O presidente da Argentina, Javier Milei, revisou o projeto da “Ley Omnibus”, enviado em dezembro ao Congresso e que propunha a privatização de 41 empresas estatais. Entre as mudanças, a petroleira estatal YPF foi retirada da lista de empresas que poderiam ser privatizadas.
Também foi revista a proposta para a Nucleoeléctrica, que opera três centrais de energia nuclear e comercializa a energia no mercado livre local. Agora, a ideia é que a empresa seja privatizada parcialmente, com o controle mantido pelo Estado. Esquema semelhante foi proposto para o Banco Nación e para a Arsat, de telecomunicações.
Outras empresas do setor de energia, como Yacimientos Carbonísferos Fiscales (YCF), de carvão mineral e Energía Argentina S.A. (Enarsa), que executa obras de infraestrutura para energia, atua na geração hídrica e térmica no país e na regaseificação de gás natural liquefeito (GNL), continuam na lista de empresas que poderão ser inteiramente privatizadas.
A nova proposta foi enviada ao Congresso argentino nesta segunda-feira, 22 de janeiro. Segundo a mídia local, as mudanças ocorreram após negociações com os parlamentares, para facilitar a aprovação do texto.