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Principais vilões para a inflação em 2023 – Edição do Dia

Gasolina, emplacamento e licença, plano de saúde, energia elétrica e ensino fundamental foram as cinco maiores pressões para a alta da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2023, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Reportagem do Valor Econômico destaca que o IPCA, que é a referência para a meta oficial de inflação do governo, subiu 3,23% em 2023, considerando o resultado acumulado até agosto. A principal influência para esse resultado veio da gasolina, cujo preço teve alta de 13,02% e respondeu por 0,60 ponto percentual da taxa de 3,23% do IPCA no ano.

Em segundo lugar, veio o item emplacamento e licença, com alta de 13,64% e impacto de 0,34 ponto percentual. Os planos de saúde, por sua vez, foram a terceira maior pressão para o IPCA em 2023, com alta de 8,24% de preço e impacto de 0,31 ponto percentual. Na lista das cinco maiores influências também aparecem energia elétrica residencial, com alta de 7,35% e impacto de 0,29 ponto percentual, e ensino fundamental, com alta de preço de 10,63% e impacto de 0,15 ponto percentual.

O resultado do IPCA de setembro vai trazer impacto de reajustes de tarifas de energia e pode ainda ter efeito dos reajustes dos preços de gasolina e de óleo diesel nas refinarias em 16 de agosto, informou o gerente do IBGE André Filipe Guedes Almeida, responsável pelo índice.

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Inflação acelera menos do que o esperado em agosto

Em uma segunda reportagem a respeito da inflação no país, o Valor Econômico informa que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acelerou para 0,23% em agosto, após alta de 0,12% em julho, conforme divulgou ontem (12/9) o IBGE. Ainda assim, a taxa ficou abaixo da mediana das projeções colhidas pelo Valor Data, de 0,29%, e do piso das estimativas, que iam de 0,24% a 0,40%.

No acumulado em 12 meses, o IPCA passou de 3,99% em julho para 4,61% em agosto. A aceleração da inflação já era amplamente esperada pelos economistas, conforme saem da conta períodos de deflação do ano passado (-0,36% em agosto de 2022, por exemplo), fruto de medidas do governo anterior em meio à corrida eleitoral.

Senado avalia subsídios que elevam a conta de luz em R$ 88 bilhões

A Folha de S. Paulo informa que subsídios para energia solar e pequenas centrais hidrelétricas, em discussão no Senado, podem gerar um custo adicional para os consumidores de energia de R$ 4 bilhões ao ano, nos próximos 22 anos, de acordo com levantamento realizado pela Frente Nacional dos Consumidores de Energia.

Segundo a entidade, serão R$ 238 bilhões em subsídios, que é a soma dos cerca de R$ 150 bilhões já previstos com o adicional de R$ 88 bilhões que os senadores podem acrescentar, o que vai elevar a conta de luz em 5,4% no período.

AES Brasil prepara novo projeto eólico no Rio Grande do Norte, para 2027

Reportagem do Valor Econômico destaca que, prevendo uma melhora nos preços da energia e no aumento do interesse de clientes por energia limpa e renovável, a AES Brasil estima que um novo projeto eólico pode operar por volta de 2027. Trata-se do parque eólico de Cajuína 3, no Rio Grande do Norte, com pipeline a ser desenvolvido de 739,5 megawatts (MW).

De acordo com a reportagem, os baixos preços no mercado de energia estão provocando uma corrida dos consumidores por contratos. Neste cenário, o presidente da empresa, Rogério Jorge, espera que novos contratos de fornecimento sejam negociados para em um momento seguinte iniciar a construção.

“A gente só constrói os parques vendidos. Tucano está todo vendido e Cajuína 2 também. Temos que vender Cajuína 3 para começar a construir, já que a empresa não constrói descontratada (…). Se vendermos a energia de Cajuína 3, vamos comprar as máquinas e o parque deve ser inaugurado por volta do segundo semestre de 2026. A entrada em operação comercial será por volta de 2027 e é neste horizonte que vemos os preços da energia se recuperando”, afirma o executivo.

Marco legal das eólicas em alto-mar sai até o fim do ano, promete ministro de Minas e Energia

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse que o marco legal para energia eólica em alto-mar (offshore) sai até o fim do ano. Segundo Silveira, o governo está articulando com o congresso nacional para destravar o projeto de lei – PL 576/2021, que trata do marco legal, para dar condições ao desenvolvimento dessa fonte de geração de eletricidade.

As conversas, segundo o ministro, já estão avançadas e a expectativa de Silveira é que até o fim do ano o novo marco seja anunciado. A fala do ministro ocorreu durante a 14ª edição do Brazil Windpower, em São Paulo. (Valor Econômico)

FPSO Sepetiba chega ao Brasil para iniciar a produção até o fim deste ano

O navio-plataforma FPSO Sepetiba chegou ao Brasil na sexta-feira (8/9), vindo da China. A unidade é do tipo FPSO (unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência, da sigla em inglês) e passará por procedimentos legais e técnicos antes de seguir para o campo de Mero, no bloco de Libra, no pré-sal da Bacia de Santos. O FPSO terá capacidade de produzir, diariamente, até 180 mil barris de petróleo e 12 milhões de metros cúbicos de gás. A previsão é que entre em operação no quarto trimestre deste ano.

