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Copel: Paraná privatiza companhia de energia por R$ 5,2 bilhões, com ágio de 5% - Edição do Dia

A Companhia Paranaense de Energia (Copel) foi privatizada ontem (8/8), após uma oferta bem-sucedida de ações em Bolsa, movimentando R$ 5,2 bilhões, incluindo a venda de um lote suplementar, conforme apurou o jornal O Estado de S. Paulo.

As ações foram vendidas a R$ 8,25, um ágio de 5% em relação ao preço de referência estabelecido pela companhia no lançamento da oferta, em 26 de julho, de R$ 7,85 por ação. No pregão de ontem, a ação fechou em R$ 8,31.

Com demanda disputada por investidores, governo do Paraná sai do controle da Copel

O Valor Econômico também traz, hoje (9/8), informações a respeito da privatização da Companhia Paranaense de Energia (Copel), processo concluído após a empresa concluir sua oferta subsequente de ações (“follow-on”).

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A Copel precificou na noite de ontem suas ações em R$ 8,25, com uma oferta que movimentou, no total, R$ 5,21 bilhões, a maior oferta de ações do ano até aqui. A transação registrou alta demanda dos investidores, com mais de R$ 15 bilhões de reservas, segundo fontes, o que permitiu um baixo desconto, de apenas 0,5% em relação ao fechamento do dia.

A elevada procura por parte de investidores permitiu que todas as ações do lote suplementar fossem também vendidas. Isso, é claro, além da tranche principal. Com isso, o Estado do Paraná embolsou R$ 3,16 bilhões com a oferta, na qual vendeu parte de suas ações, deixando, ao final, o controle da empresa. A reportagem destaca que, por sua vez, a Copel aproveitou a operação para reforçar seu caixa, ganhando fôlego para fazer frente aos investimentos já contratados e levou R$ 2,04 bilhões da operação. Com esses recursos, a companhia pagará o bônus de outorga para renovação das concessões à União.

Distribuidoras já cancelaram e suspenderam mais de 3 mil pedidos de conexão, diz Absolar

As distribuidoras de energia elétrica já cancelaram e suspenderam mais de 3 mil pedidos de conexão para instalação de sistemas fotovoltaicos em residências, fachadas e pequenos terrenos no Brasil ao longo dos últimos meses.

Trata-se de um volume de projetos que, caso tivessem sido aceitos pelas concessionárias, teriam adicionado cerca de 1 GW de potência instalada ao país, segundo levantamento divulgado ontem (8/8) pela Associação Brasileira de Energia Solar (Absolar).

A entidade, que ouviu 715 empresas de instalação de sistemas fotovoltaicos para realizar o estudo, alega em seu levantamento que a geração própria de energia solar estaria sofrendo “um boicote deliberado nos últimos meses por parte das distribuidoras, com prejuízos que somam mais de R$ 3 bilhões ao país”, pontua o documento. O estudo da Absolar foi feito entre os dias 14 de julho e a primeira semana de agosto deste ano.

De acordo com a associação, as distribuidoras têm alegado que suas redes estão incapacitadas de receber energia injetada pelos novos sistemas de energia solar. As informações foram publicadas pelo Canal Solar.

Texto final da Cúpula da Amazônia frustra expectativas

A declaração final da Cúpula da Amazônia, aprovada pelos oito países da Organização do Tratado de Cooperação Econômica (OTCA) em Belém (PA), frustrou a expectativa de uma meta regional para zerar o desmatamento, embora cite que é preciso evitar o “ponto de não retorno” da floresta.

O texto final “salienta a urgência de pactuar metas comuns para 2030 para combater o desmatamento”, mas tem como “ideal” alcançar o desmatamento zero na região. O ponto era defendido pelo governo brasileiro, que recuou para encontrar consenso com países mais pobres, com dificuldades para se comprometer com a meta, como a Bolívia.

A declaração lança a Aliança Amazônica de Combate ao Desmatamento, a partir das metas nacionais como a de desmatamento zero até 2030 do Brasil. Foi a maneira de acomodar as diferenças entre as legislações florestais dos países e os interesses, informa o jornal O Globo.

