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Após intenso período chuvoso, hidrelétricas registram volume recorde de água vertida em 2023 – Edição do Dia

As hidrelétricas brasileiras registram em 2023 volume recorde de água vertida, ou seja, eliminada pelas barragens sem ser usada na geração de energia, apontam dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Neste ano, até 20 de junho, foi vertido pelas hidrelétricas de todo o país o equivalente a 10.842 MWmed (megawatts-médios).

Essa energia seria suficiente para atender a cerca de 90% da demanda dos consumidores do Nordeste, segundo o ONS. É o maior valor da série histórica do ONS, que começa em 2000. O número equivale a quatro vezes a quantidade de água vertida em todo o ano de 2022 (2.594 MWmed). (portal G1)

Carga de energia do SIN encerra primeiro semestre com expansão de 3,8%

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) informa que a carga de energia do Sistema Interligado Nacional (SIN) verificada em junho de 2023 foi de 71.077 MWmédios, um avanço de 3,8% ante o mesmo período de 2022. Os resultados estão no Boletim de Carga Mensal do Operador. O acumulado dos últimos 12 meses no SIN registrou expansão de 2,0%, se comparado com junho do ano passado. As informações consideram os dados da micro e mini geração distribuída que foram incorporados a partir do relatório de maio.

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A análise por subsistema confirma que três deles apresentaram crescimento na carga: Norte, 13,8% (7.057 MWmédios), Nordeste, 8,7% (11.921 MWmédios), Sudeste/Centro-Oeste com 2,3% (39.918 MWmédios). A região Sul foi a que registrou comportamento diferente, com retração de 0,9% (12.181 MWmédios). Os dados são comparativos entre junho de 2023 ante o mesmo mês do ano anterior. No acumulado dos últimos 12 meses, todas as regiões registraram avanço: Norte (10,9%), Nordeste (2,2%), Sul (1,4%) e Sudeste/Centro-Oeste (0,9%).

Arbitragem pode levar Petrobras a indenizar acionistas

O Valor Econômico informa que a decisão de um tribunal da Câmara de Arbitragem Brasileira (CAM), da B3, pode levar a Petrobras a ressarcir milhares de investidores, que buscam responsabilizar a estatal por supostos danos causados por informações incompletas e falsas prestadas pela empresa entre 2010 e 2015.

Trata-se da maior arbitragem envolvendo a petroleira em número de investidores: são 1.400, incluindo fundos de investimento e de pensão. De acordo com a reportagem, os valores a serem pagos pela estatal ainda serão calculados, mas pessoas envolvidas no caso apontam que as cifras poderiam chegar a R$ 20 bilhões.

O cerne da questão do tribunal arbitral foi determinar qual regime jurídico de responsabilidade é aplicável à pretensão dos investidores de responsabilizar a Petrobras por prejuízos decorrentes da desvalorização das ações devido à violação do seus deveres de informar, entre 2010 e 2015. Os acionistas alegaram, por exemplo, que a companhia não divulgou os atos ilícitos praticados por funcionários e administradores e publicou informações financeiras incorretas ou incompletas, que influenciaram decisões de investimento.

Copel deve lançar até esta quarta-feira oferta de ações que vai privatizar a companhia

O Valor Econômico informa que a Companhia Paranaense de Energia (Copel) deve lançar até esta quarta-feira (26/7) sua oferta subsequente de ações (“follow-on”) que tem como objetivo privatizar a companhia. O lançamento da operação ocorre “coberta”, ou seja, com demanda de investidores âncoras, incluindo estrangeiros, conforme fontes da reportagem.

A precificação da oferta, que culminará ao final na privatização, ainda segundo fontes, deverá ocorrer no dia 8 de agosto. O aval do Tribunal de Contas da União (TCU) é esperado para ocorrer até o dia 2, que é quando termina o prazo regimental para o órgão dar sua opinião sobre o valor de R$ 3,71 bilhões definido pelos ministérios de Minas e Energia e da Fazenda pela outorga das usinas Salto Caxias, Segredo e Foz do Areia, ativos que somam 4.176 megawatts (MW) de capacidade instalada.

Ainda de acordo com a reportagem, a oferta será secundária, ou seja, com o Estado do Paraná vendendo parte de sua participação acionária, saindo assim do controle.

