A presidente da SPIC Brasil, Adriana Waltrick, defendeu a expansão da capacidade das hidrelétricas existentes no país e a publicação de regras que permitam que as usinas participem do leilão de reserva de capacidade neste ano.
“A iniciativa pública e privada e os órgãos públicos precisam fazer contas juntos para que o país protagonize a nova geopolítica que as renováveis vão proporcionar”, disse a executiva, durante participação no segundo dia do Fórum Nacional de Líderes em Energia, organizado pela Dominium e pela DGBB no Rio de Janeiro.
Waltrick citou dados que indicam que há 11 GW potenciais na expansão das hidrelétricas existentes no Brasil, entre elas usinas da SPIC, como a usina de São Simão, de 1,7 GW, que já tem as obras civis prontas. “É só a regulamentação nos ajudar a chutar a bola que ela está na área do gol”.
Segundo ela, outra forma de impulsionar a liderança renovável do Brasil, por meio da matriz hidrelétrica, é pela precificação “correta” dos serviços ancilares prestados pelas usinas.
Em relação ao hidrogênio verde, Waltrick disse que os custos da produção no Brasil ainda são altos, e seria necessário um esforço com “incentivos do lado da demanda e da oferta” para viabilizar a tecnologia de forma competitiva.