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Lira quer aprovar marco regulatório para hidrogênio verde ainda neste ano – Edição do Dia

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, afirmou ontem (18/9) que quer aprovar na Casa o marco regulatório de transição para uso de hidrogênio verde ainda neste semestre. A ideia é usar o combustível para descarbonizar a frota nacional de transporte de carga e reduzir a dependência de diesel.

Lira participa de evento da Confederação Nacional da Indústria (CNI) na Bolsa de Valores de Nova York. Também participam do encontro os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e do Meio Ambiente, Marina Silva, além do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e de empresários.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a receptividade no exterior à apresentação de títulos verdes em elaboração pelo governo federal tem sido “a melhor possível”. Segundo ele, a apresentação dos títulos foi feita em 36 eventos diferentes para “mais de 60 fundos de investimento”. (O Globo)

Indústrias de SP e CE fazem acordo para estimular hidrogênio verde

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A Folha de S. Paulo informa que as federações da indústria de São Paulo e do Ceará (Fiesp e Fiec, respectivamente) assinam na próxima semana um acordo de cooperação com associações do setor de energias renováveis.

O objetivo é ampliar a produção e uso de hidrogênio verde no país. O combustível é uma aposta importante na corrida por fontes de energia limpa. É visto também como um caminho possível para uma reindustrialização do Brasil.

Presidente da Petrobras diz que eólicas serão conectadas a hidrogênio verde para exportação

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, disse que os projetos de eólicas offshore da companhia serão conectados à produção de hidrogênio verde para exportação. Segundo o executivo em postagens nas redes sociais, posteriormente a produção servirá de “backup” para o abastecimento elétrico nacional.

“Temos a missão de ser os pioneiros e líderes mar adentro, já que somos a melhor empresa de operações offshore do mundo”, disse Prates na rede social X (antigo Twitter). (Valor Econômico)

Meteorologia: alerta laranja em 10 estados

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu dois alertas laranja na madrugada de ontem (18/9). Um deles indica risco de tempestades na região Sul e outro alerta para uma onda de calor que atinge do Paraná até parte do Tocantins.

O primeiro alerta de tempestade com chuva e ventos fortes foi iniciado às 3 horas da madrugada. O alerta atinge as cidades das seguintes regiões: noroeste rio-grandense, centro ocidental rio-grandense, metropolitana de Porto Alegre, sudeste rio-grandense, nordeste rio-grandense, sul catarinense, centro oriental rio-grandense, oeste catarinense, sudoeste rio-grandense, serrana. Há risco de corte de energia elétrica, estragos em plantações, queda de árvores e de alagamentos e ventos intensos de até 100 km/h, além de granizo.

Já o alerta de onda de calor, que começou às 11 horas da manhã de ontem e vai até as 18 horas da próxima sexta-feira (22/9) atinge cidades de boa parte do Paraná, São Paulo, Triângulo Mineiro, todo o estado de Mato Grosso do Sul, partes de Mato Grosso, incluindo sua capital Cuiabá, e regiões de Goiás, Tocantins e do Pará. O Inmet alerta para o risco à saúde devido à temperatura de 5ºC acima da média no período. (portal de notícias UOL)

Governo planeja incluir baterias em leilões do setor elétrico no início de 2024

O governo quer começar a integrar baterias e outras soluções de armazenamento de energia ao sistema elétrico brasileiro e deve propor que essas tecnologias disputem dois leilões previstos para o início de 2024, um para contratar potência e outro para descarbonizar a matriz elétrica da Amazônia, conforme disse à agência de notícias Reuters um secretário do Ministério de Minas e Energia. A agência não citou o nome da fonte.

Os certames representariam uma importante oportunidade de desenvolver um mercado hoje incipiente no Brasil, onde as baterias têm uso restrito e associado principalmente a um “backup” na ponta do consumidor de energia. As informações foram publicadas sábado (15/9) pela Folha de S. Paulo.

Jirau diz perder receita com restrições à usina

Reportagem do Valor Econômico destaca que ano após ano, a hidrelétrica de Jirau tem gerado menos energia. Fundamental para a segurança energética do Brasil e para a modicidade tarifária do consumidor, a usina tem perdido espaço e responsabiliza o excesso de subsídios dado a fontes renováveis. Esses benefícios estariam reduzindo a capacidade comercial da empresa em valores que chegam até R$ 400 milhões por ano.

O contexto atual de forte crescimento da capacidade de geração de energia renovável intermitente, como eólica e solar, impulsionada por subsídios é superior ao aumento da demanda e criou um cenário de sobreoferta. Em alguns casos, essa energia nova se tornou mais barata do que a existente, deslocando-a comercialmente e contribuindo para o aumento da oferta total.

