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Geração de energia da Eneva cresce no 4T23 com despacho térmico e complexo solar

A geração total de energia bruta da Eneva foi de 2.379 GWh no quarto trimestre de 2023, 278 GWh a mais que no mesmo período do ano anterior. Segundo a empresa, o incremento se deu num cenário de temperaturas mais altas e maior despacho térmico de energia para o Sistema Interligado Nacional, somada à operação comercial de 100% no complexo solar Futura I.

Geração de energia da Eneva cresce no 4T23 com despacho térmico e complexo solar

A geração total de energia bruta da Eneva foi de 2.379 GWh no quarto trimestre de 2023, 278 GWh a mais que no mesmo período do ano anterior. Segundo a empresa, o incremento se deu num cenário de temperaturas mais altas e maior despacho térmico de energia para o Sistema Interligado Nacional, somada à operação comercial de 100% no complexo solar Futura I.

Considerando o maior despacho térmico, de outubro a dezembro de 2023 ainda acionou a geração das suas termelétricas a carvão Pecém II e Itaqui (137 GWh – geração líquida) e por meio da UTE Fortaleza (76 GWh), usinas que não haviam sido acionadas no quarto trimestre de 2022.

A UTE Fortaleza, que teve sua geração direcionada para atendimento à demanda adicional do SIN conforme solicitado pelo Operador Nacional do Sistema (ONS) nos meses de novembro e dezembro de 2023, teve a antecipação do fim da vigência da outorga de autorização ao final de dezembro.

A operação comercial de 100% do Complexo Solar Futura 1 teve início ao final de maio de 2023. O complexo é composto pelas UFVs Futura 1 a 22 totalizando 692,4 MWac de capacidade instalada. A estabilização do complexo foi concluída ao final de outubro de 2023, quando o parque passou a contar com 100% de suas usinas operacionais.

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Como reflexo da trajetória crescente da geração do complexo, no 4T23 a geração líquida atingiu 466 GWh, um aumento de 174 GWh na comparação com o 3T23.

A empresa destacou que no início do 4T23 o complexo ainda se encontrava em estabilização tendo a geração neste trimestre, sido parcialmente afetada pelas restrições de operações implementadas pelo ONS tanto no contexto de escoamento de potência quanto no controle de frequência entre os subsistemas, com o objetivo de garantir confiabilidade elétrica do SIN.

“Estas medidas de restrições por parte do ONS vem sendo aplicadas recorrentemente desde o evento do corte automático de carga ocorrido no SIN em agosto/23, ainda que em menor escala do que o observado no 3T23”.