MegaExpresso

El Niño começa oficialmente com previsão de ser um dos mais intensos das últimas décadas – Edição do dia

O fenômeno climático El Niño antecipado já está oficialmente formado, destaca o jornal O Estado de S. Paulo. Deve ser forte, bagunçar o clima em todo o mundo e dar a uma Terra já em aquecimento um pouco mais de calor, segundo anúncio feito ontem (8/6) por meteorologistas da Administração Nacional de Atmosferas e Oceanos (NOAA, na sigla em ingês).

A reportagem explica que o El Niño é caracterizado pelo aquecimento anormal das águas do Oceano Pacífico, o que acaba tendo influência no clima mundial, com impactos na temporada de furacões no Atlântico e de ciclones no Pacífico.

Chineses indicam nova onda bilionária de investimentos em energia no Brasil

O interesse chinês no setor elétrico brasileiro voltou com força em 2023. Nos primeiros cinco meses do ano, os anúncios das companhias chinesas em energia somam mais de R$ 65 bilhões (US$ 13 bilhões), segundo levantamento do Valor Econômico. O país já é um dos principais investidores no segmento. Entre 2007 e 2021, as elétricas chinesas puseram no país montante de US$ 32 bilhões.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE Minuto Mega Minuto Mega

De acordo com a reportagem, o valor pode aumentar bastante com a previsão de megaleilões, expansão de energias renováveis, necessidade de eletrificação e crescente interesse em hidrogênio verde, o que têm feito com que diversas empresas chinesas anunciassem uma série de memorandos de entendimentos e novas parcerias. Se antes a principal estratégia era via fusões e aquisições, agora a possibilidade por meio de projetos novos (greenfield) aumenta. Os anúncios mais agressivos ficam por conta das empresas controladas pelo governo de Xi Jinping.

Francesa EDF sai da Bolsa e finaliza processo de reestruturação

A Électricité de France (EDF) retornou oficialmente à propriedade do Estado francês após quase 18 anos no mercado acionário. As ações da concessionária de eletricidade foram retiradas da Bolsa de Valores de Paris ontem (8/6), de acordo com a Autoridade Francesa de Mercados Financeiros.

O governo francês lançou no ano passado uma oferta pública para comprar todas as ações que ainda não possuía na empresa endividada, uma vez que buscava garantir o fornecimento de energia do país. A nacionalização custou ao Estado francês 9,7 bilhões de euros (US$ 10,38 bilhões). (Valor Econômico – com conteúdo da agência Dow Jones)

Itaú fecha acordo milionário com a Engie Brasil para comprar parte da Maracanã Energia

A Engie Brasil anunciou na quarta-feira (7/6) que foi aprovado por seu conselho de administração acordo entre sua controlada Engie Energias Complementares e o Itaú Unibanco, para aquisição de 12,34% da Maracanã Geração de Energia e Participações.

Pelo acordo, o investidor irá subscrever R$ 1 bilhão em novas ações preferenciais de emissão da Maracanã. O montante representa 100% das ações preferenciais (e 12,34% do capital social total) da Maracanã, acrescenta a empresa em comunicado. Segundo a Engie, no âmbito da operação, o estatuto social da Maracanã foi alterado para incluir a criação da nova classe de ações preferenciais a serem detidas pelo investidor. Com isso, a companhia continuará detentora, através da Engie Energias Complementares, de todas as ações ordinárias de emissão da Maracanã, que representam 87,66% do seu capital social. (Valor Econômico)

Copel: acionistas aprovam mudança no estatuto e privatização avança

O Broadcast, serviço em tempo real do jornal O Estado de S. Paulo, informa que a Companhia Paranaense de Energia (Copel) deu um novo passo em direção à privatização com a aprovação da reforma do estatuto da companhia pelos acionistas em assembleia geral extraordinária (AGE) realizada na quarta-feira (7/6). As alterações permitem a transformação da companhia em sociedade com capital disperso e sem acionista controlador, no modelo de corporação.

Com isso, nenhum acionista poderá exercer direitos correspondentes a mais de 10% do total de votos em cada deliberação. O modelo é semelhante ao adotado no processo de privatização da Eletrobras. Já o governo, principal acionista, terá direito a uma ação de classe especial golden share, condicionada à liquidação da potencial oferta de ações da companhia numa operação no mercado de capitais.

Mercado de curto prazo do setor elétrico movimentou R$ 609 milhões em abril de 2023

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) informa que o mercado de curto prazo (MCP) do setor elétrico brasileiro liquidou R$ 609 milhões em abril de 2023, do total de R$ 1,85 bilhão contabilizado. A CCEE registrou R$ 1,05 bilhão ainda represado por conta de liminares contra o pagamento do risco hidrológico (GSF, na sigla em inglês) no ambiente de contratação livre.

