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Equinor adquire a Rio Energy, com ativos selecionados, que somam 2 GW em eólica e solar

A Equinor assinou um acordo com a Denham Capital para adquirir a Rio Energy, que atua em energia renovável onshore no Brasil. A transação está sujeita às aprovações das autoridades regulamentares relevantes. A operação inclui um portfólio 2 GW, composto pelo parque eólico Serra da Babilônia 1, com uma capacidade de produção de 200 MW, no estado da Bahia, uma carteira de projetos solares fotovoltaica em pré-construção de 600 MW, bem como uma carteira de projetos de cerca de 1,2 GW em energia solar e eólica onshore.

Edifício Sede da Equinor em Oslo
Edifício Sede da Equinor em Oslo

A Equinor assinou um acordo com a Denham Capital para adquirir a Rio Energy, que atua em energia renovável onshore no Brasil. A transação está sujeita às aprovações das autoridades regulamentares relevantes.

A operação inclui um portfólio 2 GW, composto pelo parque eólico Serra da Babilônia 1, com uma capacidade de produção de 200 MW, no estado da Bahia, uma carteira de projetos solares fotovoltaica em pré-construção de 600 MW, bem como uma carteira de projetos de cerca de 1,2 GW em energia solar e eólica onshore.

“A Rio Energy nos permitirá acelerar a geração de energia renovável e, consequentemente, o fluxo de caixa. Com ela passamos a ter uma plataforma para crescimento, ao mesmo tempo em que acrescentamos capacidade técnica e uma atraente carteira de projetos”, afirma Pål Eitrheim, vice-presidente executivo para as Energias Renováveis da Equinor.

A empresa ainda aponta que a operação está em conformidade com a sua estratégia, o que inclui o crescimento do negócio em energias renováveis onshore em mercados selecionados com a aquisição de empresas locais e equipes com capacidade técnica que já contam com um portfólio de projetos.

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Nos últimos anos, a Equinor adquiriu outras empresas de energias renováveis, como a Wento na Polónia, a BeGreen na Dinamarca, a Noriker Power no Reino Unido e a East Point Energy nos EUA, com o objetivo de oferecer energia flexível em mercados prioritários para a empresa.

“Para a Equinor, ter a Rio Energy a bordo irá acelerar a nossa capacidade de desenvolver ainda mais o nosso portfólio como uma empresa de energia no Brasil. Ao estabelecer uma posição relevante em energias renováveis no país, juntamente com um portfólio robusto de óleo e gás, estamos apoiando as ambições do Brasil em direção a uma matriz energética diversificada “, diz Veronica Coelho, country manager da Equinor no Brasil.

Na sequência da transação, e após a exclusão de alguns ativos pela Denham Capital, a Equinor será detentora de 100% da Rio Energy, mantendo a atual diretoria e um total de 140 funcionários. A Rio Energy será uma subsidiária integral da Equinor, e sua equipe continuará a desenvolver o atual portfólio de projetos.

Estima-se que a carteira de projetos adquirida traga uma taxa de retorno no limite superior do intervalo indicado pela Equinor: de 4-8% de retorno real para projetos de energias renováveis, incluindo aí o preço de aquisição.

A Equinor planeja que a energia produzida pelo portfólio de projetos da Rio Energy seja comercializada no mercado brasileiro pela Danske Commodities (DC), empresa de comercialização de energia, também subsidiária integral da Equinor. A DC estabeleceu recentemente um escritório comercial em São Paulo para apoiar as atividades da Equinor no país.

“O Brasil é o maior mercado de energia da América do Sul, com expectativa de crescimento de demanda em paralelo a uma rápida expansão do mercado livre. Ao estabelecer um portfólio de venda de energia elétrica no Brasil gerido pela DC, podemos buscar um ganho de valor, em linha com a nossa estratégia de energias renováveis em mercados selecionados”, diz Olav Kolbeinstveit, vice-presidente sênior para energias renováveis e mercado onshore na Equinor.