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Estimativas do ONS indicam que reservatórios do SIN fecharão 2023 com níveis entre 60% e 76% - Edição do Dia

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) apresentou, durante a reunião de julho do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), as previsões consolidadas para 31 de dezembro de 2023 e os resultados da operação eletroenergética referentes a junho de 2023. As perspectivas são favoráveis, confirmando que as demandas de carga e potência serão plenamente atendidas, resultado da gestão eficiente do Sistema Interligado Nacional (SIN), conduzida pelo Operador e pelos demais gestores do setor elétrico brasileiro.

A Energia Armazenada (EAR) no SIN ao fim do ano pode ser a quarta melhor da série histórica mesmo no cenário menos otimista, 59,7%. Na mais otimista, a EAR ficará em 76,8%. As indicações de EAR para o Sudeste/Centro-Oeste (SE/CO) para o mesmo horizonte de tempo estão entre 78%, no limite superior, e 56,6%, no inferior. Caso se confirme o percentual mais baixo, ele estará 3,6 p.p. acima do aferido em dezembro de 2022 (53%). No SE/CO, estão concentrados 70% dos reservatórios de maior relevância para o SIN.

Oferta permanente: ANP publica painel dinâmico com informações sobre blocos e áreas disponíveis

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) publicou ontem (17/7) um painel dinâmico com informações sobre blocos ou áreas disponíveis nos editais de Oferta Permanente de Concessão (OPC) e na Oferta Permanente de Partilha (OPP).

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O painel apresenta o total de blocos ou áreas disponíveis nos editais de licitação vigentes e a relação detalhada dos parâmetros utilizados na OPC e na OPP (por exemplo: bônus mínimo, Programa Exploratório Mínimo, garantia de oferta e requisitos de qualificação) para cada bloco ou área. Além disso, o painel mostra a relação das empresas inscritas para participar de qualquer ciclo de Oferta Permanente.

Alcoa investe em transmissão de energia para descarbonizar mina de bauxita

O Valor Econômico informa que a Alcoa vai investir cerca de R$ 130 milhões em contrato com a Equatorial Energia para a construção de uma linha de transmissão de 51 km, que vai integrar a região onde mantém as operações da mina de Juruti, no Pará, ao Sistema Interligado Nacional (SIN) e atender à mina e o porto. O objetivo é reduzir as emissões de carbono nas operações da mina, hoje movida a combustível fóssil.

A nova infraestrutura terá ainda uma subestação e vai substituir o fornecimento de energia, realizado com geradores a óleo diesel, para energia elétrica com fonte renovável, o que deve gerar aproximadamente 35% de redução de emissão de CO2 na etapa de mineração. O projeto será viabilizado em três anos, com previsão de entrega em 2026. A capacidade de geração será de 10 megawatt-médios (MWm), o suficiente para abastecer uma cidade com cerca de 40 mil habitantes.

Casa dos Ventos investirá US$ 900 milhões em planta de hidrogênio verde no Ceará

O município de Caucaia, no Ceará, vai receber a instalação de uma planta de hidrogênio verde no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP). De acordo com a empresa Casa dos Ventos Energias Renováveis, o projeto receberá US$ 900 milhões em investimento em sua primeira fase.

A planta terá capacidade instalada de 2.4 GW de eletrólise com objetivo de produção de 378.140 toneladas de hidrogênio verde por ano, dividida em quatro fases, e produção máxima estimada para 2032. A construção da estrutura do projeto vai ter início em 2025 e vai começar a operar em 2027. O anúncio foi feito na semana passada, pelo prefeito da cidade, Vitor Valim. (Portal Solar / Prefeitura de Caucaia)

PL eleva mistura de etanol a 30% e impõe meta à aviação

O projeto de lei que implementa o programa “Combustível do Futuro” propõe uma elevação para até 30% da mistura de etanol à gasolina. Também estabelece metas para a oferta de diesel verde no país e para a redução de emissões das companhias aéreas no período entre 2027 e 2037.

