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Eletrobras avalia hoje (29), em assembleia, a incorporação de Furnas – Edição do Dia

O Valor Econômico informa que os acionistas da Eletrobras votam nesta sexta-feira (29/12) sobre a incorporação da subsidiária Furnas. A companhia de geração, transmissão e comercialização pode ser extinta como empresa caso a Assembleia Geral Extraordinária (AGE) da ex-estatal aprove a proposta. A reunião on-line está marcada para às 14h.

Para a Eletrobras, privatizada em 2022, a incorporação pode significar redução de custos e uma forma de executar uma administração mais racional. Em contrapartida, pode significar mais esforços para a gestão de numerosos ativos.

O laudo de avaliação elaborado para a operação aponta um patrimônio líquido de Furnas de R$ 45,786 bilhões. A subsidiária, criada em 1957 por Juscelino Kubitscheck antes mesmo da criação da Eletrobras, reúne 43,8 GW de capacidade instalada de geração. Na transmissão, é dona de 73,4 mil km de extensão de linhas, entre as quais a que conecta a hidrelétrica binacional de Itaipu ao sistema elétrico nacional.

Conteúdo produzido pela CCEE em parceria com a MegaWhat esclarece dúvidas sobre o mercado livre

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Ao longo de 2023, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) disponibilizou informações e dados sobre a abertura de mercado, para dar mais transparência às empresas com interesse em migrar do mercado regulado para o livre.

Em comunicado publicado em seu site, a CCEE ressalta que estimular novos negócios em energia é um dos temas estratégicos da organização e incentivar o uso de soluções tecnológicas que potencializem o mercado livre foi pauta de eventos e interações em 2023. Com base em dúvidas e questionamentos apresentados, a CCEE, em parceria com a MegaWhat, preparou um roteiro de perguntas e respostas mais frequentes, com as principais explicações.

O documento foi dividido em três blocos gerais: o que é o mercado livre de energia, a vez do consumidor e como a tecnologia pode ajudar esse mercado. Acesse aqui para ter acesso ao documento completo.

Nova versão de plano da Light é dúvida entre credores

Reportagem do Valor Econômico indica que a nova proposta para quitação de débitos da Light, caso se confirme, ainda é dúvida entre credores da companhia, de acordo com fontes que acompanham o tema. Após o primeiro plano de recuperação judicial apresentado em julho ter sido rejeitado, uma nova versão para reestruturar a dívida da empresa, de R$ 11 bilhões, propõe converter 40% dos débitos em ações, conforme antecipou o Valor em 26 de dezembro.

Os credores que aceitarem essa nova proposta receberão os 60% restantes (o valor não convertido em ações), com correção pelo IPCA mais 4% ao ano, ao longo de oito anos. Inicialmente, a companhia havia oferecido a possibilidade de os credores converterem 100% dos créditos em ações da Light S.A.

Novembro registra produção recorde de óleo e gás no Brasil

A produção nacional de petróleo e gás natural voltou a bater recorde mensal em novembro, segundo boletim da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), divulgado ontem (28/12).

O mês registrou um volume de 3,678 milhões de barris por dia (MMbbl/d) de petróleo, um crescimento de 3,8% na comparação com o mês anterior e de 18,8% em relação a novembro do ano passado. Já a produção de gás natural foi de 162,12 milhões de metros cúbicos por dia (MMm³/d), um aumento de 6,3% frente a outubro de 2023 e de 15,5% na comparação com novembro de 2022. (Agência EPBR)

IPCA-15: Gasolina subiu 11% em 2023 e é a segunda maior pressão da inflação no ano

O preço da gasolina subiu 11,10% em 2023, conforme o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo -15 (IPCA-15), a prévia da inflação oficial. A alta de 11,10% foi a mais intensa desde 2021 (49,59%) e ocorre após a deflação de 25,46% em 2022, ano marcado pela redução dos impostos para o combustível.

Com este desempenho, a gasolina foi a segunda maior pressão para a alta do IPCA-15 em 2023. Seu impacto foi de 0,52 ponto percentual da taxa de 4,72% do IPCA-15 acumulado no ano, ou uma 11% da variação, mostram os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (28). O item com maior impacto foi o emplacamento e licença, com alta de 21,37% e influência de 0,54 ponto percentual.

