A Rialma Administração e Participações arrematou o Lote 2 do leilão de transmissão realizado nesta sexta-feira, 30 de junho, ao oferecer uma receita anual permitida (RAP) de R$ 347,8 milhões, deságio de 51% em relação ao teto estabelecido pelo edital, de R$ 709,79 milhões.
A Rialma venceu a Engie na disputa no pregão viva-voz, que teve 14 rodadas.
Também fizeram ofertas as empresas Neoenergia (deságio de 32,09%), Furnas (-36,53%), Cymi Construções e Participações (-37,98%), Consórcio CP III (-38,1%) e Consórcio Olympus XV (-40,01%)
O Lote 2 contempla R$ 4,350 bilhões em investimentos na construção de uma linha de transmissão de 1.614 km, ligando o norte de Minas Gerais até o norte da Bahia.
Assim como no Lote 1, objetivo do empreendimento do Lote 2 é expandir o sistema de transmissão da área sul do Nordeste e o norte de Minas Gerais e do Espírito Santo, a fim de atender a contratação de elevados montantes de energias provenientes de empreendimentos de geração renovável na região, principalmente eólicas e solares.
O prazo para construção das obras é de 66 meses, e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) estima que serão criados 7.899 empregos.
No total, o leilão de hoje vai oferecer 9 lotes, que somam R$ 15,8 bilhões em investimentos, a fim de contratar 6.184 km em linhas de transmissão e 400 MVA em capacidade de transformação de subestações, localizados em sete estados: Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo e Sergipe.
A Receita Anual Permitida (RAP) máxima determinada pela Aneel é de 2,6 bilhões, considerando a soma dos nove lotes. Vencerão os empreendedores que oferecerem maios deságio em relação à RAP teto para cada lote.