Em outro ponto no qual faltou senso comum, o Brasil foi um dos obstáculos para a adoção de um veto à exploração de petróleo na Amazônia. Essa meta foi defendida pelo presidente da Colômbia, Gustavo Petro, que fez o discurso mais enfático entre os chefes de Estado presentes no encontro, em Belém (PA). (portal Metrópoles)

Petro rouba a cena na Cúpula da Amazônia ao explicitar que não existe “petróleo verde”

Em análise publicada a respeito do encontro de líderes realizado ontem (8/8), em Belém (PA), o Valor Econômico destaca que o presidente Gustavo Petro, da Colômbia, roubou a cena na Cúpula da Amazônia. Seu discurso teve o senso político do momento: o colombiano optou por não falar sobre os consensos de um documento já acordado — como sempre, pelo mínimo denominador comum entre interesses conflitantes — e disse várias verdades.

A principal é a contradição eloquente da agenda climática do governo Lula: não existe petróleo verde. É um combustível fóssil e sua exploração, na floresta que se procura salvar da crise climática, sempre foi o problema de origem da Cúpula da Amazônia.

Engie reduz dividendos por aquisições

O Valor Econômico informa que a Engie Brasil Energia reduziu o montante a ser pago a título de dividendos para criar uma espécie de reserva, de olho em oportunidades de negócios disponíveis no mercado.

De acordo com a reportagem, a empresa pretende distribuir aos acionistas o equivalente a 55% do lucro líquido do primeiro semestre, o que corresponde a R$ 767,2 milhões. O restante será mantido em caixa para aproveitar eventuais oportunidades de curto prazo.

Credores da Light têm conversa com Aneel

Credores da Light defenderam na segunda-feira (7/8), em reunião virtual com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), uma capitalização da companhia pelos seus acionistas, independentemente do processo de recuperação judicial em curso, segundo contaram participantes do encontro. Pelo lado do regulador, as discussões foram capitaneadas pelo diretor Hélvio Guerra, responsável por relatar processo administrativo que pode resultar na caducidade da concessão da distribuidora Light Serviços de Eletricidade S.A (Light SESA).

O argumento principal de credores presentes à reunião foi de que uma nova injeção de recursos por parte dos acionistas da companhia seria necessária para garantir a sustentabilidade econômico-financeira da companhia. (Valor Econômico)

Petrobras pode arrendar ou ser sócia da Lubnor

A Petrobras pode buscar um novo desenho para o negócio firmado com a Grepar, envolvendo a Refinaria de Lubrificantes e Derivados do Nordeste (Lubnor), no Ceará, de acordo com reportagem publicada hoje (9/8) pelo Valor Econômico.

A estatal firmou contrato de venda da unidade em maio de 2022, mas avalia agora arrendar ou se tornar sócia da Grepar na refinaria, especializada na produção de asfaltos. A reportagem ressalta que a razão para a mudança é uma situação fundiária que envolve a União e a prefeitura de Fortaleza.

A conclusão do processo de venda da Lubnor, conhecido como “dropdown”, deveria ter sido feita em 1º de agosto, mas a Petrobras adiou a operação em um mês, para 1º de setembro. Só que o contrato tem como prazo final para a conclusão do negócio o dia 25 de novembro. Mas o impasse fundiário pode demandar mais tempo do que o necessário, o que exigiria outras saídas ou resultaria na anulação da venda.

A Grepar avalia que o adiamento pela Petrobras foi unilateral, sem “justificativa coerente” com o contrato. A estatal, porém, afirma que está cumprindo estritamente o contrato e que dialoga com a Grepar em busca de saídas.

