Combustíveis

Alta demanda e redução de ofertas de produtores deve elevar preços do petróleo, aponta agência

A retomada do setor de transportes aéreos somada ao aumento da atividade petroquímica na China fez com que a Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) mantivesse sua expectativa para demanda global por petróleo em 2023, que atingiu a média de 103 milhões de barris por dia (mb/d) em junho deste ano, podendo subir ainda mais em agosto.   “A demanda mundial de petróleo atingiu um recorde de 103 mb/d em junho e agosto pode ter outro pico.[...] A demanda chinesa também foi mais forte do que o esperado, atingindo novas máximas, apesar das preocupações persistentes com a saúde da economia”, diz o novo relatório da agência.

Alta demanda e redução de ofertas de produtores deve elevar preços do petróleo, aponta agência

A retomada do setor de transportes aéreos somada ao aumento da atividade petroquímica na China fez com que a Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) mantivesse sua expectativa para demanda global por petróleo em 2023, que atingiu a média de 103 milhões de barris por dia (mb/d) em junho deste ano, podendo subir ainda mais em agosto.  

“A demanda mundial de petróleo atingiu um recorde de 103 mb/d em junho e agosto pode ter outro pico.[…] A demanda chinesa também foi mais forte do que o esperado, atingindo novas máximas, apesar das preocupações persistentes com a saúde da economia”, diz o novo relatório da agência.

Apesar do aumento na demanda, a oferta global de petróleo caiu 910 mil barris por dia (kb/d) para 109,9 mb/d em julho. A redução é resultado dos cortes na produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+), que diminuiu sua produção em 1,2 mb/d no período, chegando aos 50,7 mb/d, nos últimos mês. 

A Opep+ começou a limitar a oferta no final de 2022 para fortalecer o mercado e, em junho, estenderam as restrições de oferta até 2024. 

Com a oferta mais apertada e a crescente demanda global, os preços globais do petróleo subiram constantemente durante julho e início de agosto, refletindo um aperto do mercado. 

Segundo a IEA, os preços do petróleo devem subir ainda mais nos próximos meses, como consequência do “aprofundamento dos cortes na oferta da Opep+, que colidiu com a melhoria do sentimento macroeconômico e com a demanda mundial por petróleo”, afirma documento.  

Ainda no relatório, a Agência Internacional de Energia destaca que as perspectivas econômicas globais continuam desafiadoras diante das altas taxas de juros e do crédito bancário mais restrito, o que deve pressionar negócios que já estão tendo que lidar com a indústria e comércios mais lentos.  

O aumento na demanda e a baixa oferta fizeram as petroleiras verem seus estoques caírem em julho, pelo terceiro mês consecutivo.  

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