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ONS vai participar de grupo que estudará envio de energia elétrica da Venezuela para o Brasil – Edição do dia

O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Luiz Carlos Ciocchi, disse na última sexta-feira (2/6) que a instituição foi chamada para participar de um grupo de estudos para avaliar a retomada da importação de energia elétrica da Venezuela para o Brasil.

Segundo ele, a infraestrutura que interliga os dois países está deteriorada, com necessidade de reparos para a retomada das operações, suspensas em 2016 e interrompidas em 2019, com o início do governo de Jair Bolsonaro. O grupo de estudos vai avaliar a capacidade instalada na região e a quantidade de energia que pode ser vendida pela Venezuela para o Brasil.

Além da situação das linhas de transmissão, o grupo do qual o ONS faz parte vai analisar qual a real necessidade de envio de energia para Roraima, único estado ainda não integrado ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Com a suspensão do envio do fornecimento de energia pela a Venezuela, o estado teve 100% do consumo atendido por térmicas a óleo combustível e depois o governo realizou leilões para contratar empreendimentos renováveis ou movidos a gás natural. As informações foram publicadas pelo Valor Econômico.

Alta de 58% nas fusões e aquisições no setor de renováveis no Brasil

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Estudo recente da Redirection International, consultoria especializada em fusões e aquisições (M&A), indica um aumento de 58% nas M&A envolvendo empresas de energias renováveis no Brasil em 2022. Este número aumentou de 31 transações em 2021 para 49 em 2022.

“Nós estamos em um momento propício para as negociações de energia renovável. Com mega deals, startups, e projetos em várias fases de desenvolvimento e operação no Brasil, atraímos tanto grandes grupos internacionais querendo vender ativos locais quanto grupos nacionais ajustando seus portfólios”, comenta João Caetano Magalhães, diretor da Redirection International. Segundo ele, para 2023, a expectativa é que as atividades de M&A sigam em ascensão no mercado de energias renováveis. (Click Petróleo e Gás)

Cade marca julgamento da venda da Lubnor, refinaria da Petrobras no Ceará

A agência EPBR informa que o Conselho Administrativo de Defesa da Concorrência (Cade) marcou para a próxima quarta-feira (7/6) o julgamento da venda da Lubnor, refinaria da Petrobras no Ceará. O negócio de US$ 34 milhões com a Grepar havia sido aprovado pela Superintendência-Geral (SG/Cade). O conselheiro Victor Oliveira Fernandes, contudo, identificou riscos anticompetitivos e a decisão caberá ao tribunal colegiado do órgão.

Comissão especial da transição energética é instalada na Câmara dos Deputados

A Câmara dos Deputados instalou na semana passada, a comissão especial da transição energética e produção do hidrogênio verde no Brasil. Durante a reunião, os integrantes elegeram o deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP) para presidir o colegiado. A próxima reunião acontecerá no dia 13 de junho para apresentação do plano de trabalho.

A intenção é construir um relatório em conjunto com especialistas, ambientalistas, Executivo e sociedade civil para que o texto possa contemplar o meio ambiente, a sustentabilidade e a economia verde. (agência EPBR – com informações da Agência Câmara)

Receita da União com petróleo deve subir R$ 30 bilhões com nova regra do Fisco

Reportagem do jornal O Globo destaca que o governo federal prepara medidas que podem aumentar em cerca de R$ 30 bilhões a arrecadação anual com empresas exportadoras, principalmente do setor de petróleo. As mudanças vão beneficiar estados e municípios produtores da commodity e colocam o país em linha com normas da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Além disso, as medidas chegam em um momento em que o Ministério da Fazenda precisa aumentar a arrecadação para cumprir as metas de resultado das contas públicas presentes no arcabouço fiscal — para 2024, o plano é zerar o déficit. No setor de petróleo, as alterações vão ocorrer em duas frentes: pela Receita Federal e pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Em uma dessas iniciativas, o Fisco trabalha em novos critérios para calcular o preço do petróleo exportado para fins de cobrança de Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) das petroleiras que atuam no Brasil. Como parte da receita virá do IRPJ, o valor será compartilhado com estados e municípios.

 Arábia Saudita anuncia corte na produção de petróleo em 1 milhão de barris por dia

O jornal O Globo informa que a Arábia Saudita fará um corte extra de 1 milhão de barris por dia no fornecimento de petróleo em julho, levando sua produção ao nível mais baixo em vários anos após uma queda nos preços do petróleo.

