O Valor Econômico informa que o conselho de administração da recém -privatizada Companhia Paranaense de Energia (Copel) aprovou um plano de investir R$ 2,43 bilhões em 2024.
Do montante, mais de 85% serão destinados ao segmento de distribuição de energia elétrica, hoje o principal braço de negócios da companhia. Pelo menos R$ 2,09 bilhões serão alocados no segmento de distribuição. Outros R$ 265,1 milhões vão ser destinados à Copel Get, que atua em geração e transmissão, segmentos dedicados à manutenção e reforços de melhorias e não contempla aportes de aquisição.
Prejuízo da Renova Energia tem crescimento anual de 177% no 3º trimestre, para R$ 47,9 milhões
A Renova Energia, em recuperação judicial, registrou prejuízo de R$ 47,9 milhões no terceiro trimestre, uma expansão de 177% sobre o prejuízo de R$ 17,3 milhões apresentado um ano antes. Na mesma base de comparação, a receita operacional líquida caiu 8,8%, para R$ 57,3 milhões.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ficou em R$ 18,2 milhões, queda de 61,9% no ano. A margem Ebitda caiu 44,5 pontos percentuais, para 31,8%. (Valor Econômico)
Presidente da Enel diz que estuda indenizar clientes prejudicados pelo apagão: “Estamos sensíveis a isso”
O presidente da Enel Distribuição São Paulo, Max Xavier Lins, respondeu a todas as perguntas de deputados e prefeitos na reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Enel, realizada ontem (14/11), na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).
Durante o depoimento, Lins afirmou que a empresa estuda indenizar os consumidores prejudicados com o apagão, principalmente os de menor renda que tiveram alimentos e medicamento perdidos.
A reunião da comissão, que investiga o apagão que deixou mais de 2 milhões de pessoas sem energia elétrica, no início de novembro, na capital e região metropolitana, começou atrasada por falta de eletricidade na Alesp. (portal R7)
Com onda de calor, ONS prevê usinas térmicas em funcionamento até dezembro, e pode impactar preços
O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) prevê a necessidade de geração térmica adicional até dezembro deste ano para atender a momentos de pico de demanda de energia. Nesta semana, o consumo bateu dois recordes seguidos no Brasil, ficando acima de 100 MW pela primeira vez na história. Na segunda-feira (13/11), às 14h17m, a demanda chegou a 100.955 MW. Ontem (15/11), às 14h20m, subiu para 101.475 MW.
Com mais térmicas em funcionamento, os preços de energia tendem a subir. No mercado livre de energia, segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), os preços seguem voláteis. Ontem, o preço do megawatt/hora saiu de R$ 69,04 para R$ 415,34. Hoje, voltaram para R$ 69,04. (O Globo)
Desmatamento da Amazônia ampliou risco de calor no Brasil, diz Petteri Taalas, da Organização Meteorológica Mundial
O desmatamento na Amazônia tem um impacto direto na seca e no calor que a região enfrenta. O alerta é de Petteri Taalas, secretário-geral da Organização Meteorológica Mundial, uma agência da ONU.
“Está bastante claro que o desmatamento na Amazônia gerou a seca na região e, claro, com seca, há mais risco de maiores temperaturas”, disse ontem (15/11), ao colunista do UOL, Jamil Chade.
Taalas apresentou ontem seu informe anual sobre as emissões de gases de efeito estufa, indicando um novo recorde de concentração. Os dados servem como um alerta para os governos que, no final do mês, se reúnem para a COP28, a Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas.
Onda de calor: Brasil ativa usinas a carvão e importa energia da Argentina
A onda de calor fez o Brasil a bater dois recordes seguidos de consumo de energia e levou o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) a criar uma espécie de força-tarefa para dar conta da demanda, com o uso dos reservatórios de hidrelétricas, termelétricas a carvão, a gás e a diesel, além de importação de energia de países vizinhos, como Uruguai e Argentina, de acordo com informação do jornal O Globo.
Até sexta-feira, o ONS, segundo o Programa Mensal de Operação (PMO), destacou que a temperatura vai aumentar em todo o país e haverá menos chuvas. A expectativa é que, este mês, o consumo aumente 11% em relação a novembro de 2022. O ONS destacou a oferta de importação de Uruguai e Argentina. A compra de energia dos dois países chega a 2.700 MW.
Apesar do maior consumo, a oferta está em um patamar confortável devido ao elevado nível de reservatórios, informa Edvaldo Santana, ex-diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O sistema Sul está em 87,04%, seguido de Centro-Oeste/Sudeste (66,7%), Nordeste (58,5%) e Norte (52,2%).