Estimativas de afluência no Sudeste/Centro-Oeste são as mais elevadas do SIN: 94% da MLT

O boletim do Programa Mensal de Operação (PMO), da semana operativa entre os dias 10 e 16 de junho, indica que a Energia Natural Afluente (ENA) no Sudeste/Centro-Oeste, região que concentra 70% dos reservatórios do Sistema Interligado Nacional (SIN), deve atingir o maior percentual entre todos os subsistemas ao final do mês: 94% da Média de Longo Termo (MLT).

A segunda ENA mais elevada é estimada para o Norte, com 80% da MLT. Ao final do mês corrente, as projeções para Nordeste e o Sul são de 51% e 46%. As previsões são compatíveis com padrão esperado para o período tipicamente seco. As perspectivas para a Energia Armazenada (EAR) seguem o padrão registrado na revisão anterior, com a possibilidade de todos os subsistemas registrarem índices superiores a 80%. O Norte (99,7%) e o Sul (87,2%) seguem apresentando as perspectivas mais elevadas. Para o Sudeste/Centro-Oeste, a EAR estimada é de 86% e, para o Nordeste, o índice está em 84,6%. Todos os índices mencionados são referências para 30 de junho. (Fonte: ONS)

Acionistas da Light aprovam ratificação do pedido de recuperação judicial

O Valor Econômico informa que os acionistas da Light, reunidos em assembleia geral extraordinária (AGE) nesta quarta-feira (7/6), aprovaram a ratificação do pedido de recuperação judicial da companhia por unanimidade e sem ressalvas.

A solicitação foi ajuizada em 12 de maio pela holding perante a Justiça do Rio de Janeiro. O processamento foi deferido em 15 de maio, autorizando a administração da companhia a tomar as providências e ações necessárias em relação à recuperação judicial.

Light: após aprovar plano de recuperação, empresa avalia vender subsidiária de geração de energia

O jornal O Globo informa que o grupo Light avalia vender ativos, o que pode significar passar adiante sua geradora de energia, para fazer caixa e cumprir obrigações de curto prazo, afirma uma fonte próxima à companhia. Ontem, reunidos em assembleia, os acionistas aprovaram por maioria a recuperação judicial da companhia. Ao todo, 94,5% dos participantes votaram a favor do processo, enquanto 1% votou contra. Houve 4,5% de abstenções.

De acordo com a reportagem, no mercado, a venda da geradora Light Energia é a mais comentada, sendo alvo de interesse de companhias como a Equatorial Energia. “Esse tipo de análise de ativos no mercado é normal e recorrente, sobretudo por empresas grandes e consolidadoras como a Equatorial. Mas é um grupo muito alavancado. Não é viável para a Equatorial entrar na Light neste momento com dispêndio de dinheiro”, avalia Ilan Arbetman, analista da Ativa Corretora.

ANP aprova compra do Polo Potiguar pela 3R Petroleum

A 3R Petroleum anunciou que a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aprovou na quarta-feira (7/6) a transferência de 100% da participação da Petrobras no Polo Potiguar para a 3R Potiguar, subsidiária integral da companhia.

A 3R assumiu ontem (8/6) a operação do ativo. A transação foi concluída com o pagamento à Petrobras de US$ 1,098 bilhão (R$ 5,408 bilhões), já considerando os ajustes previstos em contrato, que se somam à parcela de US$ 110 milhões (R$ 591,95 milhões) pagos na assinatura do contrato, em 31 de janeiro de 2022. O contrato ainda prevê o pagamento de US$ 235 milhões, divididos em quatro parcelas anuais de US$ 58,75 milhões, sendo a primeira em março de 2024.

A aquisição do Polo Potiguar — localizado na Bacia Potiguar, no Rio Grande do Norte — contempla a cessão dos contratos de concessão de 22 campos de óleo e gás, bem como toda a infraestrutura e sistemas de dutos que suportam a operação. Também prevê a transferência de todas as instalações do Ativo Industrial de Guamaré (AIG), que compreende as unidades de processamento de gás natural (UPGNs), a refinaria de Clara Camarão e o Terminal Aquaviário de Guamaré (Terminal de Uso Privado), com ampla capacidade de estocagem e sistemas que permitem a exportação, importação e cabotagem de óleo e derivados. (Valor Econômico)

JFE Steel e Exxon Mobil se unem para desenvolver dutos de hidrogênio de alta pressão

A japonesa JFE Steel fará parceria com a Exxon Mobil para desenvolver tecnologia de dutos de hidrogênio de alta pressão, conforme apurou o “Nikkei Asia” (publicado pelo Valor Econômico). O objetivo é ajudar a moldar os padrões da indústria em meio ao aumento previsto na demanda nos Estados Unidos.

A reportagem ressalta que tubulações de alta pressão podem transportar grandes quantidades de hidrogênio por longas distâncias. O oleoduto da JFE e da Exxon Mobil será projetado para suportar pressões de até cerca de 20 megapascais, ou cerca de 200 vezes a pressão atmosférica média ao nível do mar.

Compagas vai testar primeiro ônibus movido 100% a biometano no Brasil

A Companhia Paranaense de Gás (Compagas) vai testar o 1º ônibus movido 100% a biometano na história do país. O objetivo do experimento é analisar a integração de veículos com tecnologia mais sustentável à frota do transporte coletivo da cidade.

