A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou o início de operação comercial de usinas eólicas, solares fotovoltaicas e de uma hidrelétrica, num total de 107 MW. As autorizações constam em despachos publicados nesta quarta-feira, 31 de maio, no Diário Oficial da União (DOU).
Da Enel Green Power foi autorizado a operação da UG5, de 5,5 MW, da eólica Ventos de São Roque 08, localizada no município de Dom Inocêncio, no estado do Piauí.
A Comerc recebeu aval para as UG1 a UG252, totalizando 50 MW de capacidade instalada, da UFV Janaúba 18, situada em município homônimo, em Minas Gerais. Também no estado, entre as cidades de Rio Doce e Sudeste Santa Cruz do Escalvado, a hidrelétrica Risoleta Neves foi liberada para operar comercialmente a UG3, de 46,6 MW.
Já Neoenergia foi liberada para operação a UG4, de 5,5 MW, da eólica Oitis 4, no município de Dom Inocêncio, no estado do Piauí. Outras unidades do complexo também receberam aval para operação nesta semana.
A companhia também poderá operar em teste as UG4 e UG6, que somam 16,5 MW, da eólica Oitis 10, localizada em Dom Inocêncio, Piauí. Já a Omega Energia, foi liberada para o teste das UG4 a UG6, totalizando 17,4 MW, da eólica Assuruá 5 V, no município de Gentio do Ouro, Bahia.
Foi autorizada, ainda, as operações em teste das UG9 a UG12, UG15 e UG16, totalizando 20,3 MW, da UFV Serra do Mato IV, no município de Trairi, no estado do Ceará.
PIE
A Shell Brasil Petróleo recebeu o aval para implantar os projetos das UFVs Gatria 1 a Gatria 15, somando 700 MW de potência instalada, localizadas no município de em Hidrolândia, goiás.
Também foi liberada a implantação e exploração das UFVs Sol do Agreste I a Sol do Agreste IV, totalizando 120 MW. As usinas fotovoltaicas estão situadas no município de Juazeiro, Bahia.
ACL
As empresas Ômega Desenvolvimento e a Aquarium Comercializadora foram autorizadas pela autarquia a atuarem como agente comercializador de energia elétrica no âmbito da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
Outras decisões
Foi indeferido o pleito da New Solar 09 para implantar e explorar a UFV New Solar 09, visto que, segundo a Aneel, o projeto não faz jus à redução de 50% nas tarifas de transmissão e distribuição (Tust/Tusd) referentes à autoprodução ou à comercialização da energia.
Também foi autorizado a alteração no número de unidades geradoras, bem como da respectiva potência unitária, das UFVs Belmonte 1-1, Belmonte 1-4 e Belmonte 2-1, que somam 50,5 MW. Além disso, houve mudança no sistema de transmissão, constituído de uma subestação elevadora de 34,5/230 kV junto à usina, com três transformadores, e uma linha de transmissão de 230kV, em circuito simples, com cerca de 27,2 quilômetros, conectando-se à Subestação Bom Nome 230 kV, sob responsabilidade da empresa Chesf.