A ideia central é integrar os compromissos de descarbonização dos programas RenovaBio e Rota 2030, informa o Valor Econômico. A reportagem explica que o primeiro visa a expansão da produção nacional de biocombustíveis e o segundo incentiva o setor automobilístico a investir em pesquisa e desenvolvimento visando, entre outras coisas, a redução de emissões.

Em análise na Casa Civil há um mês, o texto altera os limites da mistura de etanol à gasolina. O intervalo atual está entre 18% a 27,5% e a proposta o eleva para 22% a 30%. A mudança permitiria um aumento do nível de octanagem da gasolina, o que é importante para que os motores rendam mais com menos queima.

União Europeia anuncia investimentos de 45 bilhões de euros para a América Latina e Caribe

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou ontem (17/7) que o bloco pretende investir 45 bilhões de euros (cerca de R$ 243 bilhões) na América Latina e Caribe até 2027. Os recursos fazem parte do programa Global Gateway, para subsidiar infraestrutura em países de renda média e baixa, com critérios ambientais. O anúncio ocorreu durante a abertura da Cúpula de Chefes de Estado e de Governo (UE-Celac), em Bruxelas, na Bélgica.

“Construímos juntos uma agenda de investimentos de alta qualidade, para o benefício de ambas as nossas regiões. Acordamos setores e cadeias de valor para priorizar, desde energia limpa e matérias-primas essenciais até saúde e educação”, descreveu von der Leyen.

“Mais de 135 projetos já estão a caminho, de hidrogênio verde a matérias-primas essenciais, a expandir a rede de cabos de dados de alta performance, a produzir vacinas de mRNA das mais avançadas”, disse von der Leyen durante o anúncio. (Valor Econômico)

Reportagem do portal EPBR sobre o encontro em Bruxelas destaca, ainda, que fabricantes da União Europeia enfrentam escassez iminente de matérias-primas para baterias utilizadas em veículos elétricos, devido ao aumento da demanda global. Essa conjuntura coloca pressão sobre o bloco para buscar acordos na América Latina, onde Argentina, Chile e Bolívia formam o ´triângulo do lítio’, com a maior reserva mundial do metal crítico para a produção de baterias.

União Europeia e Uruguai aprofundam cooperação para a transição energética

A União Europeia (UE) e o Uruguai avançaram nesta terça-feira (18/7) a cooperação sobre a transição para as energias limpas, com a assinatura de um Memorando de Entendimento (MdE) sobre energias renováveis, eficiência energética e hidrogênio renovável.

O MdE integra a agenda de investimento do Portal Global da UE para os países da América Latina e Caribe e foi assinado durante a Cúpula de Chefes de Estado e de Governo UE-CELAC (Comunidade de Estados da América Latina e Caribe), que termina hoje, em Bruxelas, na Bélgica. Segundo comunicado divulgado na ocasião, deverá ainda ser prestada informação a potenciais investidores sobre as linhas de financiamento, tanto na UE quanto no Uruguai. As informações foram publicadas pelo portal Dinheiro Vivo, de Portugal.

UHE Ilha Solteira aposta em modernização nos 50 anos

A Usina Ilha Solteira comemora 50 anos nesta terça-feira (18/7) e dá continuidade a um projeto de modernização, juntamente com a usina de Jupiá, ambas administradas pela CTG Brasil. De acordo com a elétrica, serão destinados R$ 3 bilhões em investimentos para instalação, substituição e reforma das 20 unidades geradoras de Ilha Solteira e 14 de Jupiá, bem como na adequação dos sistemas existentes. Em 2023, o investimento previsto para o programa é de R$ 228 milhões. O objetivo da modernização é aumentar a disponibilidade e confiança das operações e garantir a eficiência da geração de energia pelas próximas décadas. (Canal Energia)

Setor de óleo e gás teme que falta de lei complementar paralise Repetro

Aprovada pela Câmara dos Deputados e em tramitação no Senado, a reforma tributária deve garantir a simplificação da cobrança de impostos, mas o setor de óleo e gás manifesta preocupação com o futuro do Repetro, o regime aduaneiro para compra e venda de equipamentos para exploração de petróleo, conforme indica reportagem publicada hoje (18/7) pelo Valor Econômico.