Estratégia de preços da Petrobras tem absorvido volatilidade externa, diz diretor da estatal

Hoje há forte de volatilidade dos preços de petróleo e diesel, diz o diretor de comercialização e logística da Petrobras, Claudio Schlosser. “O aumento foi absorvido dentro da nossa estratégia comercial.” A jornalistas, o diretor explicou que no passado, a companhia acompanhava a volatilidade dos preços com reajustes contínuos. “Agora, gerenciamos o preço e temos mais flexibilidade com a estratégia comercial. O câmbio também tem ajudado”, afirmou. O executivo participou, ontem (8/8), do evento Rio Pipeline, promovido pelo Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP). (Valor Econômico)

Petrobras dá posse ao novo gerente-geral da Refinaria Gabriel Passos

Edmilson Ferreira dos Santos tomou posse ontem (8/8) na Refinaria Gabriel Passos (Regap), em Betim (MG). Ele ingressou na Petrobras em 2008. Antes de ser nomeado como gerente geral da Regap, Edmilson exercia, desde 2018, o cargo de gerente de Manutenção da Refinaria Duque de Caxias, no Rio de Janeiro. Na Petrobras, desenvolveu carreira gerencial desde 2010. Trabalhou na construção da RNEST, em Pernambuco, e depois atuou, principalmente, em áreas de operação e manutenção ligadas ao refino. Formado em engenheira mecânica pela Universidade Federal da Bahia, possui pós-graduação em gestão empresarial pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e certificação Project Management Professional. (Agência Petrobras)

Galp investe US$ 5 milhões em empresa com tecnologia inovadora de hidrogênio verde

O portal Dinheiro Vivo, de Portugal, informa que a Galp investiu US$ 5 milhões (4,56 milhões de euros) em uma empresa norte-americana, a Verdagy, que desenvolve tecnologia inovadora na área de hidrogênio verde.

A reportagem destaca que a Verdagy, sediada na Califórnia, promoveu uma ronda de financiamento em que a Galp participou, tendo conseguido angariar US$ 73 milhões junto a investidores. As empresas Tamasek e Shell Ventures lideraram o investimento, cujo objetivo é a acelerar o lançamento da nova tecnologia.

“Acreditamos que a tecnologia de eletrólise desenvolvida pela Verdagy tem potencial para se tornar líder nos próximos anos e para ajudar a Galp a concretizar os seus objetivos na produção de hidrogênio verde”, diz Georgios Papadimitriou, administrador executivo da Galp responsável pelas áreas de Renováveis, Novos Negócios e Inovação.

PANORAMA DA MÍDIA

Folha de S. Paulo: Cúpula da Amazônia evita vetar exploração de petróleo. Após de protestos de ONGs e movimentos socioambientais, o texto final do evento entre os chefes de Estado dos países em que há o bioma não menciona a possibilidade de barrar novos projetos de exploração de petróleo na Amazônia, porém cita a ideia de iniciar um diálogo sobre a sustentabilidade dos setores de mineração e hidrocarbonetos na região. Batizado de Declaração de Belém, o documento foi publicado nesta terça-feira (8/8), após reunião a portas fechadas. Os oito presidentes das nações com o bioma, que participam da primeira edição da Cúpula da Amazônia, assinaram o texto.

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O Globo: Cúpula termina sem acordo sobre desmatamento e petróleo. O jornal O Globo traz detalhes a respeito do texto aprovado ontem, na reunião de líderes, em Belém (PA).

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O Estado de S. Paulo: Governo quer que R$ 5 bilhões para o PAC fiquem fora da meta fiscal. Em mensagem enviada ao Congresso, o governo propôs o abatimento, do limite fiscal de 2024, de R$ 5 bilhões de despesas de estatais com obras do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). No comunicado do Planalto sobre a alteração ao projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), esse desconto é retirado do Programa de Dispêndios Globais (PDG), que é a peça orçamentária das empresas estatais federais não dependentes de recursos do Tesouro. O governo pretende lançar o novo PAC na sexta-feira (11/8).

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Valor Econômico: Fazenda estima alíquota-padrão de imposto unificado entre 25,45% e 27%. Cálculos elaborados pelo Ministério da Fazenda vão lançar luz sobre o ponto de maior dúvida nos debates da reforma tributária: quais serão as alíquotas-padrão da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), que vão significar o surgimento de um IVA dual no país.

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