A PetroChina Company Limited (PCI), controlada pela China National Petroleum Corporation (CNPC), acertou a compra de 5% em participação minoritária do capital social total da QatarEnergy LNG NFE (QELNGI). A transação, que não teve valor divulgado até este momento, foi aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), sem restrições.
Conforme informações apresentadas pelas companhias à autarquia, a operação está relacionada ao plano da QatarEnergy de aumentar sua produção total de gás natural no Qatar, por meio do desenvolvimento do projeto de gás natural liquefeito (GNL) do Campo Norte-Leste, situado na cidade industrial de Ras Laffan, no estado do Qatar.
Além da Europa, a Ásia e a China receberão parte substancial da nova produção de GNL da companhia. Com a operação, a QatarEnergy busca expandir sua parceria com a CNPC para abranger tanto a produção, quanto a retirada de GNL.
Por sua vez, a China National Petroleum Corporation tem focado na inclusão de fontes de energia limpa e renovável em seu portfólio global e vê na aquisição uma oportunidade de acessar um dos principais polo de produção de GNL.
As empresas informaram ao Conselho que a operação está sujeita às aprovações governamentais e regulatórias que incluem a aprovação regulatória da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reformas e do Ministério de Comércio da República Popular da China; e, se houver, todas as autorizações e aprovações regulatórias exigidas pelas autoridades regulatórias do Qatar antes da assinatura do contrato.
Geração Solar
O Conselho também aprovou, sem restrições, a aquisição de ativos de titularidade da Riacho Energias Renováveis pela Eléctron Power Geração e Comercializadora de Energia. O valor da operação não foi divulgado até o momento.
A operação engloba cessão dos direitos sobre imóvel e dois projetos de geração solar, localizados no município de buritizeiro, Minas Gerais. Segundo informações das empresas apresentadas ao Cade, os empreendimentos estão na fase greenfield, porém já receberam a outorga da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
No processo, a Eléctron Power afirma que a operação deve ampliar seu parque de energia fotovoltaica. Já a Riacho Energias destacou que a comercialização de ativos proporcionará a geração de recursos e liquidez para o desenvolvimento de novos projetos greenfield solar.