MegaExpresso

ONS, CCEE e EPE divulgam projeções de carga para o período de 2024 a 2028 – Edição do Dia

O Operador Nacional do Setor Elétrico (ONS), a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) divulgaram, ontem (5/12), as previsões de carga para o Planejamento Anual da Operação Energética – PLAN 2024-2028.

A perspectiva é de uma expansão média de 3,2% na demanda de carga do Sistema Interligado Nacional (SIN) ao longo do período. Para 2024, o aumento previsto é de 3,5%, atingindo 78.447 MW médios, e em 2028 a carga chegaria a 89.023 MW médios. Os dados consideram a micro e mini geração distribuída e também a integração de Roraima ao SIN em outubro de 2025.

A confirmação dos cenários de médio prazo está ligada à comprovação de algumas premissas como: um cenário macroeconômico estável, dando maior confiança aos agentes e criando um ambiente propício ao crescimento econômico e da renda; o impulso adicional à atividade provocado por investimentos em infraestrutura; e a possibilidade de que a aprovação da reforma tributária promova impactos positivos na produtividade da economia, ainda que isso ocorra de forma menos intensa no horizonte de tempo do PLAN.

Para 2023, os estudos consideram que o fechamento da carga no ano deve ser de 75.791 MW médios, de acordo com os dados verificados até novembro/23 e as previsões divulgadas na 1ª revisão semanal do programa mensal da operação eletroenergética (PMO) de dezembro/23. (Fonte: ONS)

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE Minuto Mega Minuto Mega

Brasil adere à Aliança Global de Eólicas Offshore

Brasil oficializou, ontem (5/12), sua adesão à Aliança Global de Eólicas Offshore (Gowa, na sigla em inglês)), informou o Ministério de Minas e Energia (MME). O ingresso no grupo foi formalizado durante a reunião ministerial da Gowa, em Dubai, nos Emirados Árabes, ainda como parte dos compromissos oficiais na COP28, a Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (ONU).

Na ocasião, a aliança também passou a contar com as participações da União Europeia, do Panamá e do Estado da Califórnia (EUA). A geração eólica em plataformas marítimas (offshore) ainda é um potencial inexplorado no país. O Brasil ainda não aprovou leis para regular essa atividade econômica. (Valor Econômico)

Engie propõe extensão de concessões de hidrelétricas para compensar perdas com subsídios

Em entrevista ao Valor Econômico, o presidente do conselho de administração das Engie, Maurício Bähr, e o CEO da Engie Brasil Energia, Eduardo Sattamini, defenderam a extensão das concessões das hidrelétricas como forma de fazer o reequilíbrio econômico-financeiro e compensar as perdas da empresa causadas pelos subsídios concedidos a fontes renováveis, como a geração solar distribuída e a energia eólica.

Os executivos classificam como “distorção regulatória” os benefícios dados a fontes renováveis, pois isso gerou uma competição desigual, impactando a rentabilidade das hidrelétricas. Em determinadas situações, essa energia nova tornou-se mais barata do que aquela gerada por usinas já amortizadas, deslocando-a comercialmente e contribuindo para o incremento da oferta total.

Alesp vota privatização da Sabesp nesta quarta-feira

Os deputados estaduais paulistas devem votar nesta quarta-feira (6/12) a privatização da Companhia de Saneamento Básico de SP (Sabesp), projeto do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Há um mês e meio, quando o projeto chegou à Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), a base governista contava até 60 votos favoráveis dos 94 deputados da Casa, nas expectativas mais otimistas. Já nesta reta final, porém, o próprio governo estima em 50 votos, apenas dois a mais do que o mínimo de 48 necessários para a proposta ser aprovada. (Folha de S. Paulo)

Novembro bate recorde de calor para o mês

O mês passado foi o novembro mais quente já registrado na Terra, segundo o sistema Copernicus Climate Change. O planeta caminha, em meio à crise climática, para ter 2023 como o ano mais quente da história, aponta o observatório europeu.

Os demais meses de 2023 também se encontram, no mínimo, entre os dez mais quentes — sempre em relação ao mesmo período em outros anos. Segundo o Copernicus, a temperatura média da superfície em novembro foi de 14,22°C, cerca de 0,85°C acima da média do período de 1991 a 2020. O valor é 0.32°C acima do recorde anterior para o mês, em 2020. (Folha de S. Paulo)

Braskem é excluída do índice de sustentabilidade da Bolsa por desastre em Maceió

A B3, Bolsa de Valores brasileira, anunciou ontem (5/12) a exclusão da petroquímica Braskem do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), em função do desastre ambiental causado pela empresa em Maceió. O ISE reúne reúne companhias com boas práticas ESG (sigla em inglês ambiental, social e governança corporativa). (Folha de S. Paulo)

PANORAMA DA MÍDIA

Valor Econômico: A economia brasileira mostrou desaceleração acentuada no ritmo de crescimento no terceiro trimestre, mas sem registrar queda. O PIB subiu 0,1% em relação ao trimestre anterior, número um pouco melhor que o recuo de 0,2% do consenso dos analistas. Pelo lado da demanda, o consumo das famílias e o setor externo, devido à alta das exportações, exibiram bom desempenho, enquanto o investimento levou um tombo. Pelo lado da oferta, serviços e indústria tiveram altas ainda razoáveis, ao passo que a agropecuária recuou com força, depois do salto no primeiro semestre.

**

Folha de S. Paulo: O resultado (do PIB) ficou acima da mediana das estimativas do mercado financeiro, que esperava contração de 0,3%, segundo a agência Bloomberg.

**

O Estado de S. Paulo: O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, mandou, ontem (5/12), a Assembleia Nacional aprovar uma lei para criar o Estado de Guiana Essequiba, nomeou um interventor e ordenou à estatal (de petróleo) PDVSA que distribua licenças para exploração de petróleo na região do Essequibo, que corresponde a 70% da Guiana.

**

O Globo: Brasil fica abaixo do básico em números, letras e ciência. A aprendizagem dos alunos mais ricos brasileiros caiu 13 pontos em Matemática, de acordo com o relatório do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) divulgado ontem (5/12). O desempenho passou de 438 para 425 entre 2018 e 2022. Já os mais pobres mantiveram o patamar de 348 entre as duas provas.