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Alcoa investe R$ 1,3 bilhão para descarbonizar duas unidades do Brasil

Para zerar as emissões líquidas de carbono até 2050, a Alcoa investiu R$ 1,3 bilhão em projetos de energia renovável nos últimos dois anos nas unidades de Alumar, no Maranhão, e em Poços de Caldas, Minas Gerais.  Segundo a produtora de alumínio, o montante foi usado em iniciativas para substituir o uso de combustíveis fósseis nas operações. Entre as ações promovidas está a extração da bauxita até o processo de refino e redução.  

Alcoa investe R$ 1,3 bilhão para descarbonizar duas unidades do Brasil

Para zerar as emissões líquidas de carbono até 2050, a Alcoa investiu R$ 1,3 bilhão em projetos de energia renovável nos últimos dois anos nas unidades de Alumar, no Maranhão, e em Poços de Caldas, Minas Gerais. 

Segundo a produtora de alumínio, o montante foi usado em iniciativas para substituir o uso de combustíveis fósseis nas operações. Entre as ações promovidas está a extração da bauxita até o processo de refino e redução.  

“O futuro do alumínio passa pelo investimento em fontes renováveis, além da otimização da extração da bauxita e de todo o processo produtivo. E é claro que passa também por inovação, com melhorias tecnológicas que permitam ampliar a produção, reduzir a emissão de carbono e investir em processos que impactem menos o meio ambiente”, afirma Otávio Carvalheira, CEO da Alcoa no Brasil. 

Na Alcoa Maranhão, as operações de produção de alumínio funcionam 100% com energia renovável desde que foram retomadas em abril de 2022. A companhia investiu R$ 1 bilhão na unidade, que já havia substituído o uso do diesel nos fornos de cozimento de anodos pelo Flex Gás, um sistema que utiliza gás liquefeito de petróleo (GLP) e emite menos gases de efeito estufa, o que permitiu uma redução de aproximadamente 30% nas emissões de carbono. 

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Em Poços de Caldas, foi realizada a conversão das caldeiras movidas a combustível fóssil para gás natural. Também são utilizadas caldeiras elétricas para substituir, em parte, as movidas a gás, o que reduz em 5,6 vezes as emissões de carbono.  

Nessa unidade, a Alcoa alumínio investiu R$ 330 milhões em um filtro-prensa, que compacta os rejeitos da produção, compostos principalmente por lama, eliminando 70% da umidade e a necessidade de grandes áreas para depósito.