Calor gera recordes seguidos de demanda por energia e desafia setor elétrico
A onda de calor levou o país ao segundo dia consecutivo de recorde no consumo de eletricidade durante o horário de pico da tarde. O cenário voltou a provocar alta do preço da energia no mercado atacadista e é visto como um sinal de alerta dos impactos da crise climática no setor.
Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a demanda bateu 101.437 MW (megawatts) às 14h24 de terça-feira (14/11). O valor é pouco superior aos 100.955 MW atingidos na segunda (13/11), que havia superado marca anterior, de 97.659 MW, medida em 26 de setembro deste ano. (Folha de S. Paulo)
Brasil tem 116,6 milhões de pessoas vivendo sob alerta máximo de calor
Cerca de 116,6 milhões de pessoas vivem em áreas afetadas pela onda de calor que atinge 2.707 cidades do país. Isso significa que 57%, mais da metade da população, está sujeita ao problema. O alerta de grande perigo, nível máximo estabelecido pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), vale até amanhã (17/11). O risco à saúde se deve a um período com temperatura 5°C acima da média por um período maior do que cinco dias.
Quinze estados e o Distrito Federal estão na área abrangida pela onda de calor. Lideram a relação em número de municípios: Minas Gerais (853), São Paulo (645) e Paraná (292). (Folha de S. Paulo)
Consumidores de energia deverão pagar R$ 37,2 bilhões em subsídios em 2024, diz Aneel
Os subsídios a serem pagos pelos consumidores de energia devem atingir R$ 37,2 bilhões no próximo ano. Os cálculos são da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que aprovou na terça-feira (14/11), a abertura de consulta pública da proposta de orçamento para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) de 2024. O valor representa um aumento em de 6,2% em relação ao valor deste ano, quando totalizou R$ 35 bilhões.
Parte do montante é financiado por outras receitas, como multas setoriais aplicadas pela Aneel e recursos de programas de pesquisa, desenvolvimento e eficiência energética. Como esses recursos não são suficientes, a maior parcela é paga pelos consumidores por meio de encargos, explica o jornal O Estado de S. Paulo.
O fundo setorial é usado para arcar com diversos subsídios concedidos pelo governo e pelo Congresso Nacional. Por meio da taxa paga pelos consumidores, diversos segmentos, como fontes renováveis, carvão mineral e irrigantes, recebem descontos tarifários. Os recursos também são usados para custear o programa Tarifa Social, voltado para a população de baixa renda; para a compra de combustível para gerar energia nos sistemas isolados; e nos programas de universalização do serviço de energia.
Proposta da Aneel ficará aberta para audiência pública entre 16 de novembro e 15 de janeiro. Após as contribuições do setor e da sociedade, os diretores da agência reguladora voltam a discutir o tema, quando devem fechar o orçamento da CDE para o próximo ano. Os valores apresentados podem ser alterados durante essa fase.
EUA e China concordam em triplicar capacidade global de energia renovável até 2030
O Valor Econômico informa que s Estados Unidos e a China, respectivamente o maior emissor histórico de gases-estufa e o maior emissor do presente, concordaram em triplicar a capacidade global de energia renovável até 2030. Também se comprometeram em ampliar esforços para combater e reverter a perda de florestas em 2030, através de políticas e regulamentos e com a aplicação efetiva de suas leis de proibição de importação de produtos ilegais.
Na área de energia, a intenção é atingir níveis suficientemente altos de energia solar, eólica e de outras fontes renováveis a ponto de acelerar a substituição de energia gerada a partir do carvão, petróleo e gás. A queima de combustíveis fósseis responde por cerca de 75% da emissão global de gases-estuga.
Asiáticos precisam intensificar energias eólica e solar para cumprir Acordo de Paris, mostra estudo
O jornal O Estado de S. Paulo informa que, para atender à meta de limitar o aquecimento global a 1,5 grau Celsius, estabelecida pelo Acordo de Paris, nove das principais economias asiáticas devem aumentar a participação de eletricidade proveniente de energia renovável dos atuais 6% para pelo menos 50% até 2030, de acordo com um relatório da think tank alemã Agora Energiewende divulgado ontem (15/11).
Quase um terço dessa energia renovável deve vir de energia eólica e solar, disse o relatório dos pesquisadores da Agora Energiewende, sediada em Berlim. Um quinto seria proveniente de hidrelétricas e outras fontes limpas, e o restante, de combustíveis fósseis.
O estudo analisou os planos energéticos de nações em desenvolvimento, como Indonésia e Vietnã, onde a demanda por energia está crescendo rapidamente, e lugares mais ricos, como Japão e Coreia do Sul, que têm algumas das maiores emissões per capita de gases de efeito estufa. Não incluiu a China, o maior emissor de carbono do mundo, ou a Índia, outro grande contribuinte.
