Um mapeamento inédito realizado por entidades internacionais como Organização das Nações Unidas (ONU), Organização Mundial da Saúde (OM) e a Agência Internacional de Energia (AIE) revelou ontem (6/6) que para 675 milhões de pessoas pelo mundo, o século 21 ainda não chegou plenamente e a revolução do acesso à energia elétrica é um sonho.
Com base nesse relatório, o jornalista Jamil Chade, do portal UOL, informa que apenas na pandemia da covid-19, 75 milhões de pessoas deixaram de ter capacidade financeira para pagar por luz e eletricidade. A constatação é de as zonas abandonadas pelo mundo são cada vez menores. Mas o avanço da tecnologia é ainda desigual e insuficiente.
Em 2010, a energia elétrica chegava para 84% da população mundial. Em 2021, a taxa subiu para 91%. No Brasil, o abastecimento chega a 99%. Em números, o total de pessoas sem acesso no mundo passou de 1,1 bilhão para 675 milhões, entre 2010 e 2021.
No total, o levantamento constata que 51 países do mundo em desenvolvimento alcançaram o acesso universal à energia elétrica, 17 deles na América Latina e no Caribe. Outros 95 países, concentrados na África Subsaariana, ainda estavam abaixo da meta em 2021.
Petrobras retira sonda da Margem Equatorial e leva para a Bacia de Campos
A Petrobras informou a desmobilização da sonda que estava na Foz do Amazonas, na Margem Equatorial, enquanto aguarda uma decisão do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) sobre o pedido de exploração de petróleo, após a primeira negativa em 18 de maio.
A petroleira pediu uma reconsideração do indeferimento no dia 25 do mesmo mês. Segundo a estatal informou ontem (6/6), o navio sonda NS 42 foi retirado do bloco FZA-M-59, a cerca de 175 km da costa do Amapá, e será destinado a atividades na Bacia de Campos, na região sudeste, para ações pontuais. As informações foram publicadas pelo Valor Econômico.
Ação da Light fecha em alta de 15,1% em meio a fluxo de notícias sobre a companhia
O Valor Econômico informa que as ações da Light, em recuperação judicial, fecharam em alta de 15,1% ontem (6/7), cotadas a R$ 5,17, entre os principais avanços do mercado. O volume financeiro atingiu R$ 53,2 milhões, contra R$ 49,1 milhões da véspera. Apesar do salto registrado no pregão de hoje, os ativos ainda acumulam queda de 37,9% nos últimos 12 meses. Na soma de 2023, por outro lado, os papéis têm alta de 11,6%.
O avanço se deu em meio a um aumento do fluxo notícias envolvendo a companhia nos últimos dias. Entre eles, a informação de que a Equatorial Energia avalia a compra de ativos da Light, Coelce e Amazonas Energia.
A concessão de distribuição de energia da Light vence em 2026, e a companhia já iniciou as tratativas com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para a renovação. Enquanto isso, discute um plano de recuperação judicial para ser apresentado aos credores.
Belo Monte foca em ações para aumentar pesca no rio Xingu
Reportagem publicada hoje (7/6) pelo Valor Econômico destaca que e hidrelétrica de Belo Monte, imponente no meio da Floresta Amazônica, ainda precisa atender a demandas de moradores, pescadores e ribeirinhos para obter a renovação da licença de operação pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Embora tenha foco nas obrigações ambientais a cumprir, a Norte Energia, dona de Belo Monte, quer colocar em prática planos que vão além das condicionantes impostas, com foco em projetos verdes, de olho na agenda ESG (iniciativas nas áreas ambiental, social e de governança corporativa). Em julho de 2021, a Norte Energia solicitou a renovação da licença, que está em análise pelo Ibama. O órgão indicou que a decisão será técnica, porém ainda sem prazo para o anúncio.
