MegaExpresso

Prefeito de São Paulo pede à Aneel que cancele contrato com a Enel – Edição do Dia

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), disse ontem (16/11) que pediu à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) o cancelamento do contrato de concessão com a Enel.

Nunes elencou problemas que a prefeitura tem enfrentado com a Enel, e não apenas os recentes apagões na cidade, no inicio do mês. A multinacional assumiu o fornecimento de energia na capital e em 23 municípios da Grande São Paulo em 2018.

“Não é só por conta dessas chuvas que aconteceram no dia 3 de novembro”, afirmou Nunes, durante vistoria a obras no córrego Água Espraiada, zona sul da capital. “A gente já vinha há muito tempo discutindo com a Enel uma série de questões”, afirmou.

O prefeito mencionou a existência de cinco UBS (Unidades Básicas de Saúde) sem energia elétrica. “Estão prontas aguardando a Enel fazer a ligação de energia”, disse. Nunes também citou um conjunto habitacional na Vila Olímpica. “A gente não consegue inaugurar há cinco meses, porque a Enel não vai fazer a ligação de energia”.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE Minuto Mega Minuto Mega

Procuradas, a Enel e a agência reguladora não responderam até a publicação desta reportagem, ontem (16/11) à tarde. E a prefeitura não explicou quem assumirá o serviço caso a Enel saia. (portal UOL)

Risco de temporal em SP: Defesa Civil alerta para ventania de até 100 km/h

A Defesa Civil de São Paulo emitiu alerta para a possibilidade de rajadas de vento que poderão chegar a 100 km/h entre hoje (17/11) e domingo (19/11). A previsão é do Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) a partir da frente fria que chega ao estado.

Segundo o CGE, as rajadas de vento devem variar entre 60 e 80 km/h, mas, durante as chuvas, eles poderão chegar a 100 km/h. O Climatempo aponta para o mesmo risco, além da possibilidade de raios e queda de granizo.

Devido aos alertas, o Departamento Hidroviário (DH) do estado reforçou a orientação para os usuários de barcas do litoral para acompanhar a situação do transporte nos próximos dias. Além do próprio site, um aplicativo do DH permite que o usuário monitore as condições climáticas e o tempo de travessia nas diferentes linhas. Ainda não há previsão sobre eventual suspensão do serviço. As informações foram publicadas pelo portal de notícias UOL.

Enel não descarta novo apagão se temporais tiverem ventos de 100 km/h

O presidente nacional da Enel, Nicola Cotugno, não descarta novos apagões se temporais na cidade de São Paulo e região metropolitana tiverem ventos de 100 km/h — como aconteceu no dia 3 de novembro, quando 2,1 milhões de imóveis ficaram sem energia, informa o portal de notícias UOL.

Cotugno afirmou, na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Enel, na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), que a empresa está preparada para reduzir os efeitos da queda de energia — mas não garantiu a estabilidade do fornecimento se houver ventania. “O que estamos fazendo é estarmos muito mais preparados para mitigar os impactos”, afirmou. Há previsão de chuva, em São Paulo, amanhã (18/11) e domingo (19/11).

Enel “aprendeu a lição” com o temporal do início de novembro, diz presidente da empresa

O presidente da Enel Brasil, Nicola Cotugno, afirmou que a companhia “aprendeu a lição” com o temporal que deixou mais de 2 milhões de pessoas sem luz em São Paulo no começo do mês. Na quarta-feira (15/11), após mais uma tempestade e novos episódios de falta de energia elétrica, segundo ele, quatro vezes mais funcionários que o normal foram acionados. “Hoje [quinta-feira], vamos ter mais de 900 equipes trabalhando.”

As afirmações foram feitas em depoimento à CPI da Enel, na manhã de ontem (16/11), na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). A comissão, que investiga possíveis práticas abusivas na prestação do serviço pela concessionária, já havia recebido, na terça-feira (14/11), o presidente da Enel em São Paulo, Max Xavier Lins. (Valor Econômico)

Novo temporal em São Paulo deixou 290 mil endereços sem luz

Ao menos 290 mil endereços ficaram sem energia elétrica na Grande São Paulo na noite de quarta-feira (15/11), após a forte chuva que atingiu a região metropolitana, em um dia de calor intenso. O número de residências afetadas foi informado pela Enel ontem (16/11) pela manhã.

A Enel informou que “restabeleceu o fornecimento de energia para 78% dos clientes impactados pelas fortes chuvas que atingiram novamente parte da área de concessão da distribuidora, desta vez com rajadas de vento de 56 km/h”. A empresa ainda destacou que a chuva “provocou queda de árvores inteiras sobre a rede e arremessou galhos e outros objetos sobre a fiação”. As regiões Norte e Oeste foram os locais mais afetados. (O Globo)

Onda de calor amplia uso de usinas térmicas e pressiona a conta de luz

A onda de calor que causa temperaturas recordes por todo o país levou o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) a determinar o acionamento de mais usinas termelétricas desde segunda-feira, 13. Especialistas ouvidos pelo Valor Econômico apontam que o aquecimento causado pelo El Niño deverá se repetir ao longo do verão, mantendo a necessidade de geração de geração de energia a partir das térmicas e causando algum nível de pressão sobre as tarifas.

Em contrapartida, a consolidação da geração eólica e solar reduz a necessidade do despacho térmico na comparação com o passado, reduzindo o impacto ambiental, dizem técnicos do setor elétrico.

