MegaExpresso

Tanure aumenta fatia na Light e já é dono de 28% da empresa – Edição do dia

O empresário Nelson Tanure aumentou sua participação na Light de quase 22% para 28,06%. Sua nova posição equivale a quase R$ 1 bilhão hoje. A participação de Tanure se dá por meio do veículo WNT. O empresário – que tem longa carreira como investidor de companhias em dificuldade, como Oi, Gafisa e, agora, o site de decoração Westwing – começou a montar posição na Light pouco antes de a companhia pedir recuperação judicial. Hoje, Tanure é de longe o maior investidor da empresa, à frente de Ronaldo Cézar Coelho e Beto Sicupira. A informação foi publicada pelo blog Capital, do jornal O Globo.

Carga de energia no SIN registra expansão de 4,7% em maio

A carga de energia do Sistema Interligado Nacional (SIN) verificada em maio de 2023 foi de 72.805 MWmédios, um avanço de 4,7% ante o mesmo mês do ano anterior. Os dados são do Boletim de Carga Mensal do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

O acumulado dos últimos 12 meses no SIN teve resultado com o mesmo padrão, com aceleração de 1,7% em relação ao mesmo período anterior. As informações consideram os dados da Micro e Mini Geração Distribuída (MMGD), que foram incorporados a partir do Boletim de Carga de Maio.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE Minuto Mega Minuto Mega

A análise por subsistema confirma que todos eles apresentaram expansão na carga: Norte, 16,8% (7.202 MWmédios), Nordeste, 6,9% (12.273 MWmédios), Sudeste/Centro-Oeste 3,0% (41.084 MWmédios) e, por fim, o Sul, 2,1% (12.247 MWmédios). Os dados são comparativos entre maio de 2023 ante o mês mesmo do ano anterior. O mesmo cenário de crescimento está presente no acumulado dos últimos 12 meses. Os avanços aferidos foram os seguintes: Norte (10,4%), Sul (1,7%), Nordeste (1,4%) e Sudeste/Centro-Oeste (0,5%). (Fonte: ONS)

Aneel suspende prazo de aportes por distribuidoras para suprir critérios de eficiência

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) suspendeu o prazo para aportes de capital destinados a reverter o descumprimento pelas distribuidoras do critério de eficiência na gestão econômico-financeira apurado para o ano de 2022. O prazo de 180 dias, previsto na Resolução Normativa 948, de 2021, se encerraria em 30 de junho.

A medida cautelar vale até a decisão de mérito do pedido de reconsideração apresentado pela Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica, diante do despacho nº 3.478, publicado no ano passado e que tratou do cumprimento dos critérios de eficiência pelas concessionárias. Segundo a Aneel, o despacho é a primeiro ato publicado pela agência com a aplicação dos critérios estabelecidos na norma. (Canal Energia)

El Niño deve trazer de volta volatilidade nos preços de energia, mas só em 2024

Reportagem da Agência Estado destaca que, embora a configuração de um El Niño a partir deste mês já esteja confirmada, a tendência é que os atuais níveis de preço de energia no mercado livre permaneçam baixos no restante do ano, uma vez que os reservatórios que atendem ao Sistema Interligado Nacional (SIN) estão em níveis confortáveis para atravessar o período seco, com armazenamento acima de 80% em todas as regiões, segundo os dados mais recentes do Operador Nacional do Sistema Elétrico.

Para especialistas consultados pela reportagem, a volatilidade sobre os preços de energia só deve reaparecer a partir de 2024 e se intensificar no segundo semestre daquele ano, a depender da capacidade de recuperação dos reservatórios a partir do período úmido 2024/2025.

De modo geral, o El Niño altera o regime de chuvas, concentrando maiores volumes na região Sul, mas tornando as precipitações mais irregulares no Sudeste/Centro-Oeste, onde fica a chamada caixa d’água do setor elétrico brasileiro, com aproximadamente 70% da capacidade de armazenamento de água para produzir energia Já o Norte e o Nordeste tendem a ficar mais secos por causa do El Niño.

