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Energia solar no agronegócio brasileiro cresceu 34,8% em potência, no ano, até junho - Edição do dia

A geração própria de energia solar pelo agronegócio registrou expansão de 34,8% em potência instalada entre janeiro e junho deste ano, alcançando 3,1 gigawatts (GW), em meio a maiores investimentos dos produtores para garantir suprimento elétrico seguro e sustentável.

Os dados são de um mapeamento divulgado nesta ontem (10/7) pela fintech Meu Financiamento Solar, feito com base em informações da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). O levantamento mostrou que os investimentos em sistemas distribuídos de geração solar pelo agro aumentaram 27% no ano até junho e atingiram R$ 15,5 bilhões no acumulado desde 2012, quando a modalidade de geração distribuída de energia foi regulamentada no país.

Ao todo, a geração distribuída solar já atende mais de 200 mil de unidades consumidoras do agronegócio, estando presente em 4,9 mil municípios brasileiros com pelo menos um sistema do tipo no meio rural. (Notícias Agrícolas – com informações da agência de notícias Reuters)

Copel aprova reforma em estatuto social e avança em processo de privatização

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Os acionistas da Companhia Paranaense de Energia (Copel) aprovaram em Assembleia Geral Extraordinária (AGE) a reforma no estatuto social da empresa, a fim de permitir a transformação da companhia numa corporação, sem acionista controlador. Na assembleia, os acionistas também autorizaram o conselho de administração a aprovar o aumento do capital social com emissão de novas ações ordinárias que resultará em sua privatização.

Outros pontos aprovados foram a criação e emissão de golden share (ação preferencial de classe especial) de titularidade do estado do Paraná e a criação de um limite para que nenhum acionista ou grupo tenha mais que 10% do total de ações com direito a voto em cada deliberação. (O Estado de S. Paulo)

RJ terá 91% da produção de petróleo nacional em 2025

As projeções do “Anuário do petróleo no Rio de 2023”, que a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) deverá lançar nesta terça-feira (11/7), indicam que o peso do estado do Rio de Janeiro na produção nacional de petróleo irá crescer nos próximos dois anos e, posteriormente, recuar até o fim da década. Ainda de acordo com o anuário, a participação percentual do estado do Rio na produção de petróleo nacional, estimada em 87% para 2023, deverá atingir 91% em 2025, e começar a cair a partir daí, chegando ao patamar de 86% em 2030, com a recuperação da Bacia de Sergipe-Alagoas.

O Valor Econômico traz, hoje, uma reportagem a esse respeito e explica que a hegemonia dos poços fluminenses se reflete no número de plataformas já contratadas pela indústria petrolífera para o restante da década. Entre 2023 e 2028, a expectativa é de que campos fluminenses recebam 19 dos 23 sistemas de produção confirmados. Os quatro restantes serão destinadas a outros estados. Com isso, a produção nacional deverá saltar da média atual de três milhões de barris de óleo por dia para volumes superiores a 5 milhões até 2029.

No mesmo horizonte de tempo, o volume de petróleo produzido em águas fluminenses – em especial se o processo de revitalização da Bacia de Campos ocorrer conforme o planejado – pode alcançar 4,8 milhões de barris diários, destaca o primeiro vice-presidente da Firjan, Luiz Césio Caetano.

Ministro defende consulta popular para venda da Cemig

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), defendeu a previsão legal vigente para realização de um referendo para a venda da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). “Sou a favor de que essa legislação, construída lá atrás, seja mantida”, disse Silveira.

O ministro, contudo, ponderou que a decisão final cabe à assembleia mineira. “Esse debate tem que ser feito no âmbito daqueles que foram legitimados nas urnas”. A venda da Cemig é um projeto de Romeu Zema (Novo), que não saiu do papel em seu primeiro mandato como governador. (Agência EPBR)

RenovaBio: entidades do setor sucroenergético repudiam posição de distribuidoras sobre preço do CBio

Reportagem da Agência Estado destaca que entidades representativas das indústrias do setor sucroenergético divulgaram nota à imprensa na qual repudiam a manifestação de distribuidores de combustíveis a respeito do preço dos Créditos de Descarbonização (CBios). Na quinta-feira passada (6/7), a Federação Nacional de Distribuidores de Combustíveis, Gás Natural e Biocombustíveis (Brasilcom), 40 distribuidoras associadas a ela, e também a Vibra Energia e a Ipiranga disseram ver com “imensa preocupação” os títulos chegaram próximos de R$ 150.

Em comunicado, os signatários pediam ao governo uma remodelação do programa brasileiro de incentivo aos biocombustíveis, RenovaBio. Na nota divulgada na sexta-feira (7/7), União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica), Fórum Nacional Sucroenergético (FNS), Associação Brasileira de Biogás (Abiogás), Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), Associação dos Produtores de Biocombustíveis do Brasil (Aprobio), União Nacional do Etanol de Milho (UNEM) e União Brasileira do Biodiesel (Ubrabio) dizem que as distribuidoras tentam tornar inviável o RenovaBio.

As distribuidoras alegam haver “artificialidade de preços” nas negociações dos créditos de descarbonização e apontam “assimetrias” no sistema a serem corrigidas pelo governo federal. Já as representantes do setor sucroenergético invalidam as críticas.

Energisa prevê acelerar investimentos na distribuidora ESGás e vai ousar, diz CEO

A Energisa pretende acelerar investimentos na distribuidora de gás canalizado ESGás, visando expandir sua malha de gasodutos e a quantidade de consumidores atendidos no Espírito Santo, ao mesmo tempo em que avalia novas oportunidades de negócios, como o transporte de biometano.