A gasolina foi o único entre os quatro combustíveis acompanhados pelo IBGE a registrar alta de preços em 2023. O etanol caiu 7,15% no ano, enquanto o diesel teve queda de 8,51% e o gás veicular, de 7,92%. Por causa do peso maior da gasolina, na média os preços de combustíveis subiram 7,67% em 2023. (Valor Econômico)

Engie vende 15% de participação na TAG para fundo canadense CDPQ por R$ 3,1 bilhões

A Engie Brasil Energia anunciou a venda de 15% de sua participação na Transportadora Associada de Gás (TAG) para o fundo canadense Caisse de Dépôt et Placement du Québec (CDPQ) por R$ 3,1 bilhões.

Nesse novo acordo, a Engie S.A. mantém uma participação de 32,5%, enquanto a Engie Brasil fica 17,5%, e a CDPQ assume os 50% restantes, explica o Valor Econômico. O controle da empresa passa a ser compartilhado entre as duas companhias.

Com 11 estações de compressão de gás, 14 pontos de recebimento e 90 pontos de entrega, a TAG foi vendida pela Petrobras em 2019 e possui a maior rede de transporte de gás natural do Brasil, com 4.500 quilômetros de gasodutos que percorrem 10 estados e quase 200 municípios. A empresa abastece dez distribuidoras de gás, três refinarias, oito termelétricas e duas unidades de fertilizantes.

EPE e IEA publicam o Atlas da Eficiência Energética Brasil 2023

O Atlas da Eficiência Energética Brasil 2023 tem por objetivo principal o monitoramento do progresso do setor, por meio de uma análise de indicadores, com dados até o ano de 2022. A edição deste ano traz um capítulo especial com análise comparativa internacional do setor residencial no Brasil, resultado da cooperação entre a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e a Agência Internacional de Energia (IEA), com enfoque no consumo de energia por uso final e por classe de renda. (Fonte: EPE)

Milei propõe mercado de petróleo livre para alavancar produção em Vaca Muerta

Reportagem da agência Bloomberg destaca que o presidente argentino Javier Milei está buscando extinguir décadas de intervenção do governo na indústria petrolífera do país, desvinculando as exportações de petróleo bruto e deixando os preços dos combustíveis locais à mercê das forças de mercado.

Milei incluiu essas medidas em uma legislação abrangente que enviou ao congresso na quarta-feira (27/12), o último movimento desde que o presidente assumiu o cargo em 10 de dezembro com a missão de desregulamentar a economia altamente controlada da Argentina. Embora seu projeto de lei tenha consequências de longo alcance para uma série de indústrias, ele possui um capítulo que aborda especificamente o petróleo.

As disposições do livre mercado em seu projeto de lei buscam substituir regras da década de 1960 que priorizam garantir suprimentos de combustíveis acessíveis internamente. Essas regras, que dão às refinarias o direito de preferência sobre cargas de exportação e permitem ao governo interferir nos preços do petróleo bruto e da gasolina, nos últimos anos têm impedido o desenvolvimento do vasto campo de xisto conhecido como Vaca Muerta.

De acordo com a proposta de Milei, as vendas para o exterior “serão livres” e “o poder executivo não poderá intervir ou fixar preços no mercado doméstico”.

PANORAMA DA MÍDIA

Valor Econômico: A taxa de crescimento da economia brasileira deve cair quase à metade entre 2023 e 2024. A mediana de 85 projeções de consultorias e instituições financeiras coletadas pelo Valor indica que o PIB crescerá 3% neste ano, mas o ritmo deve ser menor – 1,6% – em 2024. As estimativas de crescimento para o ano que vem vão de 1% a 2,5%.

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou ontem (28/12) que o governo editará uma medida provisória até o fim deste ano com três iniciativas para recuperar receitas perdidas com renúncias tributárias e com o pagamento de créditos judiciais. O texto que será encaminhado ao Congresso ainda não foi apresentado. Na mais importante das iniciativas, o governo decidiu revogar a lei que havia prorrogado a desoneração da folha de pagamentos para 17 setores econômicos. Em vez disso, as empresas terão desconto na tributação referente ao primeiro salário mínimo pago aos seus funcionários. A notícia é o principal destaque da edição desta sexta-feira (29/12) nos jornais O Globo, O Estado de S. Paulo e Folha de S. Paulo.