O Valor Econômico informa que a Eletrobras assinou, ontem (4/12), contrato com a Infraestrutura Brasil Holding XX para venda de 49% no capital social das Sociedades de Propósito Específico (SPEs) Chapada do Piauí I e Chapada do Piauí II. A Infraestrutura Brasil Holding XX pertence a fundos controlados pela Pátria Investimentos.
A participação nesses ativos era de R$ 222 milhões ao final do terceiro trimestre de 2023, sendo que em 2022, eles geraram um prejuízo por equivalência patrimonial de R$ 9,8 milhões. Os demais aspectos da transação estão cobertos por cláusulas de confidencialidade.
Serena Energia inicia operações de projeto eólico nos Estados Unidos
A Serena Energia (antiga Omega Energia) informou que iniciou as operações do projeto eólico Goodnight 1 no Texas, Estados Unidos. Esse é o primeiro empreendimento da companhia no Ercot, o maior mercado de energia dos Estados Unidos, e possui capacidade instalada de 265,5 mega-watt (MW).
O projeto recebeu investimento de aproximadamente US$ 300 milhões. A companhia espera realizar possíveis expansões nos próximos anos diante do crescimento esperado para a demanda de energia renovável nos EUA. (Valor Econômico)
Jirau prevê primeiro lucro após acumular 10 anos de prejuízo
Depois de dez anos acumulando prejuízos de R$ 2,6 bilhões, a hidrelétrica Jirau, no rio Madeira, prevê lucro de R$ 25 milhões em 2023, informa o Valor Econômico.
De acordo com a reportagem, uma série de fatores impediu que Jirau fosse um empreendimento rentável, como investimento para a construção de R$ 20 bilhões, custo do sistema de transmissão que supera R$ 1,2 bilhão por ano, sucessivas crises hídricas que afetaram as empresas do Sistema Interligado Nacional (SIN). A construção da usina foi alvo de pesadas críticas de ambientalistas.
Soma-se que na época da construção, a usina sofreu atrasos em sua motorização por conta de vandalismo que ocorreram no canteiro de obras. De acordo com o presidente da empresa, Edson Silva, os dez anos de operação marcam um ponto de inflexão em que a empresa entrega resultados positivos, mas o lucro ainda é insuficiente para remunerar os aportes feitos pelos acionistas: Engie (40%), Eletrobras Eletrosul (20%), Eletrobras Chesf (20%) e Mitsui (20%).
Brasil e Alemanha assinam acordos em áreas como energia e inovação
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o primeiro-ministro alemão, Olaf Scholz, assinaram, ontem (4/12), uma declaração conjunta de intenções durante a 2ª Reunião de Consultas Intergovernamentais de Alto Nível, em Berlim, na Alemanha.
O documento engloba instrumentos de cooperação em áreas como meio ambiente e mudança do clima, agricultura, bioeconomia, energia, saúde, ciência, tecnologia e inovação, desenvolvimento global, integridade da informação e combate à desinformação.
Em declaração à imprensa após o encontro, Lula destacou a amplitude dos atos. “Adotamos a parceria para uma transformação ecológica e socialmente justa. Vamos reforçar a robusta cooperação na área ambiental que inclui o Fundo Amazônia e muitos outros projetos. Queremos atuar juntos na promoção da industrialização verde, agricultura de baixo carbono e da bioeconomia”, afirmou.
O chanceler Olaf Scholz endossou a disposição dos dois países em lutar em prol da sustentabilidade e da descarbonização das indústrias. Segundo Scholz, a Alemanha vai lançar projetos para contribuir com a meta brasileira de alcançar o desmatamento zero até 2030. (Agência Brasil)
Velocidade de afundamento de solo em mina volta a aumentar
Depois de dias em queda, novo balanço da Defesa Civil de Maceió mostra que a velocidade de afundamento de mina da Braskem na cidade voltou a subir. Segundo o órgão, a região cai agora 0,26 cm por hora — 0,01 a mais que o registrado no relatório divulgado na manhã de ontem (4/12). O ritmo vinha desacelerando desde o dia 21 de novembro, mas a região já afundou 1,8 metro.
De acordo com a Braskem, em nota enviada ao jornal O Globo, outras três minas estão com os trabalhos em andamento e uma está “pressurizada, indicando não ser mais necessário o preenchimento com areia. Além dessas, em outras cinco cavidades foi confirmado o status de autopreenchimento”. O plano, que está 70% concluído de acordo com a empresa, deve ser concluído em meados de 2025.
Braskem cancela participação na COP 28 por agravamento da crise em Maceió
A petroquímica Braskem cancelou sua participação na COP28, a Conferência do Clima da ONU, citando, para explicar o cancelamento, o “agravamento da crise de Maceió”. Alguns bairros estão sob risco de desabamento devido à possibilidade de colapso em uma das minas de extração de sal-gema que a empresa tem sob a capital alagoana.]
“Nos últimos dias, diante do agravamento da crise de Maceió, a Braskem achou melhor cancelar sua participação em painéis (da COP) para evitar que o assunto sobrepujasse quaisquer outras discussões técnicas, dificultando eventuais contribuições que a empresa pudesse oferecer”, disse a companhia em nota. (Folha de S. Paulo – com informações da agência de notícias Reuters)
PANORAMA DA MÍDIA
O Globo: Alta de pedidos de recuperação judicial cria “mercado da crise” no país. Americanas, Starbucks, Marisa, M.Officer são algumas da longa lista de empresas que entraram com pedido de recuperação judicial este ano. Entre janeiro e outubro, segundo a Serasa Experian, foram 1.128 companhias no país a pedir proteção contra credores. O número já supera todos os 833 pedidos registrados no ano passado.
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Folha de S. Paulo: SP busca aval de estados a renegociação de dívidas. O governo paulista espera o aval de outros estados para colocar em prática a maior parte do programa de recuperação da dívida ativa Acordo Paulista. A perspectiva é arrecadar R$ 4,4 bilhões nos próximos três anos – em 2022, essa arrecadação somou apenas R$ 186 milhões.
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Valor Econômico: Benefícios solicitados ao INSS têm salto e superam marca de 1 milhão por mês. O INSS analisa vários fatores que têm contribuído para a alta recente dos requerimentos. Segundo o presidente do órgão, Alessandro Stefanutto, ainda não é possível explicar com precisão os motivos do aumento, mas diversas hipóteses são avaliadas. Uma delas é o empobrecimento de parte da população e o crescente número de pessoas que ficaram sem acesso a políticas públicas até 2022, o que pode ter levado à busca pelo benefício previdenciário, diz ele.
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O Estado de S. Paulo: Litoral concentra lista de localidades mais violentas de São Paulo. Peruíbe, Caraguatatuba, Mongaguá e Ubatuba estão entre os cinco municípios com os maiores índices de crimes praticados com violência, tendência que tem se repetido nos últimos anos na região.