Mercado de petróleo pode voltar a ter excedente em 2024, segundo a AIE
O mercado de petróleo deve voltar a ter excedente no início de 2024, segundo relatório da Agência Internacional de Energia (AIE) divulgado hoje. O superávit da produção deve ocorrer mesmo que a Arábia Saudita mantenha o corte de produção durante o primeiro trimestre de 2024.
“A procura mundial do petróleo continua a exceder as expectativas”, afirmou a agência no relatório. No entanto, “o crescimento da oferta mundial de petróleo também está excedendo as expectativas”, uma vez que o crescimento da produção nos EUA e no Brasil tem superado as previsões. O crescimento da oferta pôde ser visto na semana passada, quando os preços do petróleo caíram brevemente para o menor nível em três meses, abaixo de US$ 80 dólares por barril. As informações foram publicadas pelo Valor Econômico.
Amazon anuncia construção de primeiro parque de energia eólica no Brasil
O portal Dinheiro Vivo, de Portugal, informa que a gigante norte-americana do comércio eletrónico Amazon anunciou a construção do seu primeiro parque de energia eólica no Brasil, com uma capacidade de geração instalada de 255 gigawatts-hora por ano.
Segundo a Amazon, o projeto faz parte de um pacote de 12 mil milhões de dólares (11,03 mil milhões de euros), lançado em 2014, para estimular este tipo de iniciativas de energias renováveis, de acordo com um comunicado, divulgado terça-feira (14/11), sem mais detalhes do investimento. A empresa vai começar a trabalhar no próximo ano no Complexo Eólico Seridó, no estado do Rio Grande do Norte.
Biometano será incluído no PL do Combustível do Futuro, diz relator
A Agência EPBR informa que o deputado Arnaldo Jardim, relator do projeto de lei (PL) do Combustível do Futuro (PL 4516/23), disse que está trabalhando para incluir a regulamentação do biogás e do biometano em seu parecer. O parlamentar enviou um vídeo, com essas informações, aos participantes do 10º Fórum do Biogás, realizado em São Paulo.
“Estou negociando com o conjunto das lideranças partidárias para que isso possa ser viabilizado. Estou dialogando com o governo também, mas meu empenho é total para que isso possa estar no meu parecer e integrar o texto do Combustível do Futuro, a regulamentação do biogás e do biometano”, disse o parlamentar na mensagem.
O biometano ficou de fora da proposta enviada pelo governo em setembro. Desde então, o setor articula para ter suas demandas contempladas em uma política nacional de incentivo. A principal delas é um mandato para o biogás, com a obrigação de um percentual gradativo de mistura ao gás natural.
PANORAMA DA MÍDIA
O Estado de S. Paulo: Agências de rating alertam que revisão de meta fiscal pode retardar retomada de grau de investimento. Uma eventual mudança da meta fiscal para 2024, ainda que não leve a um rebaixamento das notas de crédito do Brasil, pode ser um começo com o pé esquerdo para o arcabouço fiscal. O ruído surge muito cedo e joga contra a necessidade de se construir credibilidade em torno das novas regras, de acordo com duas das maiores agências de risco do mundo. Também vai na direção contrária dos esforços essenciais para a recuperação do grau de investimento, sendo a redução da dívida um dos pontos-chave.
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Valor Econômico: 2023 deve terminar com recorde de pedidos de recuperação judicial. A quantidade de empresas em recuperação judicial – em alta desde janeiro – explodiu no começo do segundo semestre e, segundo especialistas, o ano deve encerrar com índices recordes. Cerca de 40% de todos os pedidos de recuperação registrados em 2023 foram feitos entre julho e setembro, segundo a Serasa Experian. Foram 136 pedidos somente em setembro alta de 94,3% em comparação com o mesmo mês do ano passado. Desde agosto de 2019 não se via um número tão alto.
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O Globo: Conselho da ONU pede pausas humanitárias e solturas de reféns. O Conselho de Segurança da ONU aprovou, nesta quarta-feira (15/11), uma resolução defendendo a libertação imediata de todos os reféns mantidos pelo Hamas e também a implementação de um regime de “pausas humanitárias” na Faixa de Gaza. A proposta, apresentada por Malta, foi a primeira a ser aprovada pelo Conselho desde o início da guerra, no dia 7 de outubro.
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Folha de S. Paulo: Lula blinda Dino após governo pagar voo de mulher ligada a tráfico. O presidente Lula (PT) afirmou nesta quarta-feira (15/11) que o ministro Flávio Dino (Justiça) tem sofrido ataques “absurdos” e “artificialmente plantados” pelo fato de a esposa de um homem apontado como líder do Comando Vermelho do Amazonas ter participado de reuniões no Ministério da Justiça e Segurança Pública.