Petrobras alcança em junho, melhor resultado histórico de eficiência energética e emissões no refino

A Petrobras alcançou em junho o melhor resultado histórico mensal de intensidade de emissões de gases de efeito estufa no refino, no valor de 36,7 kgCO2eq/CWT, e o melhor patamar histórico mensal (102,5 pontos ) e acumulado de intensidade energética no refino (105 pontos).

O resultado alcançado até junho de 2023 representa uma redução de consumo de gás natural de 24%, quando comparado ao início do programa. Além disso, indica uma redução da emissão de gases do efeito estufa equivalente a mais de 63.000 ônibus urbanos circulando 5 dias por semana, 200 km por dia. As informações são da Agência Petrobras.

Ceará recebe o primeiro parque híbrido com energia limpa em produção no Brasil

O Ceará recebeu na última sexta-feira (21/7), no município de Trairi, no Litoral Oeste do estado, mais um empreendimento na área, implementado pela Qair Brasil, empresa subsidiária brasileira do grupo Qair International. O cluster híbrido eólico e solar fotovoltaico inaugurado contempla duas formas de energias limpas, éolica e solar fotovoltaica, ambas na mesma área e com as mesmas soluções elétricas. Sua capacidade de produção é de 429,4mw e corresponde a um investimento de quase R$ 2 bilhões. (Bio Massa & Energia)

As vésperas da revisão do Tratado de Itaipu, ENBPar empossa diretoria

Uma nova diretoria indicada pelo Conselho de Administração da Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional S.A. (ENBPar), responsável pelo controle da Itaipu Binacional, foi empossada neste mês. A nova equipe assume a poucos dias do início do prazo legal para a revisão do anexo C do tratado da hidrelétrica, que estabelece as regras financeiras da binacional, envolvendo os governos de Brasil e Paraguai. Legalmente, a revisão do tratado, cuja primeira versão foi assinada há cinco décadas, ocorre a partir de 13 de agosto. (Gazeta do Povo – PR)

Total assume controle de empresa de energias renováveis por US$ 1,66 bilhão

A TotalEnergies SE concordou em comprar as ações restantes da desenvolvedora francesa de energia limpa Total Eren por 1,5 bilhão de euros (US$ 1,66 bilhão) da Eren Groupe SA e de um grupo de investidores financeiros, impulsionando a incursão da petrolífera em energia renovável.

Ao comprar os 71% da Total Eren, a TotalEnergies ganha o controle total de uma empresa que possui 3,5 gigawatts de ativos solares, eólicos e hidrelétricos operacionais, com um pipeline de projetos de mais de 10 gigawatts.

A empresa de energia renovável, fundada em 2012 por Paris Mouratoglou e David Corchia, opera em mais de 20 países, incluindo Brasil, Índia e Grécia. Recentemente, associou-se a parceiros cazaques para investir US$ 1,4 bilhão em um gigantesco projeto eólico e de armazenamento de baterias no país da Ásia Central, além de estar desenvolvendo hidrogênio verde no norte da África, América Latina e Austrália. (Valor Econômico – com informações da agência Bloomberg)

Prévia de julho tem deflação de 0,07%, puxada por queda na conta de luz

O IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor – Amplo 15), considerado uma prévia da inflação oficial, registrou deflação de 0,07% em julho, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em junho, o índice ficou em 0,04%.

O resultado foi puxado pela queda nos preços da energia elétrica residencial. A conta de luz caiu 3,45% em média no mês, após o bônus de Itaipu ser incorporado na fatura de julho. (portal UOL)

Preço do diesel cai para menos de R$ 5 o litro pela primeira vez em dois anos

Recordes de produção nas refinarias da Petrobras e os desembarques de diesel russo ajudaram a pressionar os preços do combustível para baixo. O derivado foi vendido nos postos, na semana passada, a R$ 4,99 o litro, na média – abaixo dos R$ 5 pela primeira vez desde maio de 2021. Na 1ª semana de janeiro, o litro custava R$ 6,60, em valores corrigidos pela inflação.

