, a busca do país é na expansão de novas tecnologias, tendo o Programa Nacional de Hidrogênio e do Combustível do Futuro entre seus principais pilares.

A avaliação é dos analistas Simon Bennett, Jean-Baptiste Le Marois, Amalia Pizarro e Suzy Leprince, das áreas de energia, inovação e tecnologia da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês).

De acordo com a análise, essa experiência de economias emergentes e em desenvolvimento podem fomentar a política de energia, inovação e clima em todo o mundo, com apostas que vão muito além do Brasil. No entanto, o país dever ter papel ativo na aceleração da transição energética mundial, atuando em cooperação com outros países em tecnologias renováveis e compartilhamento de dados.

Para levar o mundo no caminho de limitar o aumento da temperatura a 1,5 °C, o texto aponta que cerca de 55% do investimento global em energia renovável precisa acontecer nas economias emergentes e em desenvolvimento. No entanto, mais de 90% das patentes de energia de baixa emissão vêm da Europa, Japão, Estados Unidos, Coréia e China. Embora importante, nem sempre essa inovação é direcionada aos contextos sociais, econômicos e climáticos específicos das economias emergentes e em desenvolvimento.

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“À medida que mais países se comprometem a reduzir as emissões de gases de efeito estufa nas próximas décadas, a IEA trabalha para entender como os países como aprender uns com os outros de maneira mais eficaz, utilizando políticas e dados de inovação que podem ser revisados e apresentados de forma consistente”, diz trecho da análise.