O Valor Econômico informa que a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) lançou uma plataforma de e-commerce voltada para consumidores de eletricidade conectados em redes de alta tensão com carga abaixo de 0,5 megawatt (MW), que estarão livres para escolher o fornecedor de energia a partir de 2024. O objetivo da companhia é prospectar clientes que pretendam migrar para o mercado livre.
A reportagem explica que a partir de janeiro r de janeiro de 2024, clientes em alta tensão do porte de pequenos comércios, shoppings, hotéis, supermercados e lojas de departamentos poderão migrar para o mercado livre de energia.
Pelas regras do setor elétrico, consumidores devem avisar à distribuidora com seis meses de antecedência que migrarão para o novo ambiente de contratação. Com a plataforma, a empresa busca se antecipar à movimentação deste perfil de consumo, afirmou Dimas Costa, diretor de comercialização da Cemig.
SG/Cade aprova venda de participações da Cemig em hidrelétricas para Furnas
A Superintendência Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (SG/Cade) aprovou, sem restrições, a venda de participações da Cemig em hidrelétricas para a Furnas Centrais Elétricas. O valor da operação é de quase R$ 600 milhões.
A estatal vendeu participação de 49,9% na usina hidrelétrica Retiro Baixo, localizada entre Curvelo (MG) e Pompéu (MG), por R$ 200,4 milhões. O ativo tem potência instalada de 81,1 megawatts (MW) e garantia física de 34,8 MW. A participação indireta de 34% que detém na usina hidrelétrica Baguari, em Governador Valadares (MG), foi vendida por R$ 393 milhões. O ativo tem potência instalada de 140 MW e garantia física de 81,9 MW.
Como Furnas é subsidiária da Eletrobras, com a conclusão das aquisições, o grupo passará a deter, indiretamente, 98,9% de participação na usina hidrelétrica de Retiro Baixo e 100% da usina hidrelétrica de Baguari. A operação ainda depende de aprovação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Se não for questionada nos próximos 15 dias no Cade fica valendo definitivamente o despacho da SG. As informações foram publicadas pelo Valor Econômico.
CNI apresenta ao governo proposta de mercado regulado de carbono
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) apresentou ontem (20/6) ao governo federal, sua proposta para a implementação de um sistema regulado de comércio de emissões de carbono no Brasil. O instrumento é uma medida para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e tem potencial de movimentar até R$ 128 bilhões em receitas, segundo estimativas do projeto Partnership for Market Readiness (PMR).
“O que se procura estabelecer é um mercado de carbono que converse com o ambiente internacional. Ou seja, que a gente tenha uma conexão com mercados mais maduros e estabelecidos no contexto internacional. A ideia é que a gente faça isso por meio de uma legislação, principalmente, para que a gente possa ter as regras claras e a segurança jurídica necessária para fazer esse mercado funcionar”, explicou o gerente-executivo de meio ambiente e sustentabilidade da CNI, Davi Bomtempo. (Agência de Notícias da Indústria)
Apagão deixa mais de 10 municípios do Pará sem energia elétrica
Um apagão ocorrido na segunda-feira (19/6) deixou mais de 10 municípios do Pará sem energia elétrica. O serviço foi normalizado apenas ontem pela manhã. Segundo a Equatorial Pará, as causas do apagão ainda estão em apuração, mas, provavelmente, o evento foi causado por conta das fortes descargas elétricas na região que atingiram um equipamento que atende a subestação de Mãe do Rio. (portal G1)
Aneel e Votorantim assinam aditivo de contrato
A Agência Nacional de Energia Elétrica e a Votorantim Cimentos assinaram ontem (20/6) termo aditivo com o objetivo de adequar o contrato de concessão para geração de energia elétrica, de modo a formalizar a extensão do prazo de vigência da outorga de concessão da Usina Hidrelétrica Pedra do Cavalo.
Enase 2023: CCEE estará em painéis sobre transição energética, abertura e futuro do setor
Durante o Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico (Enase), que ocorre entre hoje (21/6) e amanhã, no Rio de Janeiro, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) terá destaque em painéis sobre os principais tópicos que envolvem o futuro do segmento.
Em sua edição de 20 anos, o Enase terá como tema principal: “Construindo caminhos para o futuro do setor elétrico brasileiro”. Além dos painéis de debate com as principais autoridades e executivos do mercado, contará com espaços para negócios e networking. Confira a programação.