O movimento do mais importante membro da coalizão Opep+, que reúne a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados, foi feito às custas de ceder terreno para outros aliados-chave: a Rússia, que não fez qualquer compromisso de corte adicional, e os Emirados Árabes Unidos, que garantiram uma cota de produção maior para 2024.

O ministro da Energia saudita, príncipe Abdulaziz bin Salman, disse que “fará o que for necessário para trazer estabilidade ao mercado”. Como os preços do petróleo são afetados por uma perspectiva de crescimento econômico menor, especialmente na China, conseguir isso significa arcar com o ônus dos cortes. O restante do grupo de 23 nações não ofereceu nenhuma ação adicional para fortalecer o mercado atual, mas prometeu manter os cortes existentes até o fim de 2024.

Light envia pedido de renovação antecipada do contrato de concessão por mais 30 anos no Rio de Janeiro

A Light, distribuidora de energia do Rio de Janeiro, enviou na última sexta-feira (2/6) seu pedido para renovação do contrato de concessão por mais 30 anos ao Ministério de Minas e Energia (MME) e à Agência Nacional de Eneria Elétrica (Aneel).

O contrato em vigor, também com validade de 30 anos, vence em 4 de junho de 2026. E prevê que a concessionária pode requerer sua renovação em até 36 meses antes do término de vigência. O poder concedente tem até 18 meses, ou até o fim de 2024, para se posicionar, apresentando ainda os termos para que a prorrogação possa ser concretizada. (O Globo)

Governo deve antecipar reoneração do óleo diesel para compensar carro popular, dizem fontes

O governo federal deve antecipar a reoneração do óleo diesel para compensar o programa de incentivos a carros populares, ônibus e caminhões. A informação foi antecipada pela GloboNews e confirmada pelo Valor Econômico com fontes a par do assunto.

Hoje, as alíquotas de PIS/Cofins sobre o diesel estão reduzidas a zero até 31 de dezembro de 2023. No novo plano apresentado pela equipe econômica, a reoneração ocorreria em duas etapas: primeiro em setembro deste ano e depois em janeiro de 2024.

De acordo com a reportagem, a medida deve resultar em arrecadação de R$ 3 bilhões. O valor seria mais que suficiente para compensar o gasto tributário do programa, estimado em R$ 1,5 bilhão. O R$ 1,5 bilhão restante seria direcionado para a redução do déficit fiscal ainda neste ano.

Eneva potencializa lucro e Ebitda com exportação para a Argentina e otimiza reservas de gás

Reportagem publicada pelo portal Click Petróleo e Gás informa que, de acordo com análises do Itaú BBA, a Eneva vislumbrou um novo caminho para rentabilizar suas reservas de gás com preços competitivos e volumes substanciais, em meio a oscilações significativas na emissão de gás.

Confrontada com a recuperação dos reservatórios de hidrelétricas a níveis históricos após temporadas de seca, a empresa buscou uma nova estratégia: a exportação de energia para a Argentina. O relatório do Itaú BBA revelou que a Eneva foi um dos principais exportadores de energia em 2022, incrementando cerca de R$ 320 milhões ao seu Ebitda através dessa estratégia.

Analisando o cenário onde a Eneva mantém sua quota nas exportações de energia brasileira a partir do quarto trimestre de 2022, estima-se um Ebitda adicional potencial de aproximadamente R$ 346 milhões. As previsões do BBA indicam que, sem as exportações e com despacho zero das usinas termelétricas flexíveis, a alavancagem da empresa chegaria a cerca de 4,4 vezes em 2023. Contudo, considerando o lucro esperado de R$ 346 milhões de Ebitda oriundos das exportações de energia para a Argentina, a alavancagem seria reduzida para 3,9 vezes até o final do ano.

Gás Verde compra ENC Energy e chega a dois terços do mercado de biometano

O Valor Econômico informa que a Gás Verde, produtora de biometano da Urca Energia, adquiriu as operações brasileiras da empresa portuguesa ENC Energy, iniciando atuação em cinco estados brasileiros. A operação permitirá à companhia elevar a participação no mercado de biometano, cada vez mais crescente no país.

Com a aquisição, a participação de mercado da Gás Verde passa dos atuais 50% para 70%, mais de dois terços do mercado, e a capacidade total de processamento pode chegar a até 1 milhão de metros cúbicos por dia (m³/dia). Com base e atuação no Rio de Janeiro, a Gás Verde passa a produzir biometano nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco e Maranhão com a aquisição.

A aquisição da ENC Energy já tem aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e envolve um portfólio de oito térmicas a gás natural, que serão convertidas em usinas para processamento de biogás.

