Duas unidades geradoras do parque eólico Cajuína A6, da AES Brasil (AESB3), receberam a autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para início de operação comercial.
Situadas em Angicos, Rio Grande do Norte, as UG5 e UG8, que somam 22,8 MW de capacidade instalada, foram liberadas para operar a partir desta terça-feira, 27 de junho.
Outras operações
Também no estado, mas no município de Natal, a Aneel autorizou a operação da UG1, de 0,7 MW, da UFV Ferreira Costa Natal.
Em teste, a EDF Renewables recebeu aval para operar a UG3, de 5,5 MW, da eólica Serra do Seridó VII, localizada no município de Junco do Seridó, Paraíba.
DRO
Também foi registrado, pela autarquia, o requerimento de outorga (DRO) da eólica Coxilha Santo Antônio, de 31,5 MW, localizada no município de Pinheiro Machado, no Rio Grande do Sul.
O DRO é um passo anterior à outorga e visa permitir que o agente interessado em um empreendimento solar, térmico ou eólico solicite informação de acesso ao Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), bem como as licenças necessárias. Nesta semana, 151,4 MW em projetos das fontes eólicas e solar fotovoltaica recebem resposta favorável ao requerimento.
Comercialização
Foi homologado, pela agência reguladora, o contrato de comercialização de energia no sistema isolado celebrado entre a Roraima Energia e a Pau Rainha Geração e Comércio de Energia, em decorrência do resultado do Leilão para Suprimento a Boa Vista e localidades conectadas, de 2019.
Outras decisões
A Aneel liberou, ainda, as alterações de potência instalada da UTE Canápolis, de 15 MW para 70 MW, o número de unidades geradoras, de uma de 15 MW para duas, sendo uma de 20 MW e a outra de 50 MW, e descomissionamento de uma unidade geradora de 15 MW.
Localizada em região homônima, em Minas Gerais, a UTE Canápolis também teve a potência líquida alterada para 40 MW.
Já a Phoenix Energias Renováveis teve o pedido para implantação e exploração das eólicas Limão I a VI indeferido pela autarquia.