Petrobras testa combustível marítimo com 24% de conteúdo renovável

A Petrobras iniciou o teste de desempenho do combustível marítimo com 24% em volume de conteúdo renovável – o chamado bunker com conteúdo renovável – ao abastecer navio afretado pela companhia, posicionado no Terminal do Rio Grande (RS), da Transpetro. Em uma análise preliminar, o percentual estimado de redução de emissões de gases de efeito estufa é de cerca de 17% em volume, em comparação ao bunker 100% mineral, considerando o ciclo de vida completo do produto.

É o segundo teste do tipo promovido pela companhia. Desta vez, no entanto, o teor de biodiesel é maior em relação ao primeiro teste, quando o percentual foi de 10% em volume. Além disso, na matéria-prima da parcela renovável foi incluído o percentual de 30% em volume de gordura animal (sebo) somados aos 70% de óleo de soja. (Fonte: Agência Petrobras)

Governo publica decreto sobre qualificação de empreendimentos de energia dentro do PPI

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva publicou ontem (28/6), no Diário Oficial da União (DOU), decreto que trata sobre a qualificação de empreendimentos públicos federais do setor de energia elétrica no âmbito do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) da Presidência da República.

Segundo o decreto, ficam qualificados no âmbito do PPI os seguintes empreendimentos públicos federais do setor de energia elétrica: leilões de transmissão de energia elétrica e de geração de energia elétrica. (Valor Econômico)

Arteris amplia aportes em projetos de minigeração solar

A Arteris, empresa que atua em gestão de rodovias, está ampliando investimentos em energia solar de minigeração distribuída para tentar reduzir os gastos com energia elétrica nas áreas de concessão em São Paulo. Ao todo serão 38 empreendimentos solares no interior de São Paulo que vão demandar R$ 16 milhões. Deste montante, 21 plantas já estão em operação. A ideia é que o restante fique pronto até o fim de 2023.

A empresa atua em cinco Estados: Minas Gerais, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro e gasta cerca de R$ 23,8 milhões na tarifa de energia elétrica. A ideia de migrar para a geração própria é um movimento que as empresas estão fazendo há bastante tempo como meio de reduzir os custos fixos com eletricidade. (Valor Econômico)

Corrida por combustível sustentável de aviação agita mercado de bioenergia

Reportagem do Valor Econômico indica que a corrida pelo combustível sustentável de aviação, da sigla em inglês SAF, agita algumas das principais empresas do mercado brasileiro de bioenergia. Em 2027, os aviões não poderão levantar voo entre vários destinos internacionais se não compensarem emissões de gases do efeito estufa, comprando créditos de carbono ou sendo abastecidos por uma mistura mínima de SAF.

Assim, a demanda de descarbonização do setor aéreo depende do combustível sustentável, porque melhorias de processos e produtividade conseguiriam uma redução máxima de 65%. A estimativa é de que em 2030 a demanda de SAF no mundo deve chegar a 20 milhões de metros cúbicos por ano.

Aneel determina devolução de ressarcimento por energia não gerada em Angra 2

O Canal Energia informa que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) atendeu pedido da Eletronuclear e autorizou o expurgo das 336 horas (14 dias) em que a usina de Angra 2 ficou indisponível em 2021, e que foram apuradas pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico como Energia Não Fornecida Isenta de Ressarcimento (ENFIR).

De acordo com a reportagem, a decisão tem um custo calculado em R$ 99 milhões para uma energia que não foi gerada, ao liberar a empresa do ressarcimento aos consumidores cotistas da usina. A Aneel determinou à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica o reprocessamento das liquidações financeiras mensais da Angra 2, para incluir as horas paradas em 2021.