Emirados Árabes inauguram uma das maiores usinas solares do mundo

Os Emirados Árabes Unidos inauguraram ontem (16/11) uma das maiores usinas de energia solar do mundo. O país petroleiro se comprometeu em julho a triplicar a capacidade de suas energias renováveis nos próximos anos, ao mesmo tempo em que planeja aumentar sua produção de petróleo de três milhões para cinco milhões de barris diários até 2027.

Localizado no deserto, 30 km ao sul da capital Abu Dhabi, o projeto Al Dhafra é 60% controlado por duas empresas públicas dos Emirados Árabes, TAQA e Masdar, enquanto os 40% restantes pertencem à chinesa Jinko Power Technology e à francesa EDF.

Suas placas fotovoltaicas cobrem uma área de 21 km² e têm capacidade para gerar 2 gigawatts e alimentar 160 mil residências, de acordo com os responsáveis pelo projeto. (IstoÉ Dinheiro)

Agro terá papel essencial para descarbonizar a economia brasileira

Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo destaca que o agronegócio e a energia limpa que o setor tem condições de gerar, até mesmo com o aproveitamento de resíduos da própria produção, terão papel determinante na agenda de descarbonização da economia brasileira, segundo palestrantes em painel sobre geração de energia limpa durante o evento Estadão Summit Agro, promovido no dia 8 de novembro, em São Paulo, no auditório do Masp.

Entre os vários segmentos representados no painel estava o de óleo de palma, que é produzido a partir da planta de mesmo nome e é usado, entre inúmeras aplicações, como o biocombustível. “Se o país ocupar 30 milhões de hectares com palma, poderá substituir o uso de 1,1 bilhão de barris de petróleo por ano”, disse o CEO do grupo Brasil Biofuels, Milton Steagall, cuja companhia trabalha com biodiesel feito a partir do óleo de palma.

Incêndios no Pantanal cercam rodovias e destruição chega a 950 mil hectares no ano

Os incêndios que consomem o Pantanal atingem desde a quarta-feira (15/11), as duas margens da Rodovia Transpantaneira, em Poconé, no Mato Grosso. A estrada cruza todo o Pantanal matogrossense e é o único acesso por terra para fazendas, pousadas e vilas da região, no sul do estado. As chamas, concentradas na região de Porto Jofre, às margens do Rio Cuiabá, na divisa com o Mato Grosso do Sul, são combatidas por terra e pelo ar, com o uso de aeronaves.

A região da Transpantaneira já foi atingida pelos incêndios em 2020. Além de equipes do Corpo de Bombeiros, brigadistas das fazendas e voluntários combatem as chamas. A estrada é de terra e o risco é de o fogo atingir e destruir as pontes de madeira. De acordo com a ONG É o Bicho MT, algumas pousadas da região atingida pelas chamas são pontos estratégicos para observação de onças-pintadas, espécie ameaçada de extinção. (O Estado de S. Paulo)

Principal tribunal da Alemanha barra plano do governo para financiar transição energética

Às vésperas da votação sobre a proposta de orçamento do governo da Alemanha no parlamento, anteriormente prevista para hoje (17/11), os juízes do Tribunal Constitucional Federal ordenaram que 60 bilhões de euros destinados ao financiamento de projetos industriais e de energia limpa fossem cancelados, segundo o Financial Times (FT).

A corte alega que a transferência deste montante dos fundos de emergência não utilizados na pandemia de covid-19 para um fundo verde violava o “freio da dívida” garantido constitucionalmente na Alemanha, que impõe limites rígidos aos gastos governamentais. (Valor Econômico)

PANORAMA DA MÍDIA

O Globo: El Niño vai agravar clima extremo no Brasil em dezembro. O pior ainda está por vir, dizem os cientistas: haverá agravamento dos extremos climáticos no Brasil à medida que o El Niño avança para o pico de sua atividade, em dezembro. Os especialistas preveem que a seca na Amazônia se aprofundará, além de haver mais calor no Centro-Oeste e Sudeste e fortes chuvas no Sul. Preocupa a situação do Nordeste, já que a estiagem severa é dada como certa na região no início de 2024. O alerta foi dado nesta quinta-feira (16/11) no evento “Crise climática e desastres como consequência do El Niño 2023-2024: impactos observados e esperados no Brasil”, que reuniu na Academia Brasileira de Ciências (ABC), no Rio de Janeiro, alguns dos maiores climatologistas do país.

**

Valor Econômico: Americanas republica resultados de 2021/2022, sem parecer de auditor. Após 11 meses de espera e vários adiamentos desde a fraude contábil anunciada em janeiro, a Americanas publicou ontem (16/11) o balanço de 2022 com ajustes e prejuízo de R$ 12,9 bilhões, além de um patrimônio líquido negativo de R$ 26,6 bilhões em dezembro. Em 2021, o prejuízo foi de R$ 6,23 bilhões e o patrimônio líquido real negativo, de R$ 12,6 bilhões.

**

O Estado de S. Paulo: Após controvérsia, governo manterá meta de déficit zero. A expectativa é de que a votação do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) na Comissão Mista de Orçamento da Câmara ocorra na próxima quarta-feira (22/11).

**

Folha de S. Paulo: Governo diz que não agirá para mudar meta de déficit zero de 2024. O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) informou nesta quinta-feira (16/11) que vai manter a meta fiscal estipulada pelo ministro Fernando Haddad (Fazenda) de zerar o déficit em 2024, apesar do ceticismo do mercado e de parte do Executivo de que ela será alcançada. A decisão significa que, por ora, o governo pretende bancar o alvo escolhido por Haddad, apesar da pressão do ministro Rui Costa (Casa Civil) por uma mudança na meta para evitar o risco de contingenciamento de recursos no ano que vem.

Matéria bloqueada. Assine para ler!
Escolha uma opção de assinatura.