A Queda nas últimas semana acontece mesmo sem cortes de preços nas refinarias da Petrobras há mais de três meses, desde que a estatal anunciou mudança em sua política comercial e abandonou oficialmente o preço de paridade de importação (PPI). (portal EPBR) 

CMO vai avaliar recursos para segurança nuclear, enchentes, seca e gripe aviária

A Agência Senado informa que depois do recesso parlamentar, a Comissão Mista de Orçamento (CMO) vai analisar projetos que disponibilizam recursos, principalmente, para a segurança nuclear, o atendimento a locais atingidos por desastres naturais e o combate à gripe aviária. É pouco menos de R$ 1,2 bilhão, dividido entre dois projetos de lei (PLNs) e quatro medidas provisórias (MPs). As proposições estão na pauta da CMO aguardando votação.

No que se refere à segurança nuclear, o Executivo enviou dois projetos de lei abrindo créditos orçamentários para o setor. Não de trata de investimento novo, mas, sim, de remanejamento de verbas como consequência do atraso na instalação da Agência Nacional de Segurança Nuclear (ANSN), autarquia criada em 2021, e que assumirá a responsabilidade pelo setor, que pertencia à Comissão Nacional de Energia Nuclear.

A presidência da ANSN ainda está vaga, o que impede o início das atividades. Sendo assim, o governo precisou realocar a dotação orçamentária destinada à agência de volta para a Comissão Nacional.

El Niño coloca juros de emergentes em xeque

De acordo com análise da Bloomberg Línea, investidores mais otimistas com os títulos de dívida de mercados emergentes estão apostando que o iminente fim dos aumentos das taxas de juros pelos bancos centrais ajudará a impulsionar a classe de ativos. Mas o ElNiño pode ter algo a dizer sobre isso, conforme destaca a análise.

O padrão climático periódico que está se formando atualmente no Oceano Pacífico geralmente resulta em condições mais quentes e secas e, portanto, em preços mais altos dos alimentos nas nações afetadas, dando às autoridades mais razões para continuar aumentando os juros. Entre os mercados de títulos de países em desenvolvimento mais em risco estão Índia, Filipinas e Peru. 

Os investidores ainda não estão discutindo os efeitos do ElNiño em profundidade, “o que me deixa nervoso de que possamos estar complacentes com esse risco”, disse EimearDaly, estrategista de mercados emergentes do National Westminster Bank Plc, mais conhecido por seu nome comercial NatWest em Londres.

Endesa lucra 879 milhões de euros no primeiro semestre

A elétrica espanhola Endesa teve lucro de 879 milhões de euros no primeiro semestre deste ano, menos 4% do que no mesmo período de 2022, revelou nesta quarta-feira (26/7) a empresa, em comunicado ao mercado. (portal Dinheiro Vivo, de Portugal) 

PANORAMA DA MÍDIA

O Estado de S. Paulo: Cidades recebem royalties por exploração sem que produzam gás ou petróleo. Os pagamentos ocorrem após decisões judiciais obtidas por advogados coordenados por lobista. A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) vê “falta de rigor técnico”.

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Valor Econômico: Aumentam os casos de aquisição de empresas por conversão de dívida. Companhias tradicionais estão mudando de mãos para credores financeiros especializados em ativos “estressados” – os chamados fundos de situações especiais -, que passaram a assumir participação majoritária nesses negócios. A petroleira Enauta, por exemplo, é o caso público mais recente, após a gestora de reestruturação Jive atingir 15,5% de participação na companhia, em um acordo com a ainda controladora Queiroz Galvão.

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O Globo: O Ministério da Fazenda vai propor uma mudança na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) para impedir que estados e municípios terminem o ano no “cheque especial”. A ideia é inserir um novo artigo na lei para proibir que governadores e prefeitos passem de um ano para o outro sem recursos em caixa suficientes para cobrir todas as despesas, como pagamento de salários, de fornecedores e de serviços, no ano seguinte.

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Folha de S. Paulo: O Ministério da Fazenda decidiu atender a pleitos de governadores e propor uma série de mudanças nas regras do chamado Regime de Recuperação Fiscal (RRF), criado há seis anos e que concede alívio para a dívida de estados em crise em troca de um conjunto de medidas para melhorar as contas públicas.O Tesouro Nacional promete ser mais tolerante com medidas específicas impostas hoje aos estados, como congelamento de salários do funcionalismo, e focar o alcance dos resultados prometidos.