Combustíveis

CNPE vai analisar emissões de metano da indústria de óleo e gás, anuncia ministro

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou que vai propor para a aprovação do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), uma regulamentação de emissões de metano para a indústria do petróleo e gás natural, até o final de 2024.

Brasília (DF), 17/03/2023 – O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente, Geraldo Alckmin, e o ministro da Casa Civil, Rui Costa, durante a 1ª Reunião Extraordinária do Conselho Nacional de Política Energética – CNPE.
Brasília (DF), 17/03/2023 – O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente, Geraldo Alckmin, e o ministro da Casa Civil, Rui Costa, durante a 1ª Reunião Extraordinária do Conselho Nacional de Política Energética – CNPE.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou que vai propor para a aprovação do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), uma regulamentação de emissões de metano para a indústria do petróleo e gás natural, até o final de 2024.

“Mesmo com as emissões de metano pelo setor de energia no Brasil serem muito reduzidas, estamos dando um passo decisivo no dia de hoje. Estamos diante de mais uma importante iniciativa para redução e mitigação das emissões de metano pela indústria do petróleo. É o Brasil na liderança da mitigação da crise climática global, no protagonismo da transição energética justa, inclusiva, com respeito ao meio ambiente e gerando frutos para a salvaguarda do planeta”, disse o ministro durante a reunião ministerial sobre o Global Methane Pledge na COP 28, em Dubai.

De acordo com Silveira, com o aval do CNPE, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) deve concluir a regulamentação até o final de 2025. Além disso, o ministro anunciou que o Brasil aderiu ao Compromisso Global do Metano -“Global Methane Pledge”, com metas de redução das emissões de metano até 2030.

Aumento de margem 

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O ministério também sugeriu aumentar a margem de mistura obrigatória de biodiesel no diesel, saindo dos atuais 6% a 15% para entre 10% e 25%. “É possível que a gente chegue até 25% [de biodiesel] na mistura com o tempo, dependente de decisão do Conselho Nacional de Política Energética”, afirmou Silveira.