A reportagem apresenta os planos da empresa para ir além das obrigações estabelecidas no licenciamento com o Ibama. Condicionantes ambientais são obrigações estabelecidas nos processos de licenciamento. Belo Monte, como outros projetos de infraestrutura que precisam de aval de órgãos ambientais, passa por três etapas. A licença prévia estabelece um primeiro lote de exigências a serem atendidas e indica a viabilidade ambiental do projeto. A licença de instalação autoriza o início das obras, com cronograma para medidas de mitigação e compensação de impactos ambientais. A licença de operação libera o início das atividades e é renovada periodicamente de modo a permitir ao órgão ambiental que acompanhe o cumprimento das condicionantes.
Distribuidoras de gás de cozinha serão notificadas por não repassarem queda de preços ao consumidor
A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) – órgão ligado ao Ministério da Justiça – expediu ontem (6/6) notificação às distribuidoras de gás de cozinha de todo o país por não terem repassado aos consumidores a queda no preço do combustível após o anúncio da nova política de preços da Petrobras. No último dia 16, a estatal reduziu em 21,4% o valor do GLP aos distribuidores.
De acordo com o governo, a medida vem em resposta a divulgação de dados do Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (Ineep), que apontam que distribuidoras e revendedores de gás de cozinha não estão repassando as quedas de preços aos consumidores. O jornal O Globo ressalta que o objetivo é esclarecer, assim como no caso dos combustíveis, o motivo da redução não ter chegado ainda ao consumidor final.
Aterro sanitário em Curitiba é transformado em usina solar
O Jornal Nacional trouxe, ontem (6/6), uma reportagem a respeito de um aterro sanitário em Curitiba que recebeu lixo por 21 anos e que foi transformado em usina solar. São 8.600 painéis fotovoltaicos que já estão produzindo energia elétrica para a capital do Paraná.
Para tirar a ideia do papel, a prefeitura local contou com o conhecimento e o financiamento do C40 – uma rede internacional das grandes cidades do mundo comprometidas com o enfrentamento das mudanças climáticas. O aterro está desativado há 10 anos. A reportagem começa a partir dos 3 minutos e 51 segundos do vídeo.
Agência da ONU diz que “não há risco imediato” para a usina de Zaporijia após a destruição de barragem
A inundação causada pela explosão de uma grande barragem em Nova Kakhovka, no sul da Ucrânia, não afetou a central de Zaporíjia, que usa água da represa atingida para sua refrigeração, informou ontem (6/6) a Agência Internacional de Energia Nuclear. (O Globo)
PANORAMA DA MÍDIA
Valor Econômico: Os municípios tiveram um aumento expressivo da arrecadação nos últimos anos, abrindo espaço para uma aceleração significativa dos investimentos, num cenário de alta mais contida das despesas de pessoal. De 2018 a 2022, a receita corrente líquida das cidades com mais de 50 mil habitantes teve uma elevação média de 24% acima da inflação. Nesse período os gastos com pessoal, geralmente a principal despesa corrente das prefeituras, subiram 10% em termos reais, enquanto os investimentos deram um salto de 94% além da inflação, segundo levantamento do Centro de Estudos da Metrópole (CEM). Eles pularam de R$ 21,3 bilhões em 2018 para R$ 41,2 bilhões em 2022.
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O Globo: Estados querem R$ 100 bilhões para recompor perdas na reforma tributária. União admite recompensa para governos locais por mudanças nas regras, mas valor é impasse.
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O Estado de S. Paulo: Câmara evita temas sensíveis na largada da reforma tributária. O relatório com as diretrizes para as mudanças nos impostos sobre bens e serviços deixou de fora a definições de temas considerados sensíveis, como as novas alíquotas e o aporte de recursos da União no fundo bilionário para compensar estados e municípios pelo fim da guerra fiscal.
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Folha de S. Paulo: Mais de 1 milhão de procedimentos cirúrgicos eletivos estão travados na fila do SUS em todo o Brasil, aponta relatório do Ministério da Saúde divulgado na última sexta-feira (2/6). Os dados foram repassados por todos os estados e pelo Distrito Federal para a pasta por causa de um programa que busca diminuir essa fila. No total, o ministério pretende repassar cerca de R$ 600 milhões aos governos estaduais e do DF. Segundo as estimativas, esse investimento deve reduzir em cerca de 45% o total dos procedimentos. Por enquanto, a pasta direcionou um terço do orçamento total.