Brasil chega a 2 milhões de placas de energia solar em telhados

Levantamento feito pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) aponta que o país superou a marca de 2 milhões de sistemas solares fotovoltaicos instalados em telhados, fachadas e pequenos terrenos. Dessa forma, são 22 gigawatts (GW) de potência instalada em residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos. (Agência Brasil)

Chinesa BYD vai produzir carro compacto 100% elétrico no Brasil

A BYD confirmou ontem (28/6) que vai fabricar carros no Brasil. Em encontro no Palácio do Planalto, a vice-presidente executiva da companhia, Stella Li, reafirmou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a intenção da empresa em se instalar em Camaçari (BA), no lugar do antigo complexo industrial da Ford. O anúncio oficial será feito na próxima terça-feira (4/7). (Folha de S. Paulo)

A BYD chegou ao Brasil em 2015, quando inaugurou sua primeira fábrica de montagem de ônibus 100% elétricos, em Campinas (SP). Em 2017, abriu uma segunda fábrica, também em Campinas, para a produção de módulos fotovoltaicos.

“Empresas pedem regulamentação e não subsídios para produzir hidrogênio verde”, diz secretário do Ministério do Desenvolvimento

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o secretário de Economia Verde do Ministério de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Rodrigo Rollemberg, classifica como “impressionante” o número de empresas de grande porte que têm procurado o governo com interesse na produção de hidrogênio — que pode ser gerado, entre outros processos, por meio da energia produzida pelas usinas eólicas.

“Eles nos dizem: não precisamos de subsídio, precisamos de regulamentação.” Rollemberg engrossa o discurso de outros integrantes do Executivo que enxergam na fonte de energia limpa um potencial exportador para o Brasil. “E, mais importante que isso, atrair a cadeia de suprimentos de aerogeradores, de eletrolisadores, além de indústrias intensivas em energia, como de cimento, aço, alumínio, indústrias químicas, e com isso produzir com a baixa pegada de carbono”, afirmou.

Setor de energia eólica offshore aguarda marco legal para suportar o mercado em 2023

O setor de energia eólica offshore está aguardando o marco legal para poder suportar o mercado neste ano, conforme comentaram executivos da Neoenergia e da Ocean Winds a respeito de suas perspectivas em relação à fonte no Brasil. Eles destacaram os desafios para criação de demanda, competitividade, escoamento e também um plano para rotas de mercado.

Esse é um resumo dos principais desafios e também perspectivas necessárias ao setor de energia eólica offshore, na visão de dois agentes que foram convidados a participar do webinar do Brazil Windpower.O evento foi promovido pelo grupo Canal Energia e Informa Markets. (Click Petróleo e Gás)

Alta na demanda europeia por gás leva países pobres da Ásia de volta ao carvão

A crescente demanda europeia por gás natural liquefeito (GNL) para compensar a perda de gás canalizado russo que elevou os preços da commodity para além do alcance de muitos compradores em regiões de baixa renda, como o sul e o sudeste da Ásia, levando alguns deles de volta a uma alta dependência do carvão, dizem agentes do setor.

“Obviamente, a Europa precisa pegar o máximo de gás que puder, porque perdeu todo o gás do gasoduto da Rússia”, disse Russell Hardy, executivo-chefe (CEO) da Vitol, a maior comercializadora independente de energia do mundo, na conferência Energy Asia 2023 em Kuala Lumpur. “A sede da Europa por GNL tirou parte do suprimento permanente da Ásia, além de todo o novo suprimento dos Estados Unidos, e absorveu tudo”, disse Hardy na segunda-feira (26/6), dia de abertura do evento.

A Ásia ainda estará acessando GNL em 2023, mas o preço será muito mais alto. Os preços spot asiáticos de GNL caíram de seu recorde de US$ 70 por milhão de unidades térmicas britânicas (Btu) em agosto passado. Os preços de referência do Japão/Coreia Marker (JKM) tiveram uma média de US$ 18 por milhão de Btu entre janeiro e março, de acordo com a Agência Internacional de Energia, e caíram ainda mais nas últimas semanas. (por Nikkei Ásia, Valor Econômico)

BHP quer que a Austrália revogue a proibição de energia nuclear

O BHP Group está pedindo que a Austrália revogue a proibição de longa data à energia nuclear enquanto o país se move para descarbonizar seu sistema elétrico. A energia nuclear “deve fazer parte da conversa” na Austrália, disse Laura Tyler, diretora técnica da maior mineradora do mundo, em entrevista, ontem (28/6), à agência Bloomberg, reproduzida pelo Valor Econômico.

