Consumo

Alta da classe residencial puxa aumento de 3,4% no consumo do 2T23

Com alta demanda na classe residencial, o consumo de energia elétrica no país alcançou 42.563 GWh no segundo trimestre de 2023, alta de 3,4% em comparação com mesmo período de 2022. Os dados são da Resenha Mensal da Empresa de Pesquisa Energética (EPE).   De acordo com a EPE, o fenômeno climático El Ninõ, que causou aumento da temperatura e clima mais seco, foi um dos fatores que contribuíram para o aumento de 6,6% no consumo da classe residencial, que registrou 39,5 GWh no segundo trimestre.  

Alta da classe residencial puxa aumento de 3,4% no consumo do 2T23

Com alta demanda na classe residencial, o consumo de energia elétrica no país alcançou 42.563 GWh no segundo trimestre de 2023, alta de 3,4% em comparação com mesmo período de 2022. Os dados são da Resenha Mensal da Empresa de Pesquisa Energética (EPE).  

De acordo com a EPE, o fenômeno climático El Ninõ, que causou aumento da temperatura e clima mais seco, foi um dos fatores que contribuíram para o aumento de 6,6% no consumo da classe residencial, que registrou 39,5 GWh no segundo trimestre.  

Outros fatores também têm contribuído para a expansão do consumo, com destaque para as reduções nas perdas de energia, melhora dos indicadores de qualidade dos serviços das distribuidoras (DEC e FEC) e as tarifas mais baixas de energia elétrica.  

O aumento no número de consumidores residenciais, através de novas ligações oriundas do programa Luz para Todos e de outras ações de universalização do acesso à energia, da interligação de consumidores ao Sistema Interligado Nacional (SIN) e da reclassificação de clientes de outras classes para a residencial, também foi apontado como uma das causas da expansão na classe. 

As regiões Norte e Sul foram responsáveis pela maior expansão na demanda do período, registrando, respectivamente, alta de 12% e 10,9%. O fenômeno também resultou no crescimento do consumo nas regiões Sudeste (3,5%), Centro-Oeste (6,5%) e Nordeste (8,5%). 

Consumo indústria  

Com um consumo de 47,1 TWh, a classe industrial expandiu em 1,8% seu consumo de eletricidade no período. O Nordeste (+18,1%) e o Norte (+10,1%) puxaram a alta, enquanto o Sudeste retraiu seu consumo em 2,8%. 

Na etapa, 19 dos 37 setores monitorados expandiram sua demanda. A extração de minerais metálicos foi o que mais cresceu, com 8,9%, seguido por metalurgia (5,8%) e produtos alimentícios (4%).  

Por outro lado, a fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos, recuou 6% neste trimestre, sendo a maior queda dos dez setores mais eletrointensivos. 

Comércio e serviços 

O setor comercial e de serviços registrou elevação de 4,2% no consumo da fase, chegando a 23,95 TWh. De acordo com a EPE, a taxa acelerou em relação ao trimestre anterior e foi a maior adição desde o quarto trimestre do ano passado. 

Todas as regiões apresentaram crescimento do consumo de energia no período: Norte (+10,4%), Sul (+8,9%), Nordeste (+3,5%), Sudeste (+2,6%) e Centro-Oeste (+ 1,5%).