A Equatorial (EQTL3) registrou uma queda de 43,1% no lucro líquido ajustado no primeiro trimestre de 2023 em comparação com igual período do ano passado, saindo dos R$ 505 milhões para R$ 287 milhões.
O lucro líquido ajustado desconsidera efeitos não recorrentes relacionados, por exemplo, às distribuidoras de energia do grupo, o follow on, e os encargos de pré-pagamento de dívidas. Segundo a Equatorial, o resultado do período foi afetado principalmente pelo aumento das despesas financeiras no período.
Até 31 de março de 2023, a dívida líquida da companhia era de R$ 33,061 bilhões, um crescimento de 142,4% na comparação com a mesma etapa de 2022.
Já o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações ajustado (Ebitda, na sigla em inglês) foi de R$ 2,267 bilhões, alta anual de 57,7. Na avaliação da companhia, o crescimento do Ebitda reflete a consolidação da distribuidora de Goiás (ex-Celg) no balanço, o aumento de margem bruta das demais concessionárias e o desempenho do segmento de renováveis no período.
O setor de distribuição da Equatorial encerrou o período com um resultado financeiro líquido em R$ 794 milhões negativos. Esse resultado inclui três efeitos não-recorrentes. Entre eles está o efeito dos descontos de antecipação do pré-pagamento da dívida da Equatorial Goiás, no valor de R$ 91 milhões. Também impactaram os efeitos não-recorrentes no Maranhão, no valor de R$ 4 milhões na linha de contingências, referente a pagamentos de processos da companhia.
No 1T23, a geração eólica líquida foi de 1.078,8 GWh, um aumento de 15,5% quando comparado ao mesmo período de 2022. O volume total de energia distribuída atingiu 12.914 GWh, crescimento consolidado de 5,1% em relação ao 1T22.