A Repsol Sinopec Brasil (RSB) apresentou nesta segunda-feira, 5 de junho, o seu Plano de Sustentabilidade para 2023, documento anual elaborado com base nas diretrizes de sustentabilidade da companhia, na Agenda Global 2030 da ONU e no Acordo de Paris. Entre as metas, a empresa vai destinar 50% dos seus investimentos em pesquisa e desenvolvimento de projetos de descarbonização, como o projeto de captura direta de dióxido de carbono da atmosfera, lançado em parceria com a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.
De acordo com a companhia, o primeiro protótipo do Direct Air Capture (DAC) já está validado, e a previsão é que o primeiro reator do projeto comece a funcionar em dezembro deste ano, nos laboratórios da PUC-RS, alimentado através do uso de energia solar fotovoltaica. A estimativa da RSB é que a unidade comece a operar em plena capacidade até junho de 2024, removendo, inicialmente, cerca de 300 toneladas por ano de dióxido de carbono do ar.
Além da tecnologia de captura de carbono, a companhia também investira em fontes renováveis para zerar suas emissões líquidas até 2050, por meio da adoção de gás natural como combustível de transição
A Repsol Sinopec destacou ainda que seguirá estimulando à diversidade e inclusão em suas unidades e que manterá sua atuação no projeto do Programa Confia, criado pelo Governo Federal para a promoção e aprimoramento da conformidade fiscal no país.
“Nosso plano demonstra a capacidade da Repsol Sinopec em atuar em diversas frentes, em prol do desenvolvimento sustentável do setor no país, protegendo o meio ambiente e fornecendo energia de forma segura para a sociedade. A publicação reforça a importância do Brasil na estratégia global da Repsol, e no alcance da meta estratégica do grupo de zerar suas emissões líquidas até 2050”, afirma Alejandro Ponce, CEO da Repsol Sinopec.