A unidade foi afretada pela Petrobras junto à SBM, também responsável por sua construção. Será o segundo FPSO definitivo a ser instalado no campo de Mero, terceiro maior campo em volume de óleo in place (VOIP), de um total de quatro sistemas. As quatro unidades juntas terão capacidade de produzir até 720 mil barris de óleo por dia.

O campo unitizado de Mero é operado pela Petrobras (38,6%), em parceria com a Shell Brasil (19,3%), TotalEnergies (19,3%), CNPC (9,65%), CNOOC (9,65%) e Pré- Sal Petróleo S.A – PPSA (3,5%), representante da União na área não contratada. As informações são da Agência Petrobras.

Compass mira GNL em pequena escala para 2025; veja os planos da Cosan para o gás

A Compass, braço de gás natural do grupo Cosan, espera começar a operar no mercado de distribuição de gás natural liquefeito (GNL) em pequena escala a partir de 2025, disse ontem (12/9) o presidente da companhia, Nelson Gomes.

O plano da Compass é vender o GNL importado, que chegará pelo Terminal de Regaseificação de São Paulo (TRSP), no Porto de Santos, para clientes finais no interior do país, num modelo de negócios B2B – o cliente final é uma outra empresa e não uma pessoa física (B2C).

A companhia vê uma demanda potencial de 97 milhões de m3/dia de gás natural off grid – em áreas localizadas fora da rede de distribuição de gás canalizado, a uma distância de até 1,2 km do Porto de Santos. As informações foram publicadas pela Agência EPBR.

GWEC anuncia Roberta Cox, ex-Ibama, como nova diretora de políticas no Brasil

O Conselho Global de Energia Eólica (GWEC, na sigla em inglês) anunciou a contratação de Roberta Cox para ocupar o cargo de diretora de políticas no Brasil. A nova executiva deixa o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), onde atuava desde 2009 e encontrava-se licenciada.

Ela estava cedida ao Ministério do Meio Ambiente (MMA) onde foi assessora especial para assuntos de transição energética e industrialização verde. No ano passado, integrou o conselho gestor do Programa Nacional de Hidrogênio. (Valor Econômico)

Asja vai investir R$ 152 milhões em fábrica de biometano em MG

A empresa italiana de energia Asja anunciou ontem (12/9) investimento de R$ 152 milhões na construção de uma fábrica para transformar resíduos urbanos em biometano, em Sabará, na região metropolitana de Belo Horizonte. A unidade vai produzir 80 mil metros cúbicos de biometano por dia.

O biometaano é um gás natural renovável, que pode ser usado em diversas aplicações. De acordo com a companhia, a unidade vai produzir biometano a partir do biogás gerado da decomposição da fração orgânica dos resíduos sólidos do aterro, operado pelo Grupo Vital, que é parceiro no projeto. O processo consiste no tratamento e na purificação do biogás, tornando-o semelhante ao gás natural. (Valor Econômico)

As vésperas do fim do inverno, temperatura na cidade do Rio chega a 37 graus

A onze dias do início da primavera, os termômetros na cidade do Rio de Janeiro registraram, na tarde desta terça-feira, a máxima de 37 graus. Além do calor, a terça-feira também foi de clima seco. A umidade do ar ficou abaixo de 30%, considerado situação de alerta, segundo a Organização Mundial da Saúde. (O Globo)

PANORAMA DA MÍDIA

Valor Econômico: União poderá contingenciar investimentos em 2024, mesmo com piso para esses gastos. A criação de um piso equivalente a 0,6% do PIB para investimentos no novo arcabouço fiscal não impedirá que esses recursos sejam bloqueados, caso haja dificuldades para o governo cumprir a meta de zerar no ano que vem o déficit primário (que exclui gastos com juros). A avaliação de especialistas do governo, do Congresso e do mercado é que o valor mínimo definido pela nova regra se refere ao Orçamento, e não à execução das despesas. Ou seja, o piso vale para a previsão de gastos, mas não necessariamente para a liberação de recursos. Assim, caso as previsões de receita para 2024 não se concretizem, é possível que a União recorra ao contingenciamento de gastos. Os investimentos estariam na mira.

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O Estado de S. Paulo: O Brasil aparece mal no relatório Education at a Glance, da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que avalia dados e políticas educacionais. O documento, divulgado nesta terça-feira, 12, mostra o Brasil com um dos mais baixos gastos com ensino básico, altos índices de jovens que não trabalham nem estudam e desinteresse pelo ensino técnico.

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Folha de S. Paulo: Delação da Odebrecht anulada no Brasil gera série de processos em outros países. Se no Brasil o acordo de colaboração da empreiteira está com seu uso na Justiça praticamente barrado, em vários outros países onde a companhia atuava as revelações trazidas por seus executivos continuam tendo vastas consequências políticas e judiciais. A construtora, a maior do país, firmou em 2016 um compromisso de colaboração com autoridades do Brasil, Suíça e Estados Unidos no qual reconheceu o pagamento de propinas de US$ 788 milhões em 12 países.

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O Globo: Pacote que abranda regras eleitorais une esquerda, direita e centrão. Projetos que anistiam partidos e dificultam punição a uso de laranjas avançam.

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