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Pacheco articula federalização da Cemig para abater dívida de Minas com União – Edição do Dia

A Folha de S. Paulo informa que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), articula uma proposta de federalização das empresas estatais mineiras, incluindo a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), como forma de abater a dívida do governo estadual com a União, que já beira os R$ 160 bilhões.

O plano também inclui a transferência da Codemig (mineração de nióbio) e da Copasa (saneamento) para as mãos do governo federal. O tema já foi discutido em duas reuniões com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, ex-senador pelo estado, também participa das negociações.

Segundo interlocutores de Pacheco, o presidente do Senado deve apresentar em breve uma minuta com a formalização da proposta para Lula. Integrantes do alto escalão do governo consideram a situação financeira de Minas extremamente delicada. Por isso, o Executivo tem demonstrado disposição em sentar à mesa para discutir o tema.

Após falha em subestação de Furnas, parte do Rio tem falta de energia no sábado

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Uma subestação de propriedade de Eletrobras Furnas registrou falhas em equipamentos no sábado (18/11) e afetou o suprimento de energia em parte da região metropolitana do Rio.

Segundo Furnas, em nota, equipes estão trabalhando para restabelecer o fornecimento de energia. A subestação São José, afetada pelas falhas, fica em Belford Roxo, na Baixada Fluminense.

A Light, responsável por distribuir energia na região, informou no início da noite que “ocorrências” na rede de Furnas têm causado interrupção no fornecimento de energia em trechos de Pavuna, São João de Meriti, Caxias e arredores. Segundo a distribuidora do Rio, ainda se espera a autorização de Furnas para que a área impactada seja energizada e a a distribuição normalizada.

Procurado pelo Valor Econômico, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) não respondeu até a publicação desta nota, no início da noite de sábado.

Com risco de temporal em SP, no fim de semana, Enel divulgou canal para relatar falta de luz

No sábado (18/11), a Enel SP, concessionária responsável pela distribuição do serviço de energia elétrica na capital, disponibilizou um canal via mensagem de texto (SMS). Esse canal servirá como alerta aos cerca de 8 milhões de clientes da Enel sobre a aproximação das fortes chuvas. Os consumidores também podem usar o SMS para relatar eventuais quedas de energia elétrica.

Clientes da Enel vão receber alertas no celular, via SMS. Os avisos serão enviados aos celulares indicados nos registros da Enel, não sendo necessário fazer nenhum cadastro adicional. Os alertas trarão a previsão de tempestades, além de instruções para registrar falta de luz.

Para relatar falta de energia, o cliente deve enviar um SMS para o número 27373. A mensagem deve conter a palavra LUZ, seguida do número da instalação (indicado na conta de luz). A partir daí, o registro para pedido de atendimento acontecerá automaticamente, segundo a Enel. (portal UOL)

Responsável por assinar concessão de energia de SP, Matarazzo defende mais fiscalização

Responsável por assinar o contrato de concessão de energia no estado de São Paulo há 25 anos, o ex-secretário Andrea Matarazzo (PSD) afirma que o acerto seguiu os padrões da época e que, diante da crise atual com a Enel, a responsabilidade cabe sobretudo à fiscalização, que deve ser feita pelo governo federal por meio da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

“O contrato de concessão seguia um padrão, todos fizeram dessa forma. Agora dois problemas são o gerenciamento das empresas e, sobretudo, a fiscalização das empresas. É menos uma questão de contrato, é essencialmente de fiscalização”, afirma Matarazzo ao Painel, da Folha de S. Paulo.

Representando o estado de São Paulo como secretário de Energia, Matarazzo foi um dos que assinou, em 1998, o contrato firmado entre a então estatal Eletropaulo, fundada pelo governo paulista, e a Aneel. O prazo de concessão vai até 2028. Em 2018, o estado fez um leilão das suas cotas na empresa, que foram adquiridas pela empresa italiana Enel.

Aneel manda segundo escalão para reunião sobre vendavais e aumenta irritação de prefeitos

A Agência de Energia Elétrica (Aneel) enviou representantes de segundo escalão a uma reunião na sexta-feira (17/11) com o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), o prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB), e outros gestores municipais para discutir a crise de energia no estado e a previsão de novos vendavais no final de semana.

A ausência do diretor-presidente, Sandoval Feitosa, ou de outro integrante da diretoria foi mal recebida por prefeitos, que avaliam que a intensa pressão da opinião pública tem se concentrado de maneira desproporcional sobre eles.

A avaliação é que a Aneel, responsável por fiscalizar a concessão da Enel, deveria estar sendo igualmente cobrada, mas tem se mantido à distância das críticas. As informações são da Folha de S. Paulo.