Licitação de linhas de transmissão deve girar R$ 9 bilhões em Minas Gerais
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, estima que dos R$ 16 bilhões em linhas de transmissão que serão licitados, em 30 de junho, R$ 9 bilhões devem ser em Minas Gerais. O ministro cumpriu agenda segunda-feira (19/6) em Belo Horizonte e esteve na Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg) recebendo projetos do setor energético e de minas, além de debater temas de interesse do setor produtivo no estado.
De acordo com Silveira, o governo fará o maior volume de contratação de linhas de transmissão da história do Brasil. Ele explica que seis dos nove lotes que serão leiloados estão em Minas Gerais. Com isso, serão criados milhares de empregos no estado, em regiões mais simples e com mais dificuldades e diferenças sociais que é o Norte e o Vale do Jequitinhonha e Mucuri. (Diário do Comércio)
Beneficiários do bilionário fundo de pensão da Petrobras vão à Justiça por perda de R$ 1 bilhão
A Folha de S. Paulo informa que funcionários da Petrobras entraram com uma ação judicial contra a Petros, o bilionário fundo de pensão da petroleira, para que a atual direção revele os termos de um acordo fechado no passado com a Sete Brasil, que causou um prejuízo de R$ 2 bilhão aos futuros aposentados da estatal.
A Sete, controlada pelo FIP Sondas — um fundo de participação que tinha a própria Petrobras como acionista— entrou em recuperação judicial devido a casos de corrupção investigados na Lava Jato e também pela frustração do projeto, muito sensível ao preço do barril do petróleo.
Argentina quebra recorde de exportação de lítio em maio
A Argentina atingiu, em maio, o recorde na exportação de lítio e registrou uma alta de 17% em relação ao mês anterior, segundo a Secretaria de Mineração do país. A venda do metal atingiu US$ 60 milhões em maio e foi responsável por 19% de todas as exportações com mineração do país, de acordo com reportagem do Valor Econômico.
A Argentina, atualmente, possui três minas de lítio ativas e 38 em atualmente, possui três minas de lítio ativas e 38 em desenvolvimento, e se tornou o produtor de lítio que mais cresce no mundo. Entre janeiro e maio, as exportações de lítio na Argentina subiram para US$ 369 milhões, um aumento de 84% em relação ao mesmo período do ano passado e também um recorde para esses cinco meses, segundo a secretaria de Mineração do país.
PANORAMA DA MÍDIA
Valor Econômico: A recuperação do mercado de trabalho tem sido puxada pela criação de vagas no setor formal, em linha com o crescimento mais forte da economia brasileira registrado desde o começo do ano. De acordo com o Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), houve a abertura de 1,9 milhão de postos de trabalho com carteira assinada no setor privado nos 12 meses até abril. Desse total, foram 705 mil apenas nos quatro primeiros meses de 2023.
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O Globo: Previsto para ser lançado no começo de julho, o “Novo PAC” (Programa de Aceleração do Crescimento), terá como uma das principais linhas o financiamento dos projetos por meio de bancos públicos, que devem dar crédito para obras que serão feitas via concessão à iniciativa privada e por estados e municípios. O programa vai reunir sob um mesmo guarda-chuva os principais empreendimentos do governo, sejam projetos de concessão ou obras públicas.
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Folha de S. Paulo: O Palácio do Planalto ordenou e a Caixa Econômica Federal suspendeu o início da cobrança de tarifa pelas transferências por meio do Pix feitas por pessoas jurídicas. A instituição, no entanto, não descartou a medida. Em nota, a Caixa afirmou que a suspensão “visa ampliar o prazo para que os clientes possam se adequar e receber amplo esclarecimento do banco sobre o assunto, dada a proliferação de conteúdos inverídicos que geraram especulação”
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O Estado de S. Paulo: “Nunca quisemos dar golpe. Tanto que não demos”, diz chefe do Estado-Maior. Após quase seis meses dos atos de 8 de janeiro, o general Fernando José Sant’Ana Soares e Silva, chefe do Estado-Maior do Exército afirmou que a Força Terrestre não se envolveu em planos para inviabilizar a posse e o governo de Luiz Inácio Lula da Silva.