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TotalEnergies amplia participação em captura de carbono ao adquirir 40% de projeto na Noruega

A TotalEnergies adquiriu 40% da licença de exploração de armazenamento de CO2 ExL004, também conhecido como projeto Luna, na Noruega. A participação foi comprada da CapeOmega Carbon Storage AS e a transação está sujeita à aprovação das autoridades governamentais. O ExL004 é operado pela Wintershall DEA Norge AS, que detém os outros 60% da exploração. O anúncio foi feito pela TotalEnergies nesta terça-feira, 22 de agosto.

Global environmental sustainability background green technology
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A TotalEnergies adquiriu 40% da licença de exploração de armazenamento de CO2 ExL004, também conhecido como projeto Luna, na Noruega. A participação foi comprada da CapeOmega Carbon Storage AS e a transação está sujeita à aprovação das autoridades governamentais. O ExL004 é operado pela Wintershall DEA Norge AS, que detém os outros 60% da exploração. O anúncio foi feito pela TotalEnergies nesta terça-feira, 22 de agosto.

Com o ExL004, a TotalEnergies amplia sua presença nas atividades de captura e armazenamento de carbono (CCS). Atualmente, a empresa já participa do projeto Northern Lights, também na Noruega e que deve começar a prestar serviço em 2025, além de Brifrost, na Dinamarca, e Aramis, na Noruega.

A 120 km da costa da cidade de Bergen e a 200 metros de profundidade, o ExL004 está em localização adjacente ao projeto Northern Lights. O ativo poderá receber “muitas centenas de milhões de toneladas de CO2 de setores de difícil descarbonização na Europa”, segundo declarou em comunicado o vice-presidente sênior de Novos Negócios – Neutralidade de Carbono da TotalEnergies, Arnaud Le Foll.

Le Foll também avalia que a Noruega vai desempenhar um papel de liderança no negócio de armazenamento de carbono, “graças a seus grandes reservatórios geológicos e ao apoio das políticas governamentais”.

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Armazenamento de carbono no Brasil

No Brasil, as atividades de armazenamento de carbono como serviço ainda não têm regulação. Há no Senado Federal o projeto de lei 1425/2022, de autoria do então senador Jean Paul Prates (PT-RN), atualmente presidente da Petrobras. O projeto apresenta proposições para o armazenamento de CO2 e posterior reaproveitamento econômico, mas não se aprofunda nas regras e remuneração de transporte.

Além disso, o país ainda não conta com reservatórios que já tiveram grandes reservas de óleo e gás extraídas e que poderiam receber CO2 para armazenamento.

Mesmo assim, há atividades voluntárias, como a da Petrobras, que armazenou 10,6 milhões de toneladas de CO2 em 2022 como forma de reduzir a intensidade de carbono de suas operações.

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