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CCEE emite certificações de hidrogênio renovável produzido pela EDP e Furnas

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) emitiu os primeiros certificados de hidrogênio do Brasil, assegurando que o insumo produzido pela EDP e por Furnas foi fabricado com energia de fontes renováveis. O processo de certificação diz respeito ao mercado voluntário, em que os próprios compradores definem quais as regras para avaliar os critérios de sustentabilidade do produto, e segue o padrão europeu.

CCEE emite certificações de hidrogênio renovável produzido  pela EDP e Furnas

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) emitiu os primeiros certificados de hidrogênio do Brasil, assegurando que o insumo produzido pela EDP e por Furnas foi fabricado com energia de fontes renováveis. O processo de certificação diz respeito ao mercado voluntário, em que os próprios compradores definem quais as regras para avaliar os critérios de sustentabilidade do produto, e segue o padrão europeu.

“A certificação é uma iniciativa pioneira, que vai garantir ao cliente a compra de um produto verdadeiramente sustentável. Essa parceria com as empresas representa um passo importante na construção de uma relação de confiança com os investidores do mercado de hidrogênio renovável brasileiro, que vai garantir a liderança do nosso país nos esforços mundiais em prol da transição energética”, destaca Alexandre Ramos, presidente da CCEE.

A produção de 730 kg de hidrogênio de Furnas foi feita a partir de energia solar e hidráulica na planta de Itumbiara, no Triângulo Mineiro. Já os 295 kg desenvolvidos pela EDP no Complexo Termelétrico do Pecém, em São Gonçalo do Amarante, no Ceará, foram feitos a partir de energia solar.

As duas companhias usarão o combustível para testes nas próprias fábricas. As unidades foram desenvolvidas dentro do programa de Pesquisa & Desenvolvimento da Aneel.

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Ainda dentro de um ambiente voluntário, a CCEE está desenvolvendo a sua segunda versão do sistema de certificação, com o apoio do Banco Mundial, que contará com uma governança aprimorada e terá ainda mais solidez e transparência. Em relação às regulações, o hidrogênio de baixo carbono está em fase de estruturação, com projetos de lei que tramitam no Congresso Nacional e uma minuta de regulamentação em elaboração no Ministério de Minas e Energia (MME).