GNR Fortaleza pretende aumentar produção da planta para 108 mil m³/dia de biometano

Resultado da parceria entre a MDC e a Marquise Ambiental, a GNR Fortaleza completa 5 anos e tem a expectativa de aumentar a produção da planta para 108 mil m³ de biometano/dia, alcançando 39 milhões de m³ por ano, uma vez que possui o biogás do aterro disponível para garantir esse suprimento.

Segundo a companhia, considerando a atual compressão diária em torno de 90 mil m³ por dia de biometano, esse acréscimo de produção seria em torno de 20%. “Caso ocorra, uma das opções é negociar o gás adicional com a própria Cegás, que já manifestou interesse, ou mesmo ofertar o biocombustível no mercado livre, que está se consolidando e pode ser uma alternativa”, informou a empresa em nota.

Para os próximos anos, a expectativa é que o mercado de biogás e de biometano conquiste ainda mais adeptos. Segundo as projeções da Associação Brasileira do Biogás (Abiogás), a produção nacional de biometano deve alcançar 30 milhões de m³/dia até 2030, muito estimulado pelas políticas governamentais e pela crescente demanda global por fontes de energia mais limpas e sustentáveis. As informações foram publicadas pelo Canal Energia.

Fontes eólica e solar já respondem por 13% da energia consumida no G-20

Os crescentes investimentos em energia eólica e solar elevaram a participação combinada dessas fontes para 13% na geração de eletricidade consumida pelos países do G-20, comparado a 5% em 2015, ano em que foi assinado o Acordo de Paris. No mesmo período, a fatia do carvão caiu de 43% para 39% no bloco.

É o que revela a quarta edição anual da Global Electricity Review, um relatório produzido pelo “think tank” de energia Ember. As participações de outras fontes de energia elétrica permaneceram praticamente estáveis, com flutuações de apenas um ou dois pontos percentuais. O estudo analisou 78 países, que respondem por 93% do consumo global de eletricidade, aprofundando na análise dos dez maiores emissores de dióxido de carbono (CO2), que respondem por mais de 80% das emissões globais. (Valor Econômico)

BNDES anuncia pacote de R$ 5 bilhões ao Pará para COP30, a ser realizada em Belém

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou nesta sexta-feira (2/6) um pacote de crédito e investimento de R$ 5 bilhões para auxiliar o Pará nos preparativos para a Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas – COP30 –, em 2025, que será realizada em Belém.

Cerca de R$ 3 bilhões sairão de uma linha de R$ 30 bilhões para estados e municípios. A modalidade havia sido interrompida em 2018 e foi retomada pelo banco, com foco em projetos socioambientais. De acordo com o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, outra parte do montante destinado ao Pará sairá do Fundo Amazônia. (Valor Ecpnômico)

PANORAMA DA MÍDIA

O Globo: Receita do governo com petróleo deve subir R$ 30 bi, diz a manchete de hoje (5/6) do jornal O Globo. O resumo da reportagem pode ser conferido nesta edição do MegaExpresso.

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Valor Econômico: O mercado doméstico tem mostrado um quadro de maior otimismo nos últimos dias, refletindo uma visão mais favorável para os ativos brasileiros. Na quinta-feira, a divulgação do resultado do PIB mostrou um crescimento mais forte da atividade, amparado pela agropecuária, mas sem expansão forte da demanda, uma combinação vista como favorável ao controle da inflação. Antes, a aprovação do novo arcabouço fiscal pela Câmara dos Deputados havia contribuído para reduzir a percepção de riscos mais extremos, embora ainda haja incertezas sobre a trajetória futura das contas públicas. Esse ambiente tem levado investidores a sustentar apostas mais construtivas no curto prazo sobre o comportamento do real, do mercado de juros e das ações.

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Folha de S. Paulo: Quase três meses após o relançamento do Bolsa Família, vitrine social das gestões petistas, o programa voltou a registrar fila de espera. Em maio, 438 mil famílias tiveram o cadastro aprovado pelo governo, mas não receberam o benefício.

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O Estado de S. Paulo: O sogro do ministro das Comunicações, Juscelino Filho, despacha no gabinete do genro, onde recebe empresários, embora não esteja nomeado em nenhum cargo público. Registros de entradas e saídas do ministério, obtidos pelo Estadão, mostram que o empresário Fernando Fialho, sogro de Juscelino, atende na sede da pasta, em Brasília, inclusive quando o genro cumpre agenda no Maranhão, sua base eleitoral.