A companhia assumiu as operações da distribuidora capixaba na última sexta-feira (7/7), pouco mais de três meses após arrematar a empresa por R$ 1,42 bilhão em leilão de privatização. Segundo Ricardo Botelho, CEO da Energisa, a expectativa é acelerar a implementação do plano atual de investimentos da ESGás já aprovado pelo regulador estadual, que prevê aportes de R$ 160 milhões no ciclo que se estende de agosto de 2020 a julho de 2025. (UOL – com informações da agência de notícias Reuters)

Cade decide esta semana a disputa entre Mubadala e Petrobras

O jornalista Lauro Jardim (blog de O Globo) informa que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) vai decidir até sexta-feira (14/7) uma disputa bilionária entre a Petrobras e a Refinaria Mataripe. Privatizada em 2021 por US$ 1,8 bilhão, a refinaria pertence ao fundo soberano de Abu Dhabi, o Mubadala.

A Acelen, empresa do Mubadala que administra Mataripe, acusa a Petrobras de vender óleo a preços superiores aos cobrados na venda para suas próprias refinarias. A estatal nega. Argumenta que não só a acusação não faz sentido como Mataripe poderia comprar o óleo de qualquer um dos cerca de 60 produtores de petróleo que operam no país. E que a Acelen deseja que o Cade a obrigue a fornecer óleo cru a preço inferior ao valor de mercado.

Área técnica da CVM não viu irregularidade em ação do 3G Radar na Eletrobras

A Folha de S. Paulo informa que a área técnica da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) não viu irregularidades na formação do conselho de administração da Eletrobras e recomendou a interrupção de diligências. De acordo com a reportagem, gravações de uma reunião interna deixou clara a habilidade do 3G Radar, um acionista minoritário da companhia, para ocupar posições no conselho de administração, colegiado que traça as diretrizes e define a diretoria para executá-las.

No áudio, entre os 9 conselheiros, três contaram que foram convidados para o posto por um acionista da 3G Radar, que tem no conselho da Eletrobras Pedro Batista de Lima Filho, sócio-fundador da gestora. o parecer da CVM, obtido pela coluna Painel S.A., da Folha,, o analista da Superintendência de Empresas Privadas não viu indícios de irregularidades no processo. O governo discorda desse entendimento e tenta, via Supremo, mudar a composição do conselho. Ainda não se sabe se a União, por meio da AGU, entrará com recurso desse entendimento junto ao Colegiado da CVM.

Petrobras avalia eventual aumento de participação na Braskem

O jornal O Globo informa que a Petrobras solicitou ontem (10/7) acesso ao data room virtual da Braskem, para eventual exercício de tag along ou de direito de preferência, na hipótese de alienação das ações detidas pela Novonor (ex-Odebrecht) na companhia petroquímica.

A Novonor tem 50,1% do capital votante da Brakem, empresa líder na produção de plástico nas Américas. A Petrobras, por sua vez, conta com 47% das ações com direito a voto na empresa. A estatal tem preferência em uma eventual venda dos papeis da antiga Odebrecht na Braskem.

Noruega descobre reserva gigante de fosfato, capaz de suprir demanda global de carros elétricos por 50 anos

Uma mineradora da Noruega anunciou a descoberta de uma reserva gigante de rocha fosfática, capaz de suprir a demanda global de fertilizantes e carros elétricos pelos próximos 50 anos. A Norge Mining estimou que a reserva, no Sudoeste do país, tenha até 70 bilhões de toneladas de fosfato, de acordo com informação do jornal O Globo.

A rocha fosfática é usada para produzir fósforo, ingrediente crucial para a produção de fertilizantes. Ela também pode ser processada para se transformar em ácido fosfórico, que pode ser utilizado em uma ampla gama de produtos, desde ração animal até baterias de lítio-ferro-fosfato, que alimentam sistemas de energia solar e carros elétricos. A demanda global por fósforo chega a 50 milhões de toneladas por ano.

PANORAMA DA MÍDIA

O Globo: A brecha aberta de última hora na Reforma Tributária, aprovada na Câmara dos Deputados na semana passada, para que governadores criem um tributo sobre produtos primários e semielaborados, poderá se estender a, pelo menos, 17 estados. A abrangência de uma nova cobrança, prevista no Artigo 20 do projeto, preocupa setores como agronegócio, a mineração e a indústria petrolífera.

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O Estado de S. Paulo: O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, não vai esperar a conclusão da tramitação no Senado, da reforma dos impostos sobre consumo, para enviar ao Congresso a segunda etapa da mudança – a que vai tratar dos tributos sobre a renda. A decisão de apressar a mudança no IR se deve à necessidade do governo de incluir no projeto de Orçamento de 2024 as medidas que possibilitarão o aumento de arrecadação e o cumprimento da meta de déficit zero nas contas públicas prevista no arcabouço fiscal.

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Valor Econômico: Empresas negociam dívidas de R$ 100 bi até 2024. Um grupo de empresas que conseguiu negociar com credores suas dívidas nos últimos anos sem reestruturações terá de enfrentar o problema e lidar com pesados vencimentos até 2024, após aumento do custo por causa dos juros altos. As dívidas no mercado de capitais – bonds e debêntures – com vencimentos até o fim de 2024 chegam a R$ 100 bilhões, segundo levantamento da consultoria FTI. O número pode dar um salto com a dívida bancária, cujo montante não foi capturado pela amostragem.

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Folha de S. Paulo: Maior surpresa no crescimento de 1,9% do PIB (Produto Interno Bruto) no primeiro trimestre deste ano, a produção agropecuária saltou 21,6 % no período, na comparação com os últimos três meses de 2022. No novo Censo do IBGE, Centro-Oeste e Norte do Brasil, fronteiras agrícolas mais recentes, foram as únicas regiões com aumento populacional maior do que a média nacional. Cresceram 1,23% e 0,75%, respectivamente, acima dos 0,52% no país.