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Termelétrica da BBF à base de óleo de palma recebe aval para operação comercial

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) liberou para início de operação comercial uma das unidades geradoras, de 9,8 MW de capacidade instalada, da UTE BBF Baliza, no município de São João da Baliza, em Roraima.

Termelétrica da BBF à base de óleo de palma recebe aval para operação comercial

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) liberou para início de operação comercial uma das unidades geradoras, de 9,8 MW de capacidade instalada, da UTE BBF Baliza, no município de São João da Baliza, em Roraima.

De titularidade da Brasil BioFuels (BBF), a usina opera a partir da biomassa do óleo de palma. O grupo pretende usar o óleo de palma produzido pela mesma unidade para fabricar SAF, o combustível sustentável de aviação, e o HVO, o diesel verde.

Outras liberações

Também foram liberadas para operação comercial as UG1 a UG14, que somam 7,4 MW, da UTE Urucurituba + Itapeaçu, no Amazonas; e a UG1, de 0,3 MW, da UFV Madesa, no Rio Grande do Sul. Em Goiás, a Aneel liberou a UG1, de 14,5, da UTE Lago Azul.

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Já a Engie Brasil foi autorizada a iniciar operação na UG7, de 6,2 MW, da eólica Santo Agostinho 17, localizada em Pedro Avelino, Rio Grande do Norte (RN).

Ainda no estado, a Casa dos Ventos obteve autorização para as UG1 a UG11, totalizando 48,1 MW, da eólica Ventos de Santa Leia 13, localizada em Lajes.

Em teste 

Da mesma empresa, recebeu liberação em teste a UG14, de 4,5 MW, da eólica Ventos de Santa Leia 14, situada em Caiçara do Rio do Vento, Rio Grande do Norte. Também no RN, foi liberada as UG5 a UG8, num total 16,8 MW, da eólica Baixa do Sítio.

Em Xique-Xique, na Bahia, receberam aval para teste as unidades geradoras UG3 a UG5, totalizando 18,6 MW, da eólica Ventos de São Vitor 14.

A AES Brasil recebeu aval para geração em teste da UG4, de 5,7 MW, da eólica Cajuína A1, e para as UG1 a UG3, totalizando 17,4 MW, da eólica Assuruá 5 VI. As usinas estão situadas, respectivamente, Gentio do Ouro, Bahia e em Pedro Avelino, Rio Grande do Norte.

Em Minas, a liberação foi as UG1 a UG8, que somam 39,2 MW, da UFV AC XXI. A unidade faz parte do complexo solar fotovoltaica da Vale no município de Jaíba. 

A EDF Renewables Brasil obteve autorização para a UG1, de 5,5 MW, da eólica Serra do Seridó IV; UG4, de 5,5 M, da eólica Serra do Seridó VII; e as UG1 e UG2, que somam 11 MW, da eólica Serra do Seridó IV. As usinas estão situadas em Junco do Seridó, Paraíba.

DRO 

A agência ainda registrou o recebimento do requerimento de outorga (DRO) de usinas solares fotovoltaicas e eólicas nos estados da Bahia e Minas Gerais.

Entre os municípios baianos de Mirangaba e Saúde, foram registradas as solicitações das eólicas Ventos de Santa Celina 01 a Ventos de Santa Celina 07, que somam 369 MW.

Já na cidade mineira de Januária, obteve resposta favorável as UFVs Pandeiros 1 a Pandeiros 26, totalizando 1,3 GW.

Apenas nesta semana, a Aneel já registrou cerca de 2,2 GW em DROs, requerimento que é um passo anterior à outorga e têm a finalidade de permitir que o agente interessado em um empreendimento solar, térmico ou eólico solicite informação de acesso ao Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), bem como as licenças necessárias.

PIE 

Também em Minas Gerais, a agência reguladora autorizou, ainda, a implantação e exploração das UFVs GS Buritizeiro 01 a GS Buritizeiro 03, totalizando 90 MW, sob o regime de Produção Independente de Energia Elétrica (PIE), localizadas em cidade homônima.

No Piauí, a Atlantic Energias Renováveis recebeu aval no regime para as UFVs Solar Olinda I a Solar Olinda X, num total de 439,6 MW, situadas no município de Ribeira do Piauí.

No Ceará, a autorização foi para a UFV Milagres VI, de 50 MW, de titularidade da Lightsource Milagres Expansão Geração de Energia.

Todas as plantas contam com prazo de outorga de 35 anos.

ACL

A Keppler Energia foi autorizada a atuar como agente comercializador de energia elétrica no âmbito da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

 Garantia Física 

Por sua vez, o Ministério de Minas e Energia definiu em 1,25 MW médios os montantes de garantia física de energia da CGH Figueira do Tigre, da Alto Braço Energia. A usina conta com 2,2 MW de potência instalada e está localizada em Leoberto Leal, Santa Catarina.

Na Bahia, a revisão fixou em as garantis físicas das eólicas Aroeira 1 a Aroeira 8, que somam 348,3 MW, situada entre os municípios de Umburanas, Morro do Chapéu e Ourolândia, Bahia

Já em Minas Gerais, foi definida a garantia física de 13,3 MW médios para a UFV Jaíba SE 1, de 40 MW, da Canadian Solar, localizada em município homônimo.

O montante de garantia física de energia refere-se ao Ponto de Medição Individual (PMI) da usina. Para efeitos de comercialização de energia elétrica, as perdas elétricas do ponto de conexão até o centro de gravidade dos respectivos submercados deverão ser abatidas do montante de garantia física de energia, observando as regras de comercialização de energia elétrica vigentes.

Outras decisões 

A Aneel autorizou ainda a transferência de titularidade para exploração da UTE Novo Milênio, de 12 MW.

Também foram indeferidos os pedidos de implantação e exploração das UFVs Tatajuba I a Tatajuba XXXII e das UFVs Santa Terezinha I a V.