Cteep troca torres de energia na Serra do Mar

O Valor Econômico informa que depois de quase cinco décadas em operação, a Isa Cteep vai reconstruir 22 torres de energia que sustentam 9,6 quilômetros de linhas de transmissão na Serra do Mar (SP). A obra é para a renovação de parte da linha de 345 kV Baixada Santista-Tijuco Preto C3, que foi energizada no ano de 1975 e está localizada entre os municípios de Santo André e Cubatão (SP).

A obra vai custar cerca de R$ 45 milhões autorizados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O valor é restituído para a empresa por meio de um incremento de Receita Anual Permitida (RAP), pago pelo consumidor.

3R Petroleum obtém aval para emitir debêntures

A 3R Petroleum obteve junto ao Ministério de Minas e Energia (MME) autorização para emitir debêntures incentivadas para financiar o projeto de desenvolvimento do Campo de Água Grande, que fica na Bacia do Recôncavo, localizada nos municípios de Pojuca e Catu, 80 quilômetros ao norte de Salvador, na Bahia. A data de conclusão prevista para os investimentos é 31 de dezembro de 2026. (portal e-Investidor)

Petrobras faz acordo para gás com Coppe

A Petrobras firmou parceria com o centro de pesquisa Coppe, da Universidade Federal do Rio de Janeiro para desenvolver tecnologia que pode aumentar a oferta de gás natural pela petroleira. A solução é uma membrana que separa o gás carbônico do gás natural nas plataformas do pré-sal, um ambiente que tem maior pressão e exige ferramentas mais elaboradas. A estatal já utiliza a membrana, mas depende de poucos fornecedores internacionais para importar a tecnologia. (Valor Econômico)

Apollo deixa negociações e Adnoc segue sozinha em compra da Braskem, dizem fontes

A Apollo Global não está mais participando das conversas para compra da Braskem. A Empresa Nacional de Petróleo de Abu Dhabi (Adnoc), que havia se juntado à gestora americana em uma proposta por 100% da petroquímica brasileira, está avançando sozinha nas negociações, apurou o Valor Econômico.

De acordo com a reportagem, a saída da Apollo era um desejo tanto do governo quanto da Petrobras. Segundo fontes que acompanham a venda da Braskem, a Adnoc pretende comprar a participação da controladora Novonor (ex-Odebrecht) e constituir uma joint venture com a Petrobras, que seguirá sócia da petroquímica, com fatias em torno de 50% para cada uma.

A estatal brasileira é dona de 36,1% da Braskem, com 47% do capital com direito a voto. A antiga Odebrecht tem 50,1% das ações ON e 38,3% do capital total da companhia. Com a permanência apenas da estatal árabe na potencial transação, a Petrobras definiu que essa é a proposta que prefere para o futuro da Braskem, explicou uma das fontes da reportagem.

Itália vai instalar mais 6 GW de energias renováveis em 2023

Seis gigawatts de energia de fontes renováveis serão instalados na Itália em 2023, segundo estimativas divulgadas ontem (18/9) durante uma conferência sobre energia eólica offshore, realizada em Roma. A informação se baseia em dados oferecidos pela operadora do sistema de transmissão de energia Terna.

Ao fim de 2021, a capacidade de energia renovável da Itália estava em 58 GW, segundo a operadora. Em 2022, 3 GW foram instalados no país, índice abaixo de outros países europeus, como Alemanha, Espanha e França. (portal Época Negócios – com informações da agência de notícias Ansa)

PANORAMA DA MÍDIA

Valor Econômico: Debênture de infraestrutura ganha tração e dribla a crise de crédito. As debêntures de infraestrutura, títulos incentivados com isenção de Imposto de Renda, ganharam tração em um ano marcado por grave crise no crédito corporativo, iniciada com a eclosão dos casos Americanas e Light. No ano, até agosto, as emissões somaram R$ 21,8 bilhões, segundo a gestora JGP.

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O Globo: Onda de calor no inverno deixará um terço do país acima dos 40 graus. Bloco gigante de ar quente traz riscos à saúde, ameaça a agricultura, além de ampliar as chances de queimadas. A temperatura deve subir ainda mais a partir de amanhã (20/9) e permanecer muito alta por uma semana numa área que vai do Sul à região Norte, castigando especialmente o Centro-Oeste e São Paulo.

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O Estado de S. Paulo: Governo quer usar crédito extra em reajuste de servidor.

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Folha de S. Paulo: Lula gasta mais com cartão corporativo do que Bolsonaro, Temer e Dilma. Planalto diz que valor há relação com viagens ao exterior.

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