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Bolsa bate recorde, puxada por Petrobras, que já subiu 60% este ano – Edição do Dia

A Bolsa de Valores de São Paulo, a B3, bateu um novo recorde histórico ontem (19/12), pouco depois de a agência S&P elevar a classificação de risco do Brasil. Mas boa parte do bom desempenho do Ibovespa neste ano se deve à Petrobras, conforme informação do jornal O Globo.

Com o ano próximo do fim, as ações da estatal já acumulam ganhos superiores a 60%, sendo uma das principais responsáveis por sustentar a alta de mais de 20% do Ibovespa (o principal índice da B3) no ano. O ativo é um dos com maior peso no índice. Até o fechamento de ontem, o Ibovespa acumulava alta de 20,15% em 2023. Segundo cálculos da Economática, sem os papéis da petroleira, a alta teria sido de 11,52%.

S&P eleva nota de crédito do Brasil após aprovação da reforma tributária

A S&P Global elevou ontem (19/12) o rating de escala de longo prazo do Brasil de BB- para BB e manteve a perspectiva em estável. A elevação foi motivada pela aprovação da reforma tributária, que marca um progresso na questão fiscal nacional, segundo a classificadora. Agora, o país está dois degraus abaixo do grau de investimento, que foi perdido em 2015.

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Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo explica que a classificação de risco (rating) soberano, também chamada de nota de crédito, é a nota dada por instituições especializadas em análise de crédito, chamadas agências classificadoras de risco, a um país emissor de dívida.

Essas agências avaliam a capacidade e a disposição de um país em honrar, pontual e integralmente, os pagamentos de sua dívida — ou seja, se há chance de dar um calote. O grau de investimento é uma espécie de selo de bom pagador. A notícia é o principal destaque, hoje (20/12), na mídia

Lula participa de reunião do CNPE sobre mistura e importação de biodiesel

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou ontem (19/12), de reunião extraordinária do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), juntamente com o ministro Alexandre Silveira (Minas e Energia). Na pauta do encontro, o aumento do percentual de mistura do biodiesel no óleo diesel (que hoje é de 12%) e a autorização para importação do biocombustível a fim de cumprir essa cota. (Veja.com – seção Radar)

Rede de postos BR terá 15 unidades com tomadas para carros elétricos em rota de 2 mil quilômetros

A Vibra, dona da rede de postos de combustível com a marca Petrobras (BR), inaugura nesta quarta-feira (20/12), no Rio de Janeiro, mais um “eletroposto”, como são conhecidas as unidades que têm pontos de recarga para carros elétricos.

A estrutura será instalada no posto BR da Avenida Epitácio Pessoa, na Lagoa, zona sul da cidade. A carga total nos veículos deverá levar de 20 a 30 minutos, a um preço entre R$ 100 e R$ 225, variando conforme a capacidade da bateria do veículo, conforme informou a empresa.

O posto na Lagoa é um dos oito eletropostos que serão inaugurados pela Vibra até o fim deste mês, em cidades do Rio, Espírito Santo, Minas e Bahia. Serão 15 postos do tipo até o fim deste ano. A eletrificação faz parte de uma estratégia de investir na formação de uma “rede de recarga elétrica rodoviária”. Os 15 postos vão cobrir 2 mil quilômetros pelas estradas do país. (O Globo)

Kássio manda governo Lula e Eletrobras negociarem poder de voto da União na empresa

O ministro Kassio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), enviou ontem (19/12) para conciliação o processo no qual o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pede que a corte declare inconstitucional parte da lei de desestatização da Eletrobras para que a União tenha voto proporcional à sua participação societária na empresa. Relator do processo, Kassio deu um prazo de 90 dias para que a União e a Eletrobras cheguem a um acordo a respeito da disputa. (Folha de S. Paulo)

Secretaria do Ministério da Justiça abre processo contra distribuidoras da Enel em SP e RJ

A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) do Ministério da Justiça e Segurança Pública iniciou processo administrativo sancionador contra a Enel São Paulo e Enel Rio de Janeiro por falhas no fornecimento de energia elétrica e suposta infração ao Código de Defesa do Consumidor, devido aos apagões causados por fortes chuvas em novembro. Caso sejam condenadas, as distribuidoras da empresa italiana serão multadas em valores que podem chegar a R$ 13 milhões.

O processo foi aberto pelo Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor, que integra a Senacon, conforme Despacho 1.574/23, publicado na edição de terça-feira (19) do “Diário Oficial da União”. Wadih Damous, secretário nacional do Consumidor, disse que o processo sancionador teve início depois que o órgão contatou a Enel após os incidentes, em busca de esclarecimentos sobre os problemas para restabelecer o fornecimento aos consumidores. (Valor Econômico)

Equinor contrata Azevedo & Travassos para duto de R$ 500 milhões

O Valor Econômico informa que A Azevedo & Travassos (A&T), empresa de engenharia especializada em construção pesada, firmou acordo com a Equinor para a construção de um gasoduto terrestre de 4,5 quilômetros de extensão, que vai conectar as instalações de gás do bloco BM-C-33, na Bacia de Campos, à malha da NTS, em Macaé (RJ).

O contrato, de R$ 500 milhões, viabilizará o escoamento em terra, da produção de gás natural do bloco, denominado Projeto Raia, que será operado pela empresa norueguesa em parceria com a Repsol Sinopec e com a Petrobras.

PANORAMA DA MÍDIA

A elevação da nota de crédito do Brasil, ontem (19/12), pela agência de classificação de risco S&P, é o principal destaque, hoje (20/12), na mídia.

A S&P elevou a nota de crédito do Brasil de ‘BB-‘ para ‘BB’, com perspectiva estável, decisão que teve a aprovação da reforma tributária como fator determinante. Em comunicado, a S&P exaltou pontos positivos da mudança do sistema de impostos. (Valor Econômico)

“Apesar da implementação gradual, a reforma representa uma revisão significativa do sistema tributário e deve se traduzir em ganhos de produtividade no longo prazo”, afirmou a agência. O comunicado ressalta ainda que “a perspectiva estável reflete a nossa expectativa de que o país realizará progressos lentos na resolução dos desequilíbrios fiscais e tem perspectivas econômicas ainda fracas, o que pode ser equilibrado por uma posição externa forte e uma política monetária restritiva que está ajudando a fazer a inflação voltar para a meta.” (O Globo)

A elevação da nota de crédito do Brasil pela S&P Global, nesta terça-feira (19/12), “coroa” um ano no qual a percepção de risco sobre a agenda econômica do governo Lula foi reduzida, o crescimento econômico surpreendeu positivamente e a reforma tributária foi aprovada, mas a lição de casa a ser feita nos próximos anos ainda é dura. A avaliação é do economista e sócio da consultoria Tendências, Silvio Campos Neto. (O Estado de S. Paulo)

O Tesouro emitiu nota na qual afirmou que o país “está no caminho certo”. O ministro Fernando Haddad (Fazenda) disse que o Brasil já deveria estar em grau de investimento. Ao elevar o rating, a agência apresentou em relatório pontos a favor da mudança e fez alertas. “Uma reforma tributária recentemente aprovada no Brasil amplia o histórico de implementação de políticas pragmáticas do país nos últimos sete anos”, disse a S&P. (Folha de S. Paulo)