O teste será realizado em Londrina (PR) a partir de 2ª feira (12/6) e terá duração de 30 dias. A iniciativa é fruto de uma parceria entre a distribuidora de gás, a prefeitura do Paraná e a fabricante de automóveis sueca Scania. (Jornal Floripa – online)

AIE diz que é preciso dobrar ações globais de eficiência energética até 2030

O portal Petronotícias informa que a Agência Internacional de Energia (AIE) está reunindo líderes globais de energia e clima na França esta semana para uma grande reunião ministerial sobre eficiência energética.

Uma nova análise da organização aponta que o mundo precisa dobrar o progresso em eficiência entre agora e 2030 como parte dos esforços para melhorar a energia, segurança e acessibilidade, mantendo o objetivo de limitar o aquecimento global a 1,5°C ao alcance. A 8ª Conferência Global Anual da AIE sobre Eficiência Energética está reunindo 700 pessoas de mais de 80 países, incluindo mais de 30 ministros e 50 CEOs, em Versalhes para abordar como acelerar as melhorias na eficiência energética.

O evento é co-organizado pela ministra da Transição Energética da França, Agnès Pannier-Runacher, e pelo diretor executivo da AIE, Fatih Birol, e está sendo organizado em parceria com a Schneider Electric.

Um relatório informativo especial publicado no âmbito da conferência destaca que aumentar o progresso anual da eficiência energética de 2,2% hoje para mais de 4% ao ano até 2030 proporcionaria reduções vitais nas emissões de gases de efeito estufa e, ao mesmo tempo, tempo criam empregos, expandem o acesso à energia, reduzem as contas de energia, diminuem a poluição do ar e diminuem a dependência dos países de importações de combustíveis fósseis – entre outros benefícios sociais e econômicos.

Incêndio no Canadá cobre todo o país e metade dos EUA de fumaça tóxica

O Canadá amanheceu ontem (8/6) quase totalmente coberto por uma nuvem cinza após as florestas do leste do país registrarem mais de 400 focos de incêndio. Até o momento, 3,8 milhões de hectares foram destruídos — área 15 vezes maior do que o esperado para o período. A fumaça tóxica, proveniente do fogo, também atinge metade do território dos Estados Unidos, incluindo a capital Washington.

Para especialistas ouvidos pelo jornal O Globo, o cenário representa um enorme risco à saúde pública e as suas consequências para o meio ambiente podem perdurar por décadas. Segundo a Agência de Proteção Ambiental americana (EPA, na sigla em inglês), mais de 100 milhões de pessoas estão sob alerta nos EUA pela qualidade insalubre do ar.

Depois de se alastrar pelos EUA e atingir dezenas de cidades, a névoa alaranjada causada por centenas de incêndios florestais no Canadá chegou ontem (8/6) ao estado dinamarquês da Groenlândia e à Islândia, e deve atingir a Noruega, no norte da Europa. Dos mais de 400 focos de incêndio no país, mais de um terço está em Quebec, que vive a pior temporada de incêndios florestais já registrada.

PANORAMA DA MÍDIA

O Estado de S. Paulo: Plano para mercado de carbono atinge mais a grande indústria. Projeto de lei para criação do mercado regulado de carbono no país sugere que se enquadre quem emite mais de 25 mil toneladas de dióxido de carbono por ano. O setor industrial deve ser o mais afetado.

**

Valor Econômico: Inflação menor e regra fiscal derrubam juro futuro. Os sinais de alívio na inflação corrente e a melhora na percepção sobre as contas públicas, resultante do novo arcabouço fiscal e de um crescimento econômico mais forte, abriram espaço para uma queda relevante dos juros futuros neste ano. As taxas de médio e de longo prazos alcançaram, nesta semana, os menores níveis desde dezembro de 2021, em um movimento que já afeta também os juros de vencimentos mais curtos, diante da expectativa crescente de que a Selic pode começar a cair já em agosto e ficar abaixo de 10% em 2024.

**

O Globo: Ipec – 37% avaliam governo Lula como ótimo ou bom, após cinco meses. Resultados da nova pesquisa Ipec/O Globo revelam que a aprovação ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva oscilou para baixo. O grupo que classifica a administração do petista como “boa” ou “ótima” passou de 39% para 37% em relação a abril. Já as avaliações “ruim” ou “péssima” variaram na direção oposta, saindo de 26% para 28%. Os que consideram a gestão “regular” eram 30%, e agora totalizam 32%.

**

Folha de S. Paulo: Em uma década, os planos de saúde ressarciram menos da metade dos valores referentes a atendimentos de seus beneficiários no SUS. Entre janeiro de 2012 e março de 2022, a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) identificou um volume de R$ 10,3 bilhões, entre internações e procedimentos ambulatoriais. Desse montante, só R$ 4,18 bilhões foram efetivamente pagos nesse período e outros R$ 819 milhões estavam parcelados.