“Para garantir que tenhamos uma mistura de energia segura e confiável, precisamos ser capazes de combiná-la com a energia nuclear complementando a energia eólica, solar, baterias e outras fontes de eletricidade”, disse ela. “Tudo precisa estar na mesa.”

A maior parte dos ganhos da BHP vem de suas minas australianas de minério de ferro e carvão, mas a empresa também produz urânio, o combustível para reatores nucleares, em Olympic Dam, no sul da Austrália. Depois de ser rejeitada devido a questões de segurança, a energia nuclear está desfrutando de um ressurgimento da popularidade global devido à escassez de gás natural após a invasão da Ucrânia pela Rússia.

Espanha vai tentar reforma do mercado elétrico da União Europeia

O portal Dinheiro Vivo, de Portugal, informa que a presidência espanhola do Conselho da União Europeia (UE) vai tentar um acordo entre os 27 países do bloco para reforma do mercado elétrico, prevendo mais aposta nas energias renováveis, enquanto se prepara o fim do temporário mecanismo ibérico.

Com o peso das renováveis, equivalente a cerca de um quarto na matriz energética espanhola, Espanha estabeleceu como uma das prioridades para a sua liderança rotativa da UE, entre julho e dezembro, a reforma do mercado de eletricidade e a aposta nas energias renováveis. Além disso, Espanha quer avanços em dossiês pendentes “como o pacote do gás e do hidrogénio e os regulamentos relativos à eficiência energética”.

PANORAMA DA MÍDIA

O Censo Demográfico 2022, divulgado ontem (28/6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é o principal destaque da mídia nesta quinta-feira (29/6).

O Censo mostra que a desaceleração no ritmo de crescimento da população brasileira foi mais acentuada do que a esperada. No ano passado, o país tinha 203.062.512 de habitantes, uma expansão de 6,5% frente ao número de 2010, mas abaixo da projeção de 2021 (213,3 milhões) e da prévia do Censo divulgada em dezembro (207,8 milhões). (Valor Econômico)

Nunca, desde que a pesquisa começou a ser feita, em 1872, a população brasileira cresceu tão pouco — apenas 0,52% ao ano nos últimos 12 anos. O baixo crescimento populacional impõe vários desafios. O maior decorre do fim da imagem de um país essencialmente jovem, substituída pela de um país envelhecido, sem que o Brasil tenha aproveitado os benefícios do contingente mais jovem na força de trabalho, conhecido como “bônus demográfico”. Dados recentes a ser confirmados pelo Censo mostram que o envelhecimento dos brasileiros segue em ritmo acelerado. Em 2012, metade dos brasileiros (49,9% ) tinha menos de 30 anos. No ano passado, 43,3%. A fatia correspondente aos idosos (60 anos ou mais) foi de 11,3% a 15,1%. (O Globo – Editorial)

Com influência do agronegócio, a população cresce mais no interior do que nas capitais, e os imóveis residenciais são mais numerosos, mas com menos ocupantes. Para os pesquisadores ainda não está claro o papel da covid-19 nesse novo perfil, mas o trabalho remoto contribuiu para uma menor concentração de mão de obra em grandes centros urbanos. (O Estado de S. Paulo)

Nove das 27 capitais brasileiras tiveram queda no número de habitantes entre os anos de 2010 e 2022, apontam dados do Censo 2022. A maior redução aconteceu em Salvador, cidade cuja população saiu de 2.675.656 habitantes, em 2010, para 2.418.005, em 2022, queda de 9,6%. Com isso, a capital baiana foi superada por Brasília e Fortaleza e caiu de terceira para quinta maior cidade do país. (Folha de S. Paulo)