PPP da iluminação em SP teve atraso de sistema que pode auxiliar no apagão

A Folha de S. Paulo informa que a empresa Ilumina SP, que administra a iluminação pública da cidade de São Paulo há cinco anos, atrasou a entrega de um sistema de telegestão dos postes de luz e de um Centro de Controle e Operações previstos em contrato com a prefeitura.

As melhorias poderiam auxiliar na resposta ao temporal que deixou 2,1 milhões de imóveis sem energia em toda a região metropolitana no início de novembro, pois a intenção é que servissem para identificar falhas em tempo real. A cidade voltou a sofrer com o problema na noite de quarta-feira (15/11) e quinta-feira (16/11), após novas chuvas.

Pelo contrato, a concessionária deveria modernizar 10% dos pontos de iluminação pública no primeiro ano, isto é, até agosto de 2020. Isso incluiria, obrigatoriamente, um sistema de gestão digital capaz de monitorar, em tempo real, cada poste de luz e se comunicar com cada lâmpada, destaca a reportagem.

A Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento concedeu à concessionária mais de dois anos extras de prazo para o início do serviço. O sistema só começou a ser implementado em outubro de 2022.

Em nota, a gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB) ressaltou que o prazo final para entregar a telegestão de toda a rede, previsto para 2024, não foi alterado.

A Ilumina SP afirmou que os atrasos ocorreram por motivos alheios à sua vontade. Em sua defesa na Controladoria, a empresa apontou, entre outros itens, uma recusa da Enel (concessionária do fornecimento de energia na cidade) em fazer a sua parte na implantação do sistema, a falta de normas sobre telegestão e a pandemia de covid.

Em nota à Folha, a empresa disse que os atrasos ocorreram após o sistema precisar ser homologado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia e obter autorização da Enel para sua implementação. Procurada pela reportagem na sexta-feira (10/11), a Enel não respondeu até a publicação deste texto.

Temporais destruíram 5.100 postes e demandam mobilização da Copel

Reportagem do Canal Energia informa que, com as fortes chuvas que assolaram o Paraná entre julho e outubro de 2023, a rede elétrica sofreu diversas avarias, necessitando, inclusive, da substituição de 5.100 postes no período, 3,5 vezes a mais do que a média para o quadrimestre, que é de 1.460 postes.

Além de precipitações frequentes, agravadas por ventos fortes e descargas atmosféricas, foram registrados dois tornados no período, situações em que os ventos alcançaram 160 quilômetros por hora. Em consequência, a Copel destacou que foram registradas 198 mil interrupções emergenciais entre julho e outubro, número 28% maior que a média.

De acordo com a companhia, com tecnologia, em alguns casos o fornecimento de energia pode ser restabelecido rapidamente. No entanto, há situações que demandam esforço e tempo. A troca de um poste pode levar até quatro horas, dependendo da complexidade do serviço, apontou a distribuidora.

Embora a maior parte dos estragos na rede de energia seja provocada por ventos fortes e descargas atmosféricas, nos últimos meses o volume de chuvas também exigiu mobilização da Copel, especialmente no Centro-Sul do Estado. Somente em outubro, foram registrados 390 milímetros de chuvas, o dobro da média histórica para o período.

Como consequência, 3.800 unidades consumidoras foram desligadas devido ao nível dos rios, especialmente do Rio Iguaçu, em União da Vitória. Trata-se do maior número registrado até hoje pela Copel. Em diversas situações, a companhia precisou desligar parte de rede de forma proativa, devido à altura do rio

El Niño deve atingir seu pico em dezembro e agravar extremos de clima

Os extremos climáticos ainda vão ficar mais intensos neste ano, com mais seca na Amazônia e Nordeste, calor no Centro-Oeste e Sudeste e fortes chuvas no Sul. Segundo a meteorologista do Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura (Cepagri) da Unicamp, Ana Ávila, o motivo é que o El Niño atingirá seu pico em dezembro.

O fenômeno climático promove um aquecimento atípico das águas do Oceano Pacífico equatorial.“A temperatura das águas vai ficar cerca de 2,5°C acima do esperado. E os modelos indicam que até junho do ano que vem a gente deve ter o El Niño em curso.” (Globo Rural)

Ministro defende debate sobre horário de verão e cobra redução de preços de combustíveis

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, defendeu na última sexta-feira (17/11) um debate sobre a volta do horário de verão e cobrou uma redução de preços de combustíveis pela Petrobras, em especial do diesel, afirmando que “já esperava” uma manifestação da estatal desde o último reajuste realizado há mais de 30 dias.

Em entrevista à GloboNews, Silveira disse que deve haver uma discussão sobre horário de verão que não leve em conta apenas a economia de energia mas também os costumes das pessoas.

“Eu vejo a discussão sem nenhum tabu. Eu defendo isso no governo, o horário de verão deve ser desatrelado da questão exclusivamente energética. O horário de verão tem outras repercussões”, afirmou Silveira. (Folha de S. Paulo – com informações da agência de notícias Reuters)

Prates responde ministro de Minas e Energia sobre preço de combustíveis

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, respondeu, na noite de sábado (18/11), o comentário do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, de que a Petrobras já teria condições de fazer uma “redução mais significativa” dos preços da gasolina e do diesel comercializados nas refinarias.

O presidente da estatal afirmou que a companhia fará alterações nos preços quando os parâmetros adotados em sua política comercial “indicarem pertinência”. (Valor Econômico)

Petrobras firma acordos com empresas da Noruega, Dinamarca e Holanda

A Petrobras firmou acordos com empresas da Noruega, Dinamarca e Holanda, afirmou nesta sexta-feira (17) o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, em postagem na rede social X (antigo Twitter). Segundo ele, que participa de missão a países nórdicos, os acordos vão proporcionar “importantes investimentos” para o país e “grandes avanços” no processo de transição energética da petroleira.

A Petrobras possui 23 gigawatts (GW) em projetos de eólicas offshore cadastrados no Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), além de outros 14,5 GW a serem desenvolvidos em parceria com a Equinor.

Em setembro, a empresa assinou memorando de entendimento não vinculante com a TotalEnergies e com a Casa dos Ventos para avaliar projetos em energias renováveis no Brasil. O objetivo é estudar, de forma conjunta, oportunidades de negócios em eólica onshore (em terra), eólica offshore (no mar), solar e hidrogênio de baixo carbono no país. (Valor Econômico)

New Fortress se prepara para recomeço no mercado de GNL do Brasil

A Agência EPBR informa que a New Fortress Energy (NFE) está nos preparativos finais para colocar em operação, até o início de 2024, seus dois novos terminais de regaseificação no Brasil: Barbacena (PA) e o Terminal Gás Sul (SC). Os dois projetos, herdados da Hygo Energy (ex-Golar Power), comprada pela empresa em 2021, marcam um recomeço das operações da NFE no país.

A reportagem ressalta que a empresa nunca chegou a sair, de fato, do mercado brasileiro. Manteve, por meio da joint venture Energos Infrastructure, navios regaseificadores no país. Mas se desfez em 2022 de seu único terminal de GNL no Brasil, ao vender a Celse, dona da termelétrica Porto de Sergipe, para a Eneva.

Light marca assembleia geral de credores para 21 de março de 2024

O jornal O Globo informa que a Light marcou a assembleia geral de credores, oito meses após entrar com pedido de recuperação judicial. Será dia 24 de março de 2024, com segunda convocação para o dia 28 do mesmo mês. A data foi comunicada à Justiça pelos administradores da empresa, o escritório Luciano Bandeira Advogados Associados.

Na ocasião, os credores vão avaliar o plano de recuperação, além dos planos para renegociação da dívida. A reportagem explica que a companhia depende de um acordo com os acionistas para conseguir renovar suas concessões, que vencem em 2026, junto à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O atual CEO da Light, Octávio Lopes, sinalizou que pretende se habilitar para a renovação assim que a Aneel tiver clareza do processo, ainda no primeiro semestre de 2024. 

PANORAMA DA MÍDIA

A vitória do economista de extrema-direita, Javier Milei, à presidência da República na Argentina, em eleição realizada ontem (19/11), é o principal destaque desta segunda-feira (20/11) na mídia.

Com mais de 99% dos votos apurados, Javier Milei obteve 55,70%, e Sérgio Massa 44,30%. O resultado é a pior derrota sofrida pelo peronismo em 40 anos de democracia e, pelo kirchnerismo, desde 2003. Sem citar o nome de Milei, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva desejou “boa sorte” ao futuro novo governo argentino. (O Globo)

“Hoje começa a reconstrução da Argentina. É uma noite histórica para a Argentina”, disse Javier Milei em seu primeiro discurso como presidente. (O Estado de S. Paulo)

Em seu primeiro discurso após a vitória, Milei exaltou a propriedade privada e fez um aceno à união. “Quero dizer a todos os argentinos e a todos os dirigentes políticos que todos aqueles que quiserem se somar à nova Argentina serão bem-vindos. Não importa de onde venham”, afirmou, em meio a apoiadores atônitos. (Folha de S. Paulo)

Aos 53 anos, Milei vai governar um país com previsão de recessão pela sexta vez em uma década, inflação anual de 142,7% em outubro, uma taxa crescente que levou mais de 40% da população à pobreza. Para reverter esse quadro e recolocar a Argentina no caminho do crescimento, o presidente eleito defende a adoção de reformas radicais, com base no fechamento do Banco Central da Argentina e a dolarização plena da economia do país – um plano visto como pouco factível, inviabilizado por limitações tanto legais quanto materiais, ante o quadro de escassez de dólares. (Valor Econômico)

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