A GNLink, distribuidora de gás natural pertencente ao grupo Lorinvest, e a Migratio firmaram um acordo de cooperação comercial para viabilizar projetos de produção de biometano até 2025.
Fábio Saldanha, sócio-diretor do grupo Migratio, afirma que o acordo visará a identificação de oportunidade para a produção do chamado “pré-sal caipira”, termo usado para qualificar o aproveitamento de resíduos agropecuários e de aterros sanitários para produção de biogás e, em sua forma mais pura, em biometano.
Segundo as companhias, a cooperação será estratégica, já que, com a falta de infraestrutura de dutos de gás no interior do país, as indústrias têm sido obrigadas a recorrer a outros combustíveis como única opção viável para o transporte em longas distâncias.
“A adoção do biogás como fonte de energia renovável proveniente de resíduos orgânicos tem se mostrado uma solução promissora”, frisa Saldanha.
Para ele, o aproveitamento do biogás nos locais em que é gerado pode proporcionar benefícios tanto para a economia, reduzindo, por exemplo, os custos de transporte e logística, quanto para o meio ambiente.
“A nossa missão é levar o gás renovável onde ele ainda não chegou, com tecnologias de compressão, liquefação. E a expertise e trajetória da Migratio em originar o biogás nos permitirá ganhar maior desenvoltura para desbravarmos as novas fronteiras”, afirma Marcelo Rodrigues, CEO da GNLink.
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