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Petroleiras devem aumentar escala e desinvestimentos da Petrobras criam oportunidades, diz Fitch

A Fitch Ratings divulgou relatório sobre empresas latino-americanas de óleo e gás, analisando uma major e uma empresa independente de países da região. Do Brasil, foram consideradas a Petrobras e a Prio. Segundo a análise, em 2023 as empresas brasileiras devem aumentar a produção e concretizar sinergias, realizando economias de escala. A consultoria também avalia que os desinvestimentos de ativos não estratégicos da Petrobras representam uma oportunidade para novos produtores de baixo custo monetizarem as reservas por meio de recuperação secundária ou terciária – tendência liderada em 2022 pela Prio, segundo a consultoria.

Petroleiras devem aumentar escala e desinvestimentos da Petrobras criam oportunidades, diz Fitch

A Fitch Ratings divulgou relatório sobre empresas latino-americanas de óleo e gás, analisando uma major e uma empresa independente de países da região. Do Brasil, foram consideradas a Petrobras e a Prio.

Segundo a análise, em 2023 as empresas brasileiras devem aumentar a produção e concretizar sinergias, realizando economias de escala. A consultoria também avalia que os desinvestimentos de ativos não estratégicos da Petrobras representam uma oportunidade para novos produtores de baixo custo monetizarem as reservas por meio de recuperação secundária ou terciária – tendência liderada em 2022 pela Prio, segundo a consultoria.

A Fitch Ratings projeta preço do barril a US$ 80 em 2023 e a US$ 75 em 2024, patamares que favorecem a produção na América Latina, em especial no Brasil. Por outro lado, a consultoria avalia que produtores latino-americanos podem ter mais dificuldade no acesso ao crédito e são mais vulneráveis às flutuações do mercado. As exceções da região são a Petrobras e a Pemex, petroleira estatal mexicana.

Para a Fitch Ratings, o perfil de rentabilidade da Petrobras ultrapassa US$ 30 bilhões em Ebitda e US$ 25 bilhões em caixa para fluxos operacionais, o que poderia posicionar a companhia em um nível superior de avaliação, se não fosse a influência do governo brasileiro, que “reduz a importância da lucratividade como um dos drivers” da petroleira. Mesmo assim, o custo de produção da Petrobras, que gira em torno de US$ 15,12 por barril enquanto a média da indústria é de US$ 21,98 por barril, posiciona a empresa com vantagem.

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As reservas da Petrobras, estimadas em 10,5 milhões de barris de óleo equivalente, são excepcionais e “refletem a vantagem de escala das empresas nacionais”. A Prio foi destaque entre as independentes do setor em relação às reservas prováveis (1P) na avaliação da consultoria. A análise também destaca que a exploração da Margem Equatorial deve aumentar as reservas brasileiras, enquanto o indicador deve cair em outros países.

O relatório completo “Latin America Oil & Gas – Relative Credit Analysis” está disponível no site da Fitch Ratings.