O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD), também conhecido como preço de energia do mercado de curto prazo, reflete o custo necessário para se produzir o próximo MWh necessário para cobrir a demanda.
Calculado por modelos computacionais, com limites mínimo e máximo estabelecidos anualmente, o PLD passou a ser horário em 2021, mas ainda há muito a ser aprimorado na formação de preços de energia no Brasil. Esse é um dos assuntos discutidos no Energy Report da PSR de março deste ano, e que será objeto de mais um webinar em parceria com a MegaWhat.
Desde o fim do ano passado, o PLD está mantido no valor mínimo, e a metodologia do seu cálculo passou a ser questionada por agentes, que chegaram a judicializar o assunto – e obter uma liminar, que não está mais vigente -, questionando o peso que o custo da energia de Itaipu tem no preço.
Segundo o Energy Report, o PLD mínimo distorce o mercado de energia, ao sinalizar um custo de consumo diferente do custo de produção e há um momento oportuno para discutir seu cálculo.
“Entendemos ser oportuno aproveitar esse momento de mobilização setorial em torno deste tema para rediscutir, desde a base conceitual, a aplicabilidade do PLD mínimo e, até mesmo, a sua substituição”, diz o Energy Report.
Participarão do encontro, no dia 11 de maio, às 11h, o presidente da PSR, Luiz Barroso, e Mateus Cavaliere, consultor de Preços e Tarifas da consultoria.
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