A Energisa, que arrematou o controle da Companhia de Distribuição de Gás do Espírito Santo (ES Gás) em março deste ano, quer aprender rápido sobre o mercado de distribuição de gás natural para estar preparada no caso de possibilidades de expansão.
“Temos vários outros casos de privatização para poder aprender rápido e, caso a gente tenha condição de expandir esse negócio para outras distribuidoras, a gente possa estar bastante afiado e preparado para isso”, disse Ricardo Botelho a analistas, durante teleconferência de resultados do segundo trimestre.
A empresa arrematou a concessão da pelo valor de R$ 1,423 bilhão e agora tem como prioridade se preparar para o processo de revisão tarifária da ES Gás em agosto de 2025 e usar os conceitos de serviços e regulação que tem do setor de energia.
“Olhando pelo que a gente opera no setor de energia, e que a gente vai ter no caso da empresa de gás é que estaríamos atuando com a mesma alavanca que em qualquer outra distribuidora. Trabalhar com expansão do mercado, da eficiência operativa, da expansão da base e da satisfação do cliente”, disse Botelho.
Os números pró-forma da ES Gás apontam uma alta de 10,3% na base anual, para 42 milhões no segundo trimestre, enquanto o lucro antes de juros, impostos e amortização (Ebitda, na sigla em inglês), cresce 15,5% a R$ 65,4 milhões
Consolidado
No trimestre, o lucro líquido do período foi de R$ 656,7 milhões, redução de 33,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. O Ebitda aumentou 4,6% e atingiu R$ 1,77 bilhão no segundo trimestre de 2023 quando comparado com o mesmo período de 2022.
As vendas de energia (mercado cativo + Tusd) registrou crescimento de 2,9% no segundo trimestre de 2023, quando comparadas ao mesmo período do ano anterior, atingindo 9.449,5 GWh.
Já os investimentos consolidados foram de R$ 1,73 bilhão no 2T23, aumento de 8,1% (R$ 129,2 milhões) em relação ao mesmo período ano anterior.