Para agentes do setor, o mecanismo deve ser contemplado no texto da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma. No entanto, especialistas na área tributária ouvidos pela reportagem entendem que uma lei complementar seria o ideal para manter o Repetro.

O texto aprovado na Câmara, no artigo 156-A, que institui o Imposto Sobre Bens e Serviços (IBS), diz que haverá lei complementar que disporá sobre regimes aduaneiros especiais. Significa que poderá haver o benefício tributário do Repetro, mas enquanto não for aprovada uma lei complementar, o benefício ficaria suspenso caso não seja incluído em uma disposição constitucional transitória.  

Parceria busca ampliar a participação das médias e pequenas empresas no mercado de energia renovável

O Sebrae e a EDP Goiás firmaram parceria para impulsionar negócios, promover diálogos e sustentabilidade e facilitar a transição energética no estado. Com o objetivo de aprofundar essas questões, foi realizado ontem (17/7) o Fórum Conexão Energias Renováveis, na sede do Sebrae, em Goiânia.

Na ocasião foram anunciados os objetivos da parceria entre as duas organizações. “Temos hoje um propósito muito forte, juntamente com a EDP, de buscarmos sinergia para que consigamos fomentar, fortalecer e solucionar esse gargalo enorme que temos junto às pequenas empresas que é a geração e distribuição de energia sustentável”, disse o diretor superintendente do Sebrae Goiás, Antônio Carlos de Souza Lima Neto. (Agência Sebrae de Notícias)

Como empresas estão transformando o reflorestamento em um negócio promissor

O jornal O Estado de S. Paulo traz, hoje (18/7), uma reportagem com foco nas iniciativas de empresas de diversos ramos de atuação, em projetos de reflorestamento para geração de créditos de carbono.

A reportagem destaca que, para limitar o aquecimento global a 1,5 grau Celsius até 2050, empresas do mundo inteiro divulgaram, nos últimos anos, metas de zerar as emissões líquidas de carbono em suas operações. O mercado de carbono é o carro-chefe do desenvolvimento do reflorestamento como um negócio, mas há também outras formas de explorar o potencial de receitas para manter a floresta de pé, seja provendo compensação ambiental, como forma de empresas cumprirem o Código Florestal, seja contribuindo para cadeias de negócios locais e para o turismo.

Ao recuperarem áreas degradadas ou mesmo mantendo de pé as árvores de locais onde poderiam por lei serem derrubadas, as empresas podem emitir títulos de créditos de carbono. Já quem libera gás na atmosfera precisa comprar esses títulos, para cumprir suas promessas de baixar as suas emissões líquidas. Assim, as reflorestadoras ganham dinheiro vendendo para quem polui.

Segundo a consultoria McKinsey, citada pela reportagem, a demanda por créditos de carbono no mundo pode crescer 15 vezes ou mais até 2030, e até 100 vezes até 2050. Com isso, passaria de uma movimentação de US$ 1 bilhão em 2021 para US$ 50 bilhões em 2030. O Brasil concentra 15% do potencial global de captura de carbono por meios naturais, a forma mais simples e econômica de se fazer isso.

PANORAMA DA MÍDIA

Valor Econômico: A receita com a tributação sobre veículos, doações e heranças – IPVA e ITCMD, respectivamente – ganhou espaço na arrecadação dos Estados. Em 2019, representava 8,8% da receita tributária própria e atualmente, 10,3%. O levantamento considera os 27 entes federados, no período de 12 meses até abril de cada ano.

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Folha de S. Paulo: Em entrevista à jornalista Mônica Bergamo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a discussão sobre a segunda etapa da reforma tributária, que se propõe a mexer em renda e patrimônio, enfrentará resistência muito maior de setores que hoje o aplaudem.

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O Estado de S. Paulo: Sem o ‘bônus’ da safra agrícola, prévia do PIB cai 2% em maio.

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O Globo: Bancos dão desconto de até 